Dez monumentos em Paris que tem mesmo de ver

Seja na relva perto de uma fonte ou num banco ao pé da estátua de Luís XIII, na Place des Vosges respira-se um perfume do passado. Longe do esplendor pomposo de Haussmann, esta praça do século XVII, repleta de arcadas e tijolos vermelhos, é um refúgio.

Em 1973, o Museu de Orsay tinha os dias contados… O plano era demolir a antiga estação de comboios de Victor Laloux e os seus relógios gigantes para dar lugar a um hotel ultramoderno e luxuoso. Felizmente, a sua história e importância prevaleceu e o novo redesenhado museu abriu em Dezembro de 1986. Depois, em Outubro de 2011, o museu abriu duas das suas salas mais importantes

O compositor do século XIX Jacques Offenbach não é habitualmente associado à arte digital de ponta – excepção feita agora no teatro da Gaîté, onde foi director até ao fim. Depois de dez anos em obras, o teatro transformou-se no epicentro da vida cultural parisiense 2.0. Arte digital, música, cinema, moda, design e jogos electrónicos em sete pisos.

Construída para celebrar a amizade franco-russa, a ponte Alexandre III é um monumento grandiosos de todos os ângulos. Fica entre os três edifícios mais prestigiados da capital, de um lado os Invalides, do outro os Petit e Grand Palais, que foram, como a ponte, inaugurados em 1900 para a Exposição Universal.

Adorado pelos surrealistas, este campanário solitário coberto por gárgulas é uma obra-prima da arquitectura gótica extravagante. É tudo o que resta da igreja de St-JacquesLa-Boucherie, construída no século XVI e destruída em 1797.

Luís IX (1226-1270) tinha uma paixão por relicários. Em 1240, comprou um que era apresentado como “a Coroa de Espinhos de Cristo” e pediu a Pierre de Montreuil que projectasse um santuário para o expor. Sainte-Chapelle foi o resultado. Com as suas janelas de 15 metros é como se o andar superior fosse integralmente feito de vitrais.

Pobre Petit Palais. Apesar da sua estatura e elegância, este vasto palácio de glória à Belle Époque, construído na loucura da Exposição Universal de 1900, vive à sombra do irmão mais velho, do outro lado da estrada. Perde em popularidade e não devia.

É um imenso edifício pseudoclássico construído por Azéma, Boileau e Carlu para a Exposição Universal de 1937, com esculturas gigantes de Henri Bouchard e inscrições de Paul Valéry. É a casa do Museu Nacional da Marinha e do Museu do Homem.

É muito parecida com um forte medieval, apesar de a fachada ter sido acrescentada em 1850, muito depois de Marie Antoinette, Danton e Robespierre terem estado presos aqui. A torre Bonbec, do século XIII, as torres gémeas do século XIV, César e Argent, e a Tour de l’Horloge mantêm-se até aos dias de hoje.

O Père Lachaise é muito popular entre os parisienses e os turistas. Não apenas por nos aproximar de alguns dos nossos ídolos, mas também porque é um grande jardim pitoresco, sombrio, com caminhos sinuosos e entrecortados por escadas. Um verdadeiro labirinto onde é bom perdermo-nos, pois nunca sabemos quem vamos encontrar.