Cinco atracções obrigatórias em Roma

O Coliseu é um monumento de proporções épicas que data de 72 d.C. Histórias de batalhas sangrentas entre gladiadores, escravos, prisioneiros e animais selvagens aconteceram neste anfiteatro com capacidade para mais de 50 mil pessoas. Esta é uma peregrinação obrigatória para todos os fãs de História e o ponto de partida ideal para conhecer as ruínas romanas da cidade: o Fórum, de fazer cair o queixo, a Domus Aurea e o Panteão.

Com um só bilhete pode visitar o Coliseu, o Museu Palatino e o Fórum Romano. O Palatino é o berço de Roma e tornou-se mais tarde no lar dos agitadores tanto da República como do Império à medida que palácios sumptuosos eram construídos na cidade. A escolha do local era compreensível: o Palatino tem uma vista privilegiada para o Fórum Romano.

O Panteão é o edifício antigo mais bem preservado de Roma. Foi construído pelo imperador Adriano entre 119 e 128 como um templo para as 12 divindades clássicas mais importantes. A simplicidade do exterior do edifício permanece praticamente inalterada, mantendo as suas portas de bronze originais. No interior, a verdadeira glória do Panteão está nas dimensões, que seguem as regras estabelecidas pelo arquitecto romano Vitruvius. O diâmetro da cúpula hemisférica é exatamente igual à altura de todo o edifício – poderia acomodar uma esfera perfeita. No centro exacto da cúpula está o óculo, um buraco circular com nove metros de diâmetro e que é a única fonte de luz – e uma ligação simbólica entre o templo e o céu.

O que diria ao Papa se o conhecesse? Bom, provavelmente isso não vai acontecer, mas pode sempre participar numa audiência com ele às quartas-feiras de manhã. Se o tempo estiver bom, essa audiência geral acontece na Praça de São Pedro, caso contrário é na Sala Nervi. Aproveite depois a oportunidade para passear pela Basílica de São Pedro, onde poderá admirar os frescos incríveis de Michelangelo na Capela Sistina.

Escondido numa pequena praça e quase sempre rodeado por multidões, o travertino austero da fonte brilha sob poderosas torrentes de água e flashes constantes das câmaras fotográficas. É uma extravagância rococó magnífica feita de cavalos-marinhos, tritões de conchas, rochas escarpadas e árvores frágeis, que explodem em frente à parede do Palazzo Poli. Ninguém sabe muito bem quando é que se começaram a atirar moedas à água. A fonte é limpa todas as segundas-feiras de manhã e o dinheiro vai para a Cruz Vermelha. Visite-a o mais cedo ou mais tarde que puder para fugir à confusão.