Dalila só recebe clientes mediante marcação, uma vez que passa grande parte do tempo no ateliê, na parte de trás da loja, rodeada das máquinas e ferramentas brutas que criam as peças delicadas que vende: martelos de serralheiro, alicates de diferentes tamanhos, polidoras e adrastas mecânicas. Aposta sobretudo na geometria e na ilusão de óptica. “Gosto que as peças tenham um segredo, que exijam um segundo olhar”, diz.
Somos mestres na arte de transformar material bruto em peças delicadas – basta ver a quantidade de joalharias e ourivesarias que abrem todos os meses na cidade. Umas passam de pais para filhos há já seis gerações e outras fartam-se de ganhar prémios lá fora. Estas são as novas joalharias e ourivesarias no Porto.