Sweet Home Europa
©Filipe Ferreira'Sweet home Europa' é uma das peças que vai poder ver neste dia
©Filipe Ferreira

Vamos lá celebrar o Dia Mundial do Teatro

Na terça-feira, dia 27 de Março, assinala-se o Dia Mundial do Teatro em vários teatros da cidade e arredores. Espectáculos, exposições, apresentações de livros, homenagens. E olhe que nem tudo acontece na terça-feira.

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Todos os anos é a mesma coisa: a 27 de Março vários teatros abrem portas em iniciativas de entrada livre, que pretendem aproximar os públicos e celebrar uma arte essencial na cultura de qualquer país. Sabendo que não vai conseguir a todas, damos-lhe algumas sugestões de actividades para celebrar o Dia Mundial do Teatro em Lisboa. 

Vamos lá celebrar o Dia Mundial do Teatro

  • Santa Maria Maior

O Dia Mundial do Teatro volta a ser, como já é costume no Teatro Nacional D. Maria II, de entrada gratuita.

As festividades arrancam às 15.00 com uma visita-guiada à exposição “Amélia”, que assinala os 120 anos do nascimento de Amélia Rey Colaço. Uma hora e meia depois pode ser visto o documentário Canção a meio, de Maria Remédio, feito a partir do espectáculo Montanha-Russa (de Inês Barahona e de Miguel Fragata, que tem a sua última récita neste mesmo dia às 21h, na Sala Garrett). Antes disso, às 18.00, há o lançamento dos livros Preparação pessoal do ator no seu processo criador de vivências das emoções (vol. I), da autoria de Konstantin Stanislávski e Biografia Sousa Bastos, de Paula Magalhães, com apresentação de Filipe La Feria.

A sala de cenografia também acolhe a última apresentação de Ex-zombies: uma conferência, de Alex Cassal. Por fim, às 21.30, na Sala Estúdio, Sweet home Europa, de João Pedro Mamede, despede-se da cena. Um dia em cheio, por certo. 

Terça-feira, 27 de Março. A partir das 15.00. A entrada é livre mediante o levantamento de bilhetes, na Bilheteira do D. Maria II, a partir das 14h. Limite de 2 bilhetes por pessoa, sujeito à lotação disponível. Para este dia, não se aceitam reservas de lugares.

  • Chiado
Teatro da Trindade
Teatro da Trindade

O Teatro da Trindade apresenta-se também, na fórmula entrada gratuita.

Às 15.00 vai poder ver (e levar os seus pequenos a ver) O Principezinho, encenação de Pedro Penim do clássico de Saint-Exupéry. Na Sala Estúdio, uma hora depois, há o ensaio aberto de Odisseia, na tradução de Frederico Lourenço e direcção artística de Teresa Sobral, que estará em cena de 31 de Março a 28 de Abril.

No Salão Nobre, às 18.00, há uma iniciativa dedicada ao prémio Concurso Inatel – Teatro Novos Textos, que pretende dar espaço a novos textos originais de teatro e que terá uma leitura do grande vencedor pelos actores Nélson Rodrigues e Sara Gonçalves.

Às 21.30, na Sala Eça, O Deus da Carnificina de Yasmina Reza, com encenação de Diogo Infante.

Terça-feira, 27 de Março. A partir das 15.00. Entrada livre mediante o levantamento de bilhetes, no próprio dia, a partir das 11h, na bilheteira do Teatro. Limite de 2 bilhetes por pessoa, sujeitos à lotação das salas. Neste dia, não se aceitam reservas.

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  • Carnide/Colégio Militar

A Junta de Freguesia de Carnide e o TC – Teatro Carnide antecipam o Dia Mundial do Teatro para sábado, dia 24 de Março, com uma homenagem ao actor João Ricardo, que morreu em Novembro de 2017. Às 17.00, no Largo das Pimenteiras, dá-se a inauguração de uma escultura do artista plástico Luís Sousa. É uma cadeira, símbolo das iniciativas do Dia Mundial do Teatro pela Junta de Freguesia de Carnide, uma ideia do próprio João Ricardo. Uma hora depois inaugura a exposição “João Ricardo – Homenagem”, na Galeria Bento Martins.

No TC, às 19.00 e às 21.30, há a reposição de Dragão Cor de Framboesa, espectáculo infanto-juvenil encenador por João Ricardo em 1994.

Sábado, 24 de Março. Devido à lotação da sala, é imprescindível reserva prévia de bilhetes para um dos seguintes contactos – T. 217 121 330 ou anossajunta@jf-carnide.pt. Bilhetes: 8€.

  • Noite
  • Castelo de São Jorge

O Chapitô é mais um dos lugares que assinala o Dia Mundial do Teatro. Este no dito dia, com a iniciativa O Teatro Vem ao Circo!, a partir das 22.00, onde o circo invade o teatro e o teatro contamina o circo.

Ao mesmo tempo, e numa tradição antiga do Chapitô, Miguel Thiré e Helena Laureano lêem uma das mensagens do Dia Mundial do Teatro, de Simon McBurney (actor e escritor inglês). 

Terça-feira, 27 de Março. 22.00. Entrada livre.

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  • Campolide

No Teatro Aberto a coisa arranca às 21.30 com um debate moderado pelo jornalista Tiago Palma e que sentará na mesma mesa Cristina Carvalhal, Marta Dias e Rui Francisco. A que se seguirá o visionamento de Descobrir, documentário de Eduardo Breda a meias com João Lourenço. 

Terça-feira, 27 de Março. 21.30. Entrada livre.

6. Artistas Unidos

A companhia de Jorge Silva Melo é outra que opta por antecipar as celebrações do Dia Mundial do Teatro. Segunda-feira, às 18.30, na Biblioteca da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, apresenta-se o livro Jorge Gonçalves, 20 Anos de Trabalhos – Fotografia, Artistas Unidos, isto é, um objecto onde o fotógrafo de serviço dos Artistas Unidos reúne todo o trabalho desenvolvido com os espectáculos da companhia. Memória, sobretudo memória, numa apresentação feito por Maria João Luís e Jorge Silva Melo.

Segunda-feira, 26 de Março. Biblioteca da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Av. de António José de Almeida 42. 18.30. Entrada livre.

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  • Santos
Teatro A Barraca
Teatro A Barraca

Erêndira, Sim Avó, último espectáculo d’A Barraca, com encenação de Rita Lello, é uma obra de Gabriel García Márquez. E é precisamente esse astro da literatura que A Barraca decide homenagear no Dia Mundial do Teatro. Às 21.30 há uma récita da mesma, à qual se vai seguir um concerto ibero-americano de Los Pájaros Perdidos de Mariana Abrunheiro e Walter Hidalgo.

Espaço ainda para um momento de tango com orientação do professor argentino Alejandro Laguna. Tudo para nos aproximarmos dessa américa latina de García Márquez. Aliás, é A Barraca que diz: “Um copo por Gabo. Tequila, rum, mescal (...) tragam a vossa garrafinha para bebermos todos juntos”. Tudo com entrada livre.

Terça-feira, 27 de Março. 21.00. Entrada livre, sujeita à lotação da sala. Confirme a sua presença: 213 965 360 ou bilheteira@abarraca.com.

8. Companhia Mascarenhas-Martins

No Montijo, a Mascarenhas-Martins, dirigida por Maria Mascarenhas e Levi Martins, celebra o Dia Mundial do Teatro desde que existe, em 2016. Fá-lo sempre com leituras encenadas das mensagens comemorativas da efeméride, que são feitas por cinco autores distintos, dos cinco continentes. Numa iniciativa partilhada com a Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro, onde decorrerá a coisa, a Mascarenhas-Martins passa a bola a um dos seus elementos, André Reis, que por norma se ocupa da composição sonora do colectivo.

A interpretação é de João Jacinto e o espaço cénico é, como de costume, de Adelino Lourenço. E as mensagens são dos seguintes autores: Ram Gopal Bajaj (Índia), Maya Zbib (Líbano), Simon McBurney (Reino Unido), Sabina Berman (México) e Wèrê Wèrê Liking (Costa do Marfim). 

Terça-feira, 27 de Março. Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro, Av. Dom João IV, 14, Montijo. 21.30. Entrada livre. 

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  • Grande Lisboa

Pois claro, também em Almada, como é hábito, o Dia Mundial do Teatro merece atenção da Companhia de Teatro de Almada.

O Teatro Municipal Joaquim Benite acolhe um rodeo de iniciativas que arrancam às 19.00. A essa hora dá-se o lançamento do quarto volume da colecção O Sentido dos Mestres (obra que todos os anos é construída no Festival de Almada sob a orientação de uma série de workshops e masterclasses com um criador escolhido pela direcção do Festival), com a norueguesa Juni Dahr.

Às 21.00, no Foyer e na Livraria, inaugura a segunda parte da exposição “CTA: 40 anos em Almada”.

À mesma hora, na Sala Experimental, o Teatro do Eléctrico, com encenação de Ricardo Neves-Neves volta a A Noite da Dona Luciana, do argentino Copi.

Uma hora depois, no Café-Concerto do TMJB vai poder ver Lições de Dança… uma adaptação de João Lagarto do romance de Bohumil Hrabal.

Terça-feira, 27 de Março. 19.00. Entrada livre. O levantamento dos bilhetes para os espectáculos (máx. 2 por espectador) efectua-se na bilheteira do Teatro, no próprio dia, a partir das 14h30.

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O reportório contemporâneo domina a programação teatral para este mês na capital. E quando se fala de teatro contemporâneo fala-se em obras de autores, digamos, já testados. Contudo também se fala de novos textos, mais ou menos acabados de escrever e postos em cena por autores portugueses, o que é mais raro. Aqui vão 10 exemplos.

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