O que era visto como trabalho é agora motivo de romaria pelo país: as vindimas. Com data incerta (tanto podem começar em meados de Agosto como prolongar-se até Outubro), a técnica de podar as uvas, acartá-las em cestos (ou em recipientes mais modernos), deixá-las no lagar para serem pisadas numa amena cavaqueira que pinta as pernas de roxo — até se separar o vinho do mosto —, armazenar o líquido em barricas ou bacias de inox, esperando que o tempo trabalhe depressa e bem, é um ritual que está ao alcance de todos.
São vários os enoturismos, adegas ou produções vinícolas com programas que permitem acompanhar o nascer do vinho desde o cacho até à garrafa. Para quem não quiser ginasticar as pernas, há soluções mais tranquilas como provas de vinho, visitas a adegas ou a tranquilidade da vinoterapia.
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