Os melhores bares de cerveja no Porto

É um dos bons bares de cerveja do Porto, com cerca de 200 rótulos diferentes na carta – contas do Untappd – e novidades fresquinhas todas as semanas, de marcas portuguesas e estrangeiras. Além disso, o Armazém da Cerveja distribui cerveja por todo o país e por Espanha, graças à sua loja online, mas nada se compara a beber in loco o doce néctar que brota das 12 torneiras.

Se há alguém que percebe do assunto é o Catraio, um dos bares pioneiros a servir cerveja artesanal na cidade. E se pensa que isso é uma desvantagem, desengane-se, porque eles não dormem em serviço. Todos os meses há novidades e nas cervejas de pressão nunca se repete um barril, precisamente para alimentar o espírito de descoberta. Além do bar, também têm uma loja onde pode comprar as garrafas para as provar em casa. Se for o caso, leve a Vandoma ou a Colossus do Porto, a Dois Corvos e D’Ourique, de Lisboa, ou a Barona, do Alentejo. Nas internacionais, experimente a Brewdog, da Escócia, ou a sueca Omnipollo.

O nome diz (quase) tudo. A sede portuense da cerveja Letra distingue-se pelo seu enorme jardim, uma verdadeira relíquia em época pandémica, mas também pela variedade da oferta. Têm 20 cervejas diferentes à pressão, metade delas da casa. A outra fatia é composta, na sua maioria, por outras marcas nacionais. Para acompanhar, comida não falta.

O HopTrip fica numa localização privilegiada: em Matosinhos, bem perto da praia. É, portanto, a paragem ideal para fazer antes ou depois (ou mesmo a meio) de um passeio junto ao mar. Aqui há 15 cervejas à pressão, de várias nacionalidades, gostos e feitios, além de uma carta de petiscos bem gulosos e com toque brasileiro. A esplanada fica mesmo à entrada e pode levar o seu animal de estimação: o HopTrip declara-se abertamente como pet-friendly.

Em Março de 2018, a brewery belga Van Steenberge instalou-se no Porto, abrindo o primeiro espaço oficial da marca Gulden Draak em Portugal. Há mais de cem cervejas fixas de várias marcas, mais as novidades que vão entrando e saindo. A maioria vem da Bélgica, claro: prove as trapistas Westvleteren, Rochefort, Orval ou Ache. Aqui encontra ainda um jornal mensal com notícias do mundo cervejeiro e um menu didáctico para o ajudar a escolher.

As cubas de fermentação instaladas em plena sala, lado a lado com as mesas, mostram que está num espaço onde se produz cerveja. Os copos são enchidos directamente da cuba, o que “preserva o máximo de pureza da cerveja, sem passar pela fase de engarrafamento”, explicam os responsáveis da Fábrica da Picaria. Além da bebida – conte com cinco referências da casa, que mudam mensalmente – há uma carta de comida onde não falta a gastronomia típica da Invicta, entre francesinhas, cachorrinhos, pregos, tripas à moda do Porto e bifanas.

A Colossus e D'os Diabos, duas cervejas artesanais portuguesas, uniram forças e juntos ocupam o Taproom Porto. O espaço funciona como fábrica da primeira, mas também como um bar, onde há sempre oito cervejas à pressão, uma lista que vai sendo actualizada, sempre com referências nacionais e internacionais. Tem uma sala interior e uma esplanada. 

Nasceu em 2017 pelas mãos de Tiago Talone e Pedro Mota com uma missão que hoje se mantém: “levar boa cerveja a cada vez mais pessoas e, com isso, contribuir para o crescimento do movimento” cervejeiro no Porto e no país, diz Tiago Talone, director executivo da Nortada. Por isso mesmo, decidiram abrir ao público a sede da marca, um edifício de 1500 metros quadrados que congrega a fábrica, um laboratório, uma loja e um bar/restaurante onde pode provar as cervejas Nortada.

A Levare é um projecto três-em-um: fábrica, restaurante e beer garden, tudo reunido num espaço junto ao Cinema Batalha. A investida é de uma família portuguesa que viveu no Brasil durante 26 anos, onde “é comum” encontrar sítios que congregam a parte de restauração e de produção de cerveja”, diz Adriano Dias. 

Em Junho de 2016, José Duarte trocou o restaurante por um bar de cerveja artesanal e premium, aproveitando “a procura crescente nesta área, tanto por portugueses como estrangeiros”. Ainda a aprender o ofício, José Duarte aposta 70% nas nacionais e 30% nas internacionais.