praia de Benagil
Fotografia: Francisco Santos
Fotografia: Francisco Santos

As melhores praias no Algarve para este Verão

De Odeceixe a Vila Real de Santo António, estas são as melhores praias no Algarve para este Verão.

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De Odeceixe a Vila Real de Santo António, só não encontra uma praia a seu gosto se não quiser. Percorremos a costa algarvia e damos-lhe as coordenadas para mergulhar nas águas mais límpidas e pisar os areais mais dourados. Sem tropeçar em ninguém. Imagine as férias como uma folha em branco onde vai escrever com as mãos – e com os pés. Foi mais ou menos o que fizemos para lhe escrever este roteiro de praias. Desertas ou apinhadas mas quase sempre paradisíacas, pusemos os pezinhos na areia e elegemos as melhores praias no Algarve para este Verão.

Recomendado: Guia de praias de Portugal, de norte a sul

As melhores praias no Algarve para este Verão

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É a praia mais setentrional do Algarve (quer isto dizer que está ali na fronteira com a Costa Alentejana). É banhada, de um lado, pela ribeira de Odeceixe, boa para levar os miúdos, e, do outro, pelo mar, que é costume andar revolto – ao nível das ondas, para surfistas é incrível. Já teve um lugarzinho na lista das sete maravilhas de Portugal, em 2012.

COMO CHEGAR: Fácil, fácil: quem vem de norte pela EN120 (Odemira-Aljezur), logo à saída da ponte sobre a ribeira de Seixe e já do lado algarvio, vira à direita. 3 km depois encontra a praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Ao lado, há uma praia mais discreta: a das Adegas. Discreta apenas na localização: está na nossa lista de praias naturistas em Portugal.

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Apesar do nome, em pleno Agosto tem poucos homens. É selvagem e fica perto da localidade de Rogil – onde existe o famoso pão do Rogil. Levar sandes é boa ideia – afinal ainda são duas centenas de lances de escadas em madeira até chegar lá abaixo. A praia é resguardada do vento, graças às arribas de xisto. Ampla, é ideal para quem prefere sossego e é amante da natureza. Nos rochedos no mar, se for cedo e a maré estiver baixa, dá para apanhar diversos organismos marinhos, como anémonas, mexilhões, lapas, burriés e ouriços-do-mar.

COMO CHEGAR: A partir do Rogil encontra várias tabuletas até à estrada que leva à praia. A entrada sul, a mais utilizada, tem um amplo estacionamento no topo da arriba.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Até ao Museu da Batata Doce são menos de dez minutos de carro. Mas não, não é um museu: é um café-bar-loja com produtos derivados de batata doce de Aljezur, reconhecida com a Certificação IGP – Indicação Geográfica Protegida.

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Esta praia de Aljezur é um postal. Tem um areal grande (o que garante espaço para jogar raquetes, dar uns toques na bola e estar deitado à larga mesmo quando está à pinha), emoldurado por falésias e pequenas casas. Forma muitas piscinas, ideais para os miúdos, e a maré baixa permite ver cardumes de peixes (principalmente de sargos, o peixe que dá nome a um dos bares da praia).

COMO CHEGAR: Na saída sul de Alezur, encontra um desvio com sinalização para as praias de Monte Clérigo e Arrifana. Escolha a primeira.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Visite a Boa Onda Surf School, um excelente ponto de partida para explorar as maravilhas do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Pode alugar o material necessário e marcar umas aulas de surf ou bodyboard (35€/meio dia a 225€/cinco dias).

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É uma das mais concorridas da costa oeste do Algarve, mas joga num campeonato muito diferente dos areais de Albufeira. Fica numa enseada, protegida por altas arribas xistosas, numa zona de elevada importância ecológica e rara beleza natural. O casario da aldeia, que lhe dá nome, serve-lhe de enquadramento, por isso não se esqueça de aproveitar para encher o seu Instagram com boas fotografias. Depois, o areal, que se estende por mais de meio quilómetro, termina a sul na conhecida Pedra da Agulha, uma rocha vertical erguida na água, que se tornou um ícone da costa vicentina.

COMO CHEGAR: Na saída sul de Aljezur, encontra um desvio com sinalização para as praias de Monte Clérigo e Arrifana. Desta vez escolha a segunda.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Mais a norte, na Ponta da Atalaia, famosa pelos seus percebes, existem vestígios do maior Ribat muçulmano da Península Ibérica, um convento-fortaleza de grande valor arqueológico. Aí, nesse extremo, é muito frequente a prática de desportos como o surf e o bodyboard.

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Mais conhecida por surfistas e bodyboarders do que propriamente por banhistas, que muitas vezes preferem praias com acessos mais fáceis e directos, a Praia de Vale Figueiras é um postal que vale a pena descobrir. Composta por um vasto areal, na baixa-mar tem ligação à Praia do Penedo, a norte, esta frequentada por pescadores. As duas juntas formam certamente um areal com mais de três quilómetros de extensão, a pedir longos passeios à beira-mar.


COMO CHEGAR: Saindo de Aljezur em direcção a Vila do Bispo encontra um desvio para Vale Figueiras e Monte Novo. Siga por essa estrada até ao fim. 

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Vá descobrir o Vale Figueiras Surfcamp e Resort, onde os animais são permitidos e as actividades para fazer mais do que muitas.

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Não bastava ser uma das mais bonitas da região, foi distinguida pela CNN como uma das melhores para fazer surf em todo o mundo. A verdade é que merece toda a consideração, seja qual for a lista. É belíssima, ampla e, considere isto um bónus, tem óptimos restaurantes à volta. Vale ainda a pena referir que, além do areal espaçoso, aí desagua uma ribeira, que por vezes forma uma lagoa, muito apreciada pelas crianças.

COMO CHEGAR: Pela N268, sentido Aljezur-Vila do Bispo, entre na aldeia da Carrapateira e siga em direcção ao mar, até chegar ao parque de estacionamento da praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Entre a Bordeira e o Amado, há um percurso pedestre de 10 km que pouca gente conhece. Dá para correr, mas vale a pena ir parando em cada um dos seis miradouros.

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É outra das melhores praias portuguesas para surfar devido às características da ondulação e ventos dominantes. Palco de diversas competições nacionais e internacionais, é muito popular ao longo do ano, pois nem só os mais experientes aqui vêm. Para ter a experiência à séria, marque uma aula na Amado Surf School – pode ser em grupo ou individual, sempre acompanhado por um instrutor certificado. Se já tem a lição estudada e não trouxe a prancha, também dá para alugar.

COMO CHEGAR: A partir da entrada sul da Carrapateira, siga na direcção do Amado durante cerca de 2 km.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Faça uma viagem de menos de dez minutos de carro até ao Cato, um bed & breakfast, onde pode desfrutar de saborosas refeições com especialidades da horta ou do vizinho mar. A Sopa de Verão custa 2,50€ e leva tomates, pepino, alho e orégãos.

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Praia da Barriga
Praia da Barriga

Não é fácil lá chegar, mas vai agradecer que assim seja. A calma que encontra nesta praia “de beleza feroz”, disse uma vez o Financial Times, compensa os 8 km em terra batida e a falta de sinalização. Cheia de recantos criados pelo recorte das arribas, tem paredes rochosas laminadas, deformadas pelo impacto das ondas. Não estranhe os banhistas de volta das formações de xisto – há percebes e mexilhões.

COMO CHEGAR: A partir de Vila do Bispo, seguir em direcção à Praia do Castelejo. Depois do desvio para a Cordoama, o caminho de terra batida não está sinalizado. Siga na direcção do Barranco Garcia e depois sempre para norte.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: A 3 km tem a praia da Cordoama, outra que vale a pena.

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É difícil não nos sentirmos esmagados pela imponência das rochas xistosas e escuras que delimitam a praia. O extenso areal branco, de areia fina, e a Pedra da Lage, mais a norte, que parece um castelo emergido do mar, intensificam a sensação de pequenez. Esta praia, filha do Algarve e do Alentejo, é óptima para esquecer as preocupações do dia-a-dia, até porque não tem rede (nem um traço). E, para os surfistas, é perfeita, não tivesse o mar ondulação forte.

COMO CHEGAR: A partir de Vila do Bispo, seguir em direcção à Praia do Castelejo.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Não se esqueça do Miradouro do Castelejo, que abre um panorâmico sobre o alcantilado da costa vicentina.

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Foi assim baptizada por causa de um leixão de cor rubra que existe na extremidade sul da praia e que não só se torna no filtro natural perfeito para fotografias ao fim do dia, a constrastar com o negro das escarpas de xisto, como cria uma onda muito desejada pelos surfistas. São eles os seus grandes frequentadores e não vai ser difícil encontrá-los, de prancha debaixo do braço, a descer a pé pelo penhasco. A inclinação é suave, mas o acesso pedonal é difícil, o que ajuda a que esta praia permaneça um paraíso. Já para não falar do aroma a esteva, dos matos endémicos de zimbro e da presença de cartaxos, pousados nos raminhos altos dos arbustos, bem como aves-de-rapina, como os falcões.

COMO CHEGAR: Na estrada de Sagres para o Cabo de São Vicente virar à direita na última saída antes do Cabo. Nos armazéns virar à esquerda e depois logo à direita pela estrada de terra batida.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Vá conhecer o resto do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, onde esta praia se encontra completamente integrada.

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Praia do Telheiro
Praia do Telheiro

Para quem vem de norte, não tem nada que enganar: é a última praia antes do Cabo de São Vicente. E é um geossítio. O que é isso?, pergunta e muito bem. Nós explicamos. A Praia do Telheiro está para os geólogos como uma mina de ouro está para um garimpeiro. O seu elevado interesse deve-se ao facto de existirem formações rochosas de idades muito afastadas, sendo aliás o ponto de encontro entre o maciço escuro de xisto que aflora na costa ocidental (antiga cadeia de montanhas, muito enrugada e deformada) e a orla sedimentar meridional, composta por arenitos alaranjados, pelo grés de Silves de cor rubra, e por calcários claros, caprichosamente esculpidos. E, agora que já está mais culto, só precisa de convencer o resto da malta com este postal que lhe deixamos.

COMO CHEGAR: É a última praia antes do Cabo de São Vicente. Siga o sinal, estacione no fim da estrada e siga a pé.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Desça até ao Cabo de São Vicente, como é óbvio. Não há antigo Promontorium Sacrum romano mais bonito que este.

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Está rodeada por arbustos de zimbro, é abrigada por rochas calcárias e é tão bonita que custa explicar. O areal é curto, mas as águas acalmam numa pequena baía e o mar mais parece uma piscina. É óptima para o paddle surf, ou simplesmente para ficar a boiar, sem se apoquentar muito com o resto do mundo. É famosa entre os mergulhadores, dada a grande diversidade de espécies marinhas que se escondem entre as rochas no fundo do mar.

COMO CHEGAR: Entrar na freguesia da Raposeira, seguir em direcção ao Zavial e na última placa virar à direita. Oito minutos depois, num caminho de terra batida, chegou ao destino.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Na mesma linha de costa, encontra ainda, relativamente perto, a Praia do João Vaz, de dimensões muito reduzidas mas com um nome catita, e a do Zavial, muito conhecida pelo seu forte.

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Menos conhecida do que a praia do Zavial, mesmo ao lado, a Ingrina é mais pequenina e fica numa enseada em forma de concha. As águas são calmas, apesar das rochas imersas. É vigiada e tem um único restaurante de praia, o Sebastião, perfeito para comer peixe fresco. Ao longo do seu acesso pedonal vale a pena contemplar os vastos campos de cereais e os usuais monumentos megalíticos que povoam toda a área, destacando-se especialmente os menires esculpidos a calcário branco.

COMO CHEGAR: Na EN 125, siga as indicações para a povoação da Raposeira.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Depois de almoçar no Sebastião, jante no Zavial, na praia do Zavial. É mesmo ao lado, já sabe, e a vista é linda.

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É possível que algures a meio do caminho para esta praia lhe passe pela cabeça que não foi grande ideia e que mais vale voltar para trás. Mas não desista: quando lá chegar vai encontrar um cenário paradisíaco, com areal branco, fino e macio, água com aquela cor de aquário incrível e pouca gente a estender a toalha.

COMO CHEGAR: Vai precisar das coordenadas GPS. E de uns ténis. Fica perto de Budens e o caminho é em terra batida. Estacione na pequena clareira e siga os trilhos (uma caminhada de 15-20 minutos) falésia abaixo.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Se ficar perdido, experimente ir à Praia das Furnas, que é relativamente perto. Durante a maré vazia, a praia estende-se para lá da foz do Rio Mira, formando-se pequenas enseadas no areal entre as rochas.

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Foi considerada pelo jornal The Guardian como uma das 50 praias mais belas do mundo, em 2016. Os jornalistas britânicos justificaram-se com o facto de esta “aldeia piscatória ter escapado ao desenvolvimento em grande escala que desfez grande parte da costa sul de Portugal”. Além da beleza natural, tem encantos como as ruínas de uma vila romana e de uma antiga fábrica de conserva de peixe e pegadas de dinossauros com 140 milhões de anos nas paredes rochosas das arribas. Mas não é tudo. Por funcionar como porto de pesca, estando o troço central ocupado por embarcações e alcatruzes, é possível observar os pescadores a regressar depois da faina e petiscar mais tarde o polvo, a moreia ou o sargo, nos restaurantes locais.

COMO CHEGAR: Na EN 125, siga as placas para Salema. Uma vez na vila, é fácil encontrar a praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Do lado oposto da praia, encontra o restaurante Atlântico, que marca pontos com a oferta piscícola. Mas é já a sair de Salema que repousa a maior pérola da restauração da aldeia, a casa de peixe d'O Lourenço. Experimente a farta sopa de peixe ou as lulinhas e camarões fritos com píri píri. 

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Está, como toda a vila, cheia de ingleses – tomaram Burgau de assalto de tal maneira que a primeira abordagem num restaurante será sempre em inglês. Mas mantém-se uma praia calma e o melhor exemplo disso é num domingo à tarde em pleno Agosto ter mais espaço para estender toalhas do que a Costa da Caparica em finais de Maio. As águas são praticamente paradas, portanto dá para levar aquela bóia da moda e não fazer figuras a cair nas ondas.

COMO CHEGAR: A partir da povoação do Burgau (sinalizada na EN 125), seguir as placas.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Explore o Forte do Burgau, também conhecido como “Bateria do Burgau”, erguido no contexto da Guerra da Restauração da Independência (1640-1668), sob o reinado de João IV de Portugal (1640-1656), ao sul do núcleo da povoação, onde teria existido uma primitiva torre de vigia.

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Nesta vai ser difícil não andar de telemóvel em riste a fazer pirraça aos amigos no Instagram. Fica a meio caminho entre as praias de Dona Ana e da Boneca, e para lá chegar basta seguir na direcção da Ponta da Piedade até ver a placa. Depois tem uma escadaria de madeira, percorrendo uma zona de matos com plantas típicas do barrocal algarvio, apoiada na rocha e com cerca de 200 degraus. Mas vale bem o esforço de descer e trepar cada um deles. Lá em baixo, o areal está protegido do vento pelas falésias recortadas e a água é de aquário. Cá em cima, tem à espera O Camilo, um restaurante com uma vista deslumbrante, incluindo uma ampla perspectiva para o mar salpicado pelos triângulos brancos dos veleiros, e uma montra de peixe fresco a condizer.

COMO CHEGAR: Saindo do centro de Lagos em direcção à Ponta da Piedade, a praia encontra-se sinalizada uns metros antes da famosa rocha.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Instale-se na Casa Mãe, um hotel especial de onde não dá vontade de sair. Tem um restaurante de onda saudável, uma grande piscina, uma loja com bons produtos portugueses e um enorme jardim para passeios. Eles dizem-se mais do que um hotel – e não há como discordar.

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A praia dos Três Irmãos, em Alvor, ganhou mais banhistas e mais qualidade com a renovação do Passadiço de Alvor, o maior do Algarve (tem 6 km e liga a ria à praia). Tem três rochedos – cada um a simbolizar um irmão pescador, reza a lenda – e a água costuma rondar os 20 graus. Saiba ainda que esta praia tem uma pequena gruta muito característica onde as crianças adoram brincar.

COMO CHEGAR: Fica junto ao empreendimento da Torralta, no Alvor. Chegando lá, basta virar à esquerda e seguir através do acesso em terra batida até ao parque.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Ao lado fica a Prainha, mais pequenina, boa para descobrir num passeio pelo areal com maré baixa.

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Não é preciso ser montanhista profissional para chegar a esta praia, entre Portimão e o Alvor. Na verdade, alguma coragem e atenção são suficientes. O destino vale bem o esforço, as vertigens e as duas vezes em que vai pensar em desistir. No areal é possível que encontre alguns nudistas – concentrados nos banhos de sol ou num bom livro – ou pescadores.

COMO CHEGAR: Virar à direita na estrada de terra batida logo a seguir à entrada da Prainha Clube Resort. Estacione antes da Casa do Caracol e siga a pé pelo caminho à direita.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Vá até à Ponta João de Arens, um local paisagístico, assinalado no Google como ponto panorâmico, perfeito para curtir as vistas e o silêncio da natureza.

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É um dos postais mais famosos do Algarve. Arriscamos até a dizer que aquela clarabóia na gruta do Algar de Benagil é conhecida em todo o mundo. A praia encontra-se protegida por uma falésia, guardada ao fundo de um vale muito inclinado, junto a uma aldeia piscatória. Em 2014, foi sujeita a uma intervenção que lhe aumentou consideravelmente o areal, tal como aconteceu com outras praias da zona.

COMO CHEGAR: A partir de Lagoa ou da EN 125, vire para sul junto à Escola Internacional do Algarve. Depois basta seguir as indicações para a praia.  

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Entre as praias de Benagil, Carvoeiro e Vale de Centeanes há barcos que fazem travessias pelas grutas. Junte um grupo de amigos e embarque numa viagem com a Taruga Benagil, uma das empresas que faz travessias. Certifique-se de que lá vai no período da maré baixa e vai ver que vale a pena (969 617 828).

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Uma das clássicas. As arribas alaranjadas e as rochas que se erguem das águas azuis e verde esmeralda puseram-na em todos os tops das praias mais bonitas de Portugal e até a revista Condé Nast Traveler a distinguiu como uma das dez melhores da Europa. O acesso faz-se por 115 degraus, que descem a falésia entre vegetação.

COMO CHEGAR: A partir de Lagoa, seguir pela EN 125 em direcção a Faro. Antes de chegar a Porches, virar à direita e seguir as placas indicativas.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: A Praia do Pau é uma espécie de zona VIP da Praia da Marinha. Basta atravessar as rochas do lado esquerdo para encontrar este paraíso igualmente bonito, mas cem vezes mais calmo.

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É uma praia pequena, encaixada em arribas baixas, e deve o nome ao dono do restaurante de praia, o Sr. Evaristo. Não costuma ter grandes confusões mas se, mesmo assim, preferir um areal mais deserto, aponte este segredo: no parque de estacionamento, suba para as arribas e, entre rochas e ervas daninhas, caminhe no sentido contrário ao restaurante uns 10/15 minutos. Vai encontrar uma enseada pequena, com um areal jeitoso, quase sempre vazio – é a praia da Balbina.

COMO CHEGAR: Nada como seguir as setas na estrada que liga a Guia à Galé. O estacionamento fica a cerca de 400 metros da praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Vá ao Evaristo, claro está.

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Praia dos Salgados
Praia dos Salgados

Para lá chegar é preciso atravessar a Herdade dos Salgados, o empreendimento turístico associado ao campo de golfe. Além dos muitos veraneantes que enchem os céus de parapentes, a avifauna é outro dos pontos fortes desta praia, única zona húmida do concelho de Albufeira.

COMO CHEGAR: Na A22, saia para Albufeira-Guia. Na rotunda da Guia, siga as indicações para Albufeira. Vire depois à direita para Vale da Parra-Galé. Na primeira rotunda, saia para a Galé, a partir da segunda tem indicações para os Salgados.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Vá ver as vistas a partir do terraço do NAU Salgados Dunas Suites, mesmo em frente à praia.

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O caminho até à praia é pedonal, seguindo ao longo de campos agrícolas onde se observam oliveiras e alfarrobeiras de aparência centenária. Aninhada entre arribas douradas, onde são visíveis fósseis marinhos, esta praia em Sesmarias, Albufeira, entre as praias da Guia e da Galé, é das mais abrigadas do vento. É, também, a praia predilecta do antigo presidente da República Aníbal Cavaco Silva. Talvez pela beleza das galerias e grutas resultantes da erosão das águas doces e salgadas sobre a rocha calcária. O areal não é, contudo, muito extenso.

COMO CHEGAR: Na estrada principal, ir para a Praia do Castelo. Depois de virar à esquerda, surge a única placa para a Coelha. Virar à direita e logo à esquerda, para uma estrada esburacada. Depois do Hotel Baía Grande, na bifurcação, ir pela esquerda. Estacionar onde der e percorrer 800 metros até às arribas. Ir sempre pela esquerda, por caminhos de terra batida, até chegar à praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: Dedique-se à actividade bem familiar de “pentear” a praia, o chamado beachcombing, e procure tesouros marinhos para começar uma colecção de fazer inveja ao veraneante mais entusiasta.

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Se tiver o azar de lá ir em dia de maré cheia, é provável que não fique a conhecer a Praia de Arrifes. É uma das mais pequenas do concelho de Albufeira e nesses dias desaparece. Preferida por famílias, por ser pequenina, ter pouca ondulação e menos turistas, é também conhecida como Praia dos Três Penecos, devido aos três rochedos no meio do mar.

COMO CHEGAR: A partir do Aldeamento de São Rafael, basta seguir a sinalização para a praia.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: O restaurante A Sardinha está na brasa da Praia dos Arrifes há 35 anos. Atire-se a uma travessa de percebes e uma dourada grelhada (aqui o serviço é dos bons e dos antigos, portanto não precisa de se preocupar com espinhas).

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Praia da Ilha Deserta
Praia da Ilha Deserta

Se o paraíso existe, ele é capaz de ser parecido com a Ilha da Barreta, nome oficial desta praia mais conhecida por Ilha Deserta. Com um único habitante (o restaurante Estaminé, ali instalado desde 1987), o ponto mais meridional de Portugal prova que ainda existe um Algarve calmo, com mais de dez quilómetros de finas areias brancas e um mar imenso para mergulhar, sem confusões mesmo durante a época alta. Contemplada com Bandeira Azul, tem vigilância e aluguer de toldos e espreguiçadeiras nos meses de Verão, além de ser uma das oito praias naturistas oficiais.

COMO CHEGAR: Apanhar o ferry no cais da Porta Nova, junto à muralha do castelo de Faro. Faz viagens entre as 10.00 e as 18.00, de cerca de 35 minutos. Também pode optar por um barco-táxi, mas é bem mais caro.

JÁ QUE AQUI ESTÁ: O Estaminé é o único edifício da ilha. Em madeira sobre as dunas, é completamente auto-sustentável e tem o melhor da gastronomia algarvia.

Outras praias que vale a pena conhecer

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Já se sabe que Sintra guarda os seus caprichos, portanto não estranhe se estiver um calor intenso em Lisboa e precisar de uma malha por estas bandas. Parta connosco à descoberta das melhores praias em Sintra, que sempre foi o destino de eleição da realeza. O paraíso está à espreita nestes recantos feitos de areia e mar.

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