Dez bons bares para ouvir música ao vivo no Porto

Da paixão de quatro amigos pela música e pela cerveja, nasceu um espaço que une os dois plenamente. No Radioclube Agramonte, a sala ampla, o jardim ou a piscina transformam-se, quase todos os fins de semana, em altares sonoros. A melhor parte? A grande maioria das actuações é de entrada livre. Para acompanhar, há dezenas de cervejas artesanais diferentes, assim como petiscos e outras bebidas. Recentemente, o RCA começou também a realizar "listening parties" de novos álbuns, uma maneira diferente de celebrar a música e ter acesso a projectos antecipadamente.

Na Travessa de Cedofeita não falta movimento nocturno e conversas ao relento regadas a finos. Mas os meses frios pedem espaços mais quentinhos. Para quem preferir o calor do Rua, tem como bónus boa música ao vivo, todos os dias. Pode contar com uma agenda preenchida com rodas de samba, concertos de música cubana, pop ou rock. É só estar atento e escolher. 

Se gosta de finais de tarde com boa vista e banda sonora a condizer, então este sítio vai muito provavelmente encher-lhe as medidas. O nome já lança o mote para o que aqui se passa: um miradouro sobre o Douro, onde se ouve jazz. Está aberto todos os dias e recebe bandas com regularidade, presenteando os ouvidos de quem sobe a escadaria do lado da Ribeira. Também há tapas e uma extensa carta de vinhos para afinar o programa.

Neste pilar da cultura e noite portuenses, as sessões de cinema e as famosas festas estão bem acompanhadas. Antes ou depois de assistir a um concerto, ou de uma exibição tenebrosa do Passos no Escuro, o bar é paragem obrigatória para dar dois dedos de conversa. Do auditório ao foyer, aqui vale tudo, menos estar parado. A não ser que o concerto seja calmo, claro. Pode encontrar toda a programação aqui.

Com licença. No Apuro, os produtos de origem animal ficam à porta, mas a música entra, assim como a cerveja artesanal, o vinho biológico, os cocktails e os petiscos, todos vegan. O espaço é amplo e acolhedor, com uma grande esplanada. E claro, a música não falta, orquestrada em parceria com a editora portuense Planalto, de maneira a ampliar vozes locais. Os concertos acontecem normalmente ao sábado à noite, mas pode consultar a programação online. Também há workshops, exposições e noites de quiz.

Não só de festas, pizzas, feiras, exposições e workshops se faz o quarto andar mais famoso da cidade. No Maus Hábitos também há música ao vivo todas as semanas. Sejam artistas locais ou internacionais, pode contar com a aconchegante sala de concertos - a mesma das festas - para lhe proporcionar uma experiência sonora única e intimista. É só estar atento à agenda.

Se é fã do ambiente acolhedor, pouco iluminado e intimista que associa aos clubes de jazz nova-iorquinos, este é para si. O Hot Five (nome completo: Hot Five Jazz & Blues Club) é o clube mais antigo deste género da cidade. Realiza concertos todas as semanas de quarta-feira a domingo, em estilos que podem ir do jazz aos blues, do funk à soul, incluindo alguns concertos tributo. Sinta-se em casa (ou na Grande Maçã, ou em Nova Orleães...). Pode consultar a programação completa online. 

Para regar os deliciosos petiscos da casa, não há só cerveja. Ao fim-de-semana (e não só), o Musa das Virtudes convida diferentes DJs e artistas para darem música aos comes e bebes de quem por lá aparece. Aproveite as tardes de sol de Inverno em boa companhia, com comida e boas batidas. Tudo com o Douro ao fundo. A programação pode ser consultada aqui.

Nesta casa faz-se mais do que beber vinho e cocktails, ou dançar ao som dos diferentes estilos dos DJs que lá actuam ao fim-de-semana. Na Casa do Livro também há música ao vivo. Por lá já passaram nomes como Nanghiti, Tresor&Bosxh, Luca Argel, Aline Paes e André Siqueira, mais a banda de Seu Jorge. Os nomes são divulgados semanalmente na página de Facebook, por isso esteja atento.

Das cinzas do Cave 45, na Rua das Oliveiras, nasceu um novo clube de rock (ou "roque"). O Barracuda - Clube de Roque fica no antigo bar Traçadinho, que funcionava como um anexo do Gare. Aqui, quem mais ordena é o rock e subgéneros como o stoner, psicadélico, punk e rockabilly, mas não há medo de alargar horizontes. Na agenda, que está sempre preenchida, também pode encontrar artistas de reggae e hip hop. Tudo para ouvir de copo na mão.