As melhores esplanadas no Porto

No início de Maio, a ala sul da Estação de São Bento abriu as portas de par em par para dar a conhecer o Time Out Market, um espaço que celebra o talento gastronómico e cultural da cidade e onde cabem 11 restaurantes, uma sala de provas, uma loja e um bar. Este, com duas frentes, uma voltada para o interior do food hall e outra para o exterior, para servir a esplanada, vai abastecendo os visitantes com cocktails exclusivos, onde se encontram alguns como o Nomad, o Bird Macumba e o Spice Things Up, bem como outros mais clássicos e que não poderiam faltar à festa, dos mojitos às caipirinhas, passando pela sangria de vinho verde. Conte ainda com uma boa selecção de vinhos portugueses, a copo ou garrafa, vinhos do Porto, alguns licores nacionais e cerveja Super Bock, bons para desfrutar à sombra da icónica torre desenhada por Eduardo Souto de Moura.

Bom para provar o melhor da cidade sem precisar de sair do mesmo lugar

O bom tempo está a chegar e a Esplanada do Jardim do Morro, esse lugar sobranceiro sobre o rio e sobre o casario do Porto, sacudiu a poeira e reabriu renovado, com uma nova decoração e novas cartas de bar e de petiscos. Para matar a sede, além dos clássicos, há cocktails a estrear, como o Whisky Sour Romã, o Ocean Spritz ou o Ocean Negroni. A oferta estende-se ainda pelos Portos e vinhos de mesa, sumos naturais e bebidas de café. E para petiscar enquanto se admira a paisagem, é possível pedir cestinhos de batatas bravas com espuma de coentros, ovos rotos com alheira e bacon, laminados de salmão com lima e funcho ou as muito consensuais tábuas de queijos, de enchidos ou mistas.

Bom para tirar fotos ao pôr-do-sol e "abanar o capacete" ao som do DJ set do dia

Em tempos um clube de squash, hoje um aglomerado cultural. Atrás do cemitério de Agramonte, entre a Boavista e o Campo Alegre, no piso de baixo do Espaço Agra, quatro jovens encontraram a oportunidade perfeita para o projecto paralelo que ambicionavam fazer há algum tempo: um bar de cerveja artesanal. Ao fim do dia e aos fins-de-semana, as mesas da esplanada enchem-se de amigos e, por aqui, só se ouve o som dos passarinhos, das conversas animadas e, claro, da música. O Radioclube só passa música em vinil e todas as semanas há novidades. Para refrescar e petiscar têm cervejas artesanais de produtores nacionais, como a Musa e a Dois Corvos, e uma ementa semanal onde surgem sopas, saladas, pratos mais robustos, como caris e açordas, e várias sobremesas. 

Bom para quem procura um recanto longe da multidão

O hotel The Rebello esconde um pequeno segredo: um terraço com vista para a Ponte D. Luís e para as margens de Vila Nova de Gaia e Porto, onde, ao domingo, se serve um brunch à la carte. No menu vai encontrar ovos Benedict, shakshukas com pão de massa mãe, tostas de abacate, panquecas, saladas e variadas sandes. Para beber há mimosas – indispensáveis em qualquer brunch que se preze – assim como cocktails e sumos naturais. À noite, o espaço volta a ser o restaurante de inspiração italiana que é durante toda a semana, caso se perca nas horas, recostado nos cadeirões confortáveis, e se aproxime a hora de jantar.

Bom para descobrir um espaço novo na cidade

Ainda bem que este restaurante existe. Devíamos agradecer todos os dias a Vasco Coelho Santos por ter recriado, no Cais das Pedras, uma versão mais acessível mas igualmente arrojada do seu Euskalduna Studio, o restaurante de fine dining em Santo Ildefonso com uma estrela Michelin. É na esplanada ampla e de olhos postos no azul profundo do Douro, que corre mesmo em frente, que vai poder apreciar os pratos confeccionados com produtos locais e da época, sempre com muito zelo e com um cunho muito português. Os peixes e mariscos da nossa costa e a mítica rabanada com gelado de queijo da Serra são as grandes apostas do menu.

Bom para comer bem, num restaurante ao nível do fine dining mas com preços mais acessíveis

Com vista para o rio Douro, na movimentada Ribeira, o Terreiro serve à mesa o que de melhor a costa de Portugal tem para oferecer: filetes de pescada com arroz de berbigão, amêijoas à Bulhão Pato, açorda de mariscos, camarão tigre grelhado. Nos dias de sol, a charmosa esplanada é um convite para admirar o Porto em todo seu esplendor. 

Bom para ver e ser visto enquanto devora bom marisco

Miguel Castro e Silva é uma espécie de Rei Midas da comida: tudo o que toca transforma-se em matéria preciosa. A carta do Casario, na Ribeira, de olhos postos no rio, tem assinatura deste chef portuense, mas é José Guedes quem assegura o leme da cozinha todos os dias. Na pequena e acolhedora esplanada é possível admirar os barcos rabelos e turísticos que sulcam as águas do Douro, bem como provar bons pratos de raiz portuguesa, com peixe e marisco da nossa costa em abundância. Quer exemplos? A raia frita, a terrina de sapateira, o bacalhau à Gomes de Sá, o rodovalho com arroz de algas ou lula recheada com paio Bísaro. 

Bom para ter um cheirinho a mar à beira-rio

Quase a entrar na categoria de “clássico”, já que é um dos locais mais conhecidos da cidade, está o Base. Este vive apenas da sua esplanada e é exactamente o espaço a céu aberto que cativa tantos portuenses e turistas. Escolha uma das cadeiras altas, um dos bancos de madeira ou estique a manta e sente-se na relva, mas não se vá embora antes do pôr-do-sol, que há-de cair sobre a icónica Torre dos Clérigos (bem ali ao lado). Enquanto espera que o astro-rei saia de cena, peça um dos muitos cocktails, vinhos a copo, sidras e bebidas espirituosas que há disponíveis.

Bom para sentar na relva a beber uma cerveja com os amigos e pôr a conversa em dia.

Se gosta de uma boa esplanada de rua, onde apreciar a movimentada vida da cidade, o Canti pode ser o local que procura. Bem no coração do Porto, numa zona onde abundam restaurantes modernos e lojas de roupa vintage, o Canti está instalado num dos mais castiços largos da cidade, com o ambiente perfeito para juntar os amigos durante uma tarde de Verão. Como não poderia deixar de ser, num espaço de inspiração italiana, as pizzas e as pastas ganham um destaque especial, assim como as sobremesas: da mousse de chocolate ao famoso tiramisù. Para ajudar a escorregar, há cocktails e sangrias com fartura.

Bom para partilhar uma tábua de queijos e enchidos e beber uns quantos cocktails.

Patês coloridos, rissóis de várias cores e infinitos cocktails. No Orpheu a comida não é encarada apenas como uma necessidade e os petiscos estão longe de serem meras porções sem alma. Tudo aqui é apresentado com cuidado e muito sabor. Apostam nas tábuas de queijos e enchidos e, para os adeptos de uma dieta vegetariana, têm várias opções de bruschettas com ingredientes como pesto caseiro, cream cheese, pepino e azeitonas. O projecto de vida de André e Sofia, que antes deste Orpheu tinham um bar na zona das Galerias de Paris, tem ainda uma simpática carta de vinhos e cervejas.

Bom para desfrutar do ambiente bairrista do Porto, já que este bar-restaurante fica numa pitoresca rua com vista para a Torre dos Clérigos.

Se é um animal de hábitos e gosta de rotinas e de repetir um local uma e outra vez, talvez esteja na hora de conhecer o Easy, instalado no desafogado jardim do hotel Selina, em Cedofeita. Este tudo-em-um é uma boa escolha para se fazer uma visita a qualquer hora do dia, já que, aberto desde manhã cedo e até de madrugada, pode escolher entre um pequeno-almoço farto, um almoço saudável ou um jantar de petiscos com amigos. Se quiser, pode continuar pela noite dentro e aproveitar para beber uns copos ao som de música ambiente. 

Bom para curar uma ressaca com a ajuda de uma carta recheada de hambúrgueres.

Um santuário asiático reservado ou uma esplanada de inspiração oriental com exóticos guarda-sóis? No Boa Bao tem os dois. Dependendo do tempo que se fizer sentir, há um tecto que se abre ou fecha, tornando o espaço interior num recanto intimista – numa localização privilegiada, mas resguardado da confusão. Uma vez instalado, peça um sortido de dim sums clássicos, umas chamuças vegetarianas ou uns baos de pato à Pequim ou de frango crocante. Empurre tudo com um dos muitos cocktails feitos na casa, como o Thai’quiri, que leva rum, coco e óleo de ananás. 

Bom para viajar para outras latitudes sem sair do centro do Porto.

O espaço conquistaria o coração de qualquer um apenas pela sua decoração acolhedora e pela esplanada interior que nos transporta para uma casa familiar. Mas para os amantes de felinos, aqui há mais um ponto a favor: uma série de gatos simpáticos que pedem festinhas. Se a ideia era estar sozinho, esqueça. A refeição será acompanhada por um ou vários amigos de quatro patas, que fazem deste refúgio no centro do Porto a sua casa. A comida, essa, é tão deliciosa quanto os seus anfitriões, com salgados e doces confeccionados na hora e de forma caseira. 

Bom para fazer uma refeição ligeira e vegetariana. O menu do dia inclui entrada, sopa, prato e bebida por 8,50€. 

Na Avenida da Boavista há um pequeno oásis à espera de ser descoberto. Era uma antiga casa de família, mas agora é de todos os que a queiram visitar, com brunch servido em horário alargado e muito espaço para os miúdos e patudos. Na carta encontra opções mais clássicas e pratos com influências de outras gastronomias. Há panquecas, ovos, sanduíches e tostas, como qualquer pequeno-almoço abastado que se preze, mas também ceviches de atum com leite de coco ou nacos de mandioca e batata-doce frita, por exemplo. 

Bom para um lanche com bolos caseiros (peça o de chocolate) com sumos de fruta a acompanhar. 

Beber chá e comer bolos num jardim interior acolhedor parece-lhe um bom programa? O Rota do Chá é um espaço dois-em-um: é loja e casa de chá. Aqui pode levar para casa ou provar mais de 300 variedades de chá – do Japão, da Tailândia, da Índia e de outros cantos do mundo –, bem como comprar alguma parafernália relacionada, como bules e ilustrações. A esplanada, um amoroso jardim no coração da cidade, está rodeada das mais variadas plantas e vai ser um caso sério arrancá-lo de lá. 

Bom para provar um chá com aroma a vinho do Porto e comer uma fatia de bolo caseiro com uma bola de gelado.

Pela sua carga histórica e cultural, é imperativo conhecer este emblemático café, por isso, reserve um cantinho na sua agenda. E porquê? Porque ocupa o mesmo espaço da antiga Cafetaria Portuense A Brasileira, a primeira, conta-se, a servir café em chávena no início do século XX. Recuperado e remodelado recentemente pelo grupo Pestana, que detém várias unidades hoteleiras espalhadas pelo país, entrar neste café, com uma fachada imponente e a três minutos a pé da Estação de São Bento, é como fazer uma viagem no tempo, uma viagem com mais de um século. Lá dentro ou cá fora na esplanada – instalada em plena rua Sá da Bandeira, um dos melhores sítios do Porto para se ver e ser visto – sirva-se de pastelaria portuguesa, como os pastéis de nata, os jesuítas, as clarinhas ou os palmiers, e peça um dos vários chás que há à escolha.

Bom para quem gosta de fingir que está numa outra época.

Se há café que dispensa apresentações é o Majestic, o verdadeiro clássico dos clássicos. Abriu em 1921, mas não parou no tempo no que ao serviço diz respeito. Aqui encontra menus de almoço dignos de hotel, sugestões para um chá das cinco e lanches que podem ser abrilhantados pelas famosas rabanadas da casa, que levam creme de ovos e frutos secos. Em suma, não falta o que comer com os olhos – atente-se na decoração à época com grandes espelhos e tectos trabalhados – nem tampouco o que comer para fazer aquele gostinho ao dente. Ah, e a esplanada fica em plena rua de Santa Catarina, uma das mais movimentadas do país.

Bom para quem gosta de começar o dia bem nutrido. O pequeno-almoço à Majestic custa 45€ por pessoa e é composto por café, chá ou chocolate quente, um cesto de pão com croissant com manteiga e compota, uma flute de espumante, iogurte com frutos silvestres e ainda uma opção entre ovos mexidos, salmão fumado ou queijo e fiambre.

É aquele postal do Porto que nunca vai passar de moda. Se procura uma esplanada que seja o reflexo da verdadeira essência do que é a cidade Invicta, com moradores locais e roupa a secar nos estendais, aqui o tem. Bem encaixada no coração da Sé, entre a Ponte D. Luís, as escadas dos Guindais e a Muralha Fernandina, a mítica esplanada do Guindalense Futebol Clube serve cachorros, francesinhas e sandes mistas com fartura, entre outras coisas boas para petiscar. Tudo isto, claro, acompanhado da indispensável cerveja fresca. Sente-se, encoste-se e aproveite a vista para o rio Douro.

Bom para um fim de tarde com uma bela vista e sem gastar muito dinheiro.

Há duas coisas extremamente viciantes para lá da porta número 21 da rua do Almada: a boa disposição contagiante de Mila Araújo, a dona e chef pasteleira de serviço, e os seus gulosos cheesecakes, cozidos no forno ao estilo nova-iorquino, que já conquistaram uma legião de fãs. Todos os dias, na esplanada interior, são servidos vários de variados sabores, com coberturas de lemon curd, doce de leite, caramelo salgado, frutos vermelhos ou compota de mirtilos e vinho do Porto, entre muitos outros. No menu, conte ainda com tostas preparadas com pão de fermentação natural, panquecas, sanduíches de pastrami, bagels com salmão fumado e english breakfasts completos. 

Bom para comer uma fatia de cheesecake e beber uma kombucha de limão e menta.

É um dos espaços mais na moda e não passa despercebido a ninguém, seja pela sua fachada azul, pelas imensas plantas que adornam o espaço, ou pelas propostas apetitosas que sugerem na carta. Dentro ou fora de portas, aqui pode começar por tomar o pequeno-almoço saboreando umas belas panquecas; ficar para almoçar e pedir uma bowl de frango com abacate e ovo escalfado; petiscar a meio da tarde uma tosta com queijo grelhado e presunto ou até jantar. Aqui há de tudo e a toda a hora. Ah, e também servem brunches que, já se sabe, têm uma apresentação digna de qualquer rede social. Por isso, prepare a câmara e o estômago. 

Bom para quem quer animar as redes sociais com fotografias bonitas de comida saudável e apetitosa.

O café de especialidade tem tomado conta da cidade e ainda bem. Também com esplanada exterior na rua de Sá da Bandeira e na rua do Souto, é o jardim interior na loja da rua de José Falcão que mais cativa a atenção de turistas e locais. Lá dentro, o balcão em madeira que permite ter uma visão privilegiada para a cozinha, mostra que a Fábrica não tem nada a esconder. Bem pelo contrário, aqui, o amor pelo café de especialidade é partilhado com quem os visita. E como a vontade de beber um cafézinho pode aparecer a qualquer hora do dia, há sempre opções doces ou salgadas para o acompanhar. Quer um exemplo? Peça um coffee limonade e uma fatia de pão de banana.  

Bom para fazer uma pausa entre as compras na LOT, um projecto que reúne marcas de cosmética, arte ou vestuário, e que fica umas portas ao lado.

De dia ou de noite, faça chuva ou sol, a esplanada do 7g Roaster é sempre uma boa opção. Tem um ambiente moderno-industrial, mas bastante acolhedor, e o café de especialidade é o rei da casa. O projecto surgiu em 2017, a dois passos do Douro, e combina alojamento local com torrefacção de café de especialidade. O grão 100% arábica chega ainda verde, vindo de vários cantos do mundo, e é torrado no local. Com ele preparam várias bebidas feitas com expresso, como macchiatos e americanos, e muitas outras com café de filtro. V60, koar, chemex e kalita são algumas das que poderá experimentar. 

Bom para aprender mais sobre o maravilhoso mundo do café com uma das provas que têm disponíveis. 

Aqui o jazz é quem mais ordena, tanto na playlist que toca a toda a hora, como nos  concertos de música ao vivo que acontecem, volta e meia, ao fim do dia. Por aqui há ar livre, há rio mesmo em frente e há luz, já que o Mirajazz se assume como um bar de final de tarde, com hora de fecho às 22.00. Além do jazz, o vinho português é a outra parte da equação. Têm à volta de 20 referências de várias regiões do país, entre brancos, tintos, rosés, portos e espumantes (copo a partir de 3€), que podem ser harmonizadas com pratinhos de presunto serrano ou de queijo da Ilha.

Bom para quem gosta de ouvir jazz, interpretado por artistas locais, ao ar livre.

Com uma vista desafogada para o mar da Praia do Aterro, em Leça da Palmeira, o Xiringuito tem música ao vivo, uma oferta de bar invejável – recheada de gins, licores, vodkas e muito mais –, e diversos petiscos, que vão dos carpaccios de novilho, às asinhas de frango barbecue, passando pelos pimentos padrón, pelos ovos rotos e pelas tábuas de queijos e enchidos. 

Bom para beber cocktails com os pés na areia, como o clássico cosmopolitan ou o Xiringuito on fire.

Se houver um ranking de melhores locais para ver o pôr-do-sol no Porto, este estará certamente entre eles. O L'Kodac é um dos espaços mais agradáveis para ver o mar e descansar depois de um dia de praia ou de um passeio pela marginal. Não faltam cocktails e cervejas frescas que podem muito bem acompanhar umas batatas bravas com molho de tomate picante e aioli ou uns croquetes de presunto Pata Negra. Volta e meia, há DJ’s a animar as tardes de Verão. 

Bom para dar um mergulho no mar e saborear, logo de seguida, umas amêijoas à Bulhão Pato.

Debaixo dos claustros do edifício vermelho-rubi da Galeria da Biodiversidade, de frente para o Jardim Botânico do Porto, encontra uma das mais simpáticas e acolhedoras cafetarias da cidade. As tostas são uma das especialidades da casa e terá muitas por onde escolher. Só para ficar com uma ideia, há de queijo cabra, pêra e nozes ou de salmão fumado com queijo creme. Mas é nos doces que, certamente, se perderá. Das cookies e dos scones com manteiga e compota aos bolos caseiros servidos à fatia.

Bom para pedir o menu do dia que inclui prato, sobremesa ou sopa, café e bebida (12€).

Saída de Lisboa, a Musa aterrou no Jardim das Virtudes, no Porto, e montou na esplanada cheia de árvores as suas mesas de piquenique com uma das melhores vistas da cidade, de onde se podem ver as caves de Gaia e toda a imponência do Douro. Mas além das “jolas” produzidas pela cervejaria, que saem frescas das torneiras, o menu de petiscos é uma outra boa razão para visitar o espaço: orelha frita com molho verde e alga nori, prego de cogumelo com alho confitado ou a sandes de frango frito, bacon e jalapeño ajudam a manter os níveis alcoólicos sempre dentro do desejado. 

Bom para beber uma boa cerveja portuguesa acompanhada de amigos, comida e de um bonito pôr-do-sol.

Cerveja artesanal para aqui. Cerveja artesanal para ali. O tema está na moda, mas se há alguém no Porto que entende do assunto é o Catraio, um dos pioneiros do conceito na cidade. Todos os meses há novidades e nas cervejas de pressão nunca se repete um barril – para alimentar o espírito de descoberta. Se gostar muito do que beber por lá, pode sempre levar para casa uma (ou mais) garrafas. Na esplanada de rua terá espaço suficiente para se rodear de amigos, conviver com os locais, fazer provas de cerveja e eleger a sua predilecta. 

Bom para acompanhar a cerveja com um mini hambúrguer. Também têm uma opção vegan. 

Se quer conhecer a noite do Porto tem, obrigatoriamente, de fazer uma paragem no Aduela. Pela sua localização central, é lá que a movida do Porto começa quando o sol cai sobre a cidade. “Servimos quase tudo”, lê-se numa placa pendurada na fachada. E essa é uma das grandes vantagens deste lugar. Pode ir da cerveja ao espumante, passando por uma série de vinhos, acompanhando sempre com petiscos bem típicos, como alheiras, chouriças assadas e tábuas de queijo e presunto. 

Bom para começar a noite antes de seguir para outras paragens.