Glória
Francisco Romão Pereira
Francisco Romão Pereira

O que há de novo em Cascais

As novidades multiplicam-se. À mesa, ao ar livre ou para renovar o armário, junte-se a nós para descobrir o que há de novo em Cascais.

Vera Moura
Publicidade

Mais descontraída do que a capital e com um espírito de Verão que dura quase o ano inteiro, Cascais é sempre uma boa ideia quando o tema são mergulhos na praia, restaurantes de peixe, passeios no meio da natureza e desportos ao ar livre. E não importa quando nem por quanto tempo vem – aqui, o que é bom dificilmente muda. Quer isto dizer: a vista deslumbrante de vários restaurantes e bares, um bairro cheio de museus para explorar e uma agenda cada vez mais animada. Mas nem só de clássicos se vive Cascais: as novidades multiplicam-se e merecem toda a nossa atenção.

Siga as nossas coordenadas e rume à Linha para ver o que há de novo em Cascais.

Recomendado: 🚂 Paragem a paragem: os pontos obrigatórios na Linha de Cascais


O que há de novo em Cascais

O YAM é um restaurante dedicado aos sabores do sudeste asiático que tem na partilha a sua essência. Sejam entradas ou pratos mais compostos  do Vietname à Tailândia, passando pela Indonésia, China ou Japão — a ideia é dividir pela mesa. O espaço conta com quatro áreas: uma esplanada, um balcão muito ao estilo asiático, uma sala de refeições interior e um futuro jardim asiático, que ainda está a ser preparado e que se irá tornar numa zona lounge com acesso directo ao bar, onde se servem cocktails. 

+ YAM: o sudeste asiático chegou à Marina

Publicidade

É ao ar livre, na Aldeia de Juso (a caminho da Malveira da Serra) – onde antes estava estacionada uma carrinha Santini – que abriu mais um ponto de venda da mítica gelataria em Cascais. A par da abertura do 13º espaço em Portugal, a marca apostou numa nova linha de sabores de Verão, como gelado de bola de Berlim.

  • Compras

Nasceu em 1988 pelas mãos da francesa France Ame, no mítico e já desaparecido Hotel Estoril Sol, e, apesar de pequena, não demorou muito a transformar-se numa das concept stores com mais pinta da Linha. Em 2003 mudou-se de malas e bagagens para um espaço maior nas Arcadas do Estoril, mesmo em frente aos jardins do Casino, onde vive até hoje entre nomes incontornáveis do mundo da moda como Etro, Alberta Ferretti, Diane Von Furstenberg ou Max Mara. Na Primavera de 2024, inaugurou um novo capítulo desta história que já leva mais de três décadas: ganhou uma nova morada na Marina de Cascais, uma ilha envidraçada com vista para o mar na chamada Fashion Promenade. As marcas presentes nesta loja são as mesmas que podemos encontrar no Estoril, mas a selecção de peças é diferente. "Aqui o estilo é mais mar, mais praia, mais Riviera. Combina com a Marina", diz Anne Amorim, responsável pela comunicação. Destaque para o swimwear da brasileira Lenny Niemeyer, as sandálias em pele da grega Di Gaïa, os vestidos com padrões coloridos da Borgo de Nor ou os acessórios da Gas Bijoux, que tanto dão para a praia como para uma festa.

Publicidade
Publicidade
  • Arte

A FEMA Gallery é uma galeria de arte que fica no centro de Cascais e que acolhe exposições de artistas de todo o mundo, sejam colectivas ou individuais, de pintura, escultura, fotografia ou outros formatos visuais. Foi aberta pelos brasileiros Pedro Nazar e Carolina Guarnieri, que já viviam na vila há alguns anos e tinham este sonho antigo por concretizar.

  • Petiscos

O Páteo do Guincho, originalmente inaugurado em 2016, reabriu em Maio de 2024 na Marina de Cascais, num espaço elegante e com uma carta renovada (mas que mantém os pratos que já se tinham tornado clássicos na ementa).

Publicidade
  • Grande Lisboa

Da rua, a esplanada chama imediatamente à atenção. Não é para menos: a varanda do hotel Villa Cascais, onde fica o Corleone, é bonita. As cores sóbrias, mas vivas, chamam por quem passa. E não é diferente no interior, onde reinam os tons amarelos e azuis, veranis, como Cascais, mas também como o sul de Itália, que inspiraram Miguel Garcia a fazer um restaurante italiano como ainda não existia na vila. O nome nada tem a ver com a máfia, é antes uma referência directa a Corleone, na Sicília. É essa a inspiração também por trás da carta de cocktails – nos vinhos o foco mantém-se em Itália. "Um restaurante italiano idealizado e com menu feito por um chef italiano é algo que não existia em Cascais", defende Miguel. O chef é Rodolfo de Santis. Natural de Puglia, foi no Brasil que fez nome na última década, quando criou o restaurante italiano Nino, que depressa deu que falar, multiplicando-se pelo país. Como num italiano clássico, a carta divide-se entre antipasti, primi e secondi e dolci – “tudo feito com as receitas tradicionais do sul de Itália”, assegura o responsável. Nas entradas, há, por exemplo, vitello tonnato (16€) ou uns irresistíveis arancini (12€). Nos primi, estão as massas como a carbonara (22€) ou o vistoso spaghetti all’aragosta (35€), com bisque de crustáceos, tomate fresco, rúcula e cauda de lagosta grelhada. Já nos secondi, tanto é possível pedir um risoto de limão com camarão grelhado (28€), como uma costeleta de vitela panada, com rúcula, tomate fresco e mozzarella (28€) – a famosa milanese. Nas sobremesas, o mesmo cuidado e atenção.

Inspirado pela magia e pelo glamour do cinema, o Lumière apresenta-se como um restaurante de comida portuguesa com uma abordagem contemporânea, com diversas influências da culinária japonesa, cuja história se entrelaça precisamente com os nossos sabores nacionais. Os quatro sócios, mais o chef Bruno Kai Zen, acreditavam que faltava um espaço confortável e de gama alta no centro da vila  e fizeram questão de o abrir.

Outras sugestões

No final dos anos 80 abriram os primeiros restaurantes italianos em Cascais. Sítios com ementas clássicas, a respeitar o receituário que Itália tinha feito viajar até outros países da Europa, com pizzas de massa fina, massas simples e os irresistíveis bifes cozinhados em molhos italianos. Mais tarde chegaram as variações: as pizzas napolitanas, com bordas grossas, cozinhadas em fornos de lenha que atingem altas temperaturas, e depois as massas frescas caseiras, uma das maiores paixões dos veros fanáticos da cozinha italiana. Para diferentes gostos e bolsos, saiba quais são os melhores restaurantes italianos em Cascais.

Há qualquer coisa de alegre numa rua pintada, seja cor-de-rosa, azul ou amarela. Nesta última – em pleno centro histórico de Cascais, no eixo que compreende as ruas Nova da Alfarrobeira, Alexandre Herculano e Afonso Sanches – paira uma vibração boa, quase como se estivéssemos noutro território, de férias. Foi aqui que a Câmara instalou, desde o Verão 2020, uma zona dedicada à restauração de rua, sem trânsito, e cheia de gente animada de um lado para o outro. Cada vez mais um ponto de paragem obrigatório para cascalenses e visitantes quando os objectivos são comer bem, beber um copo e dar um pezinho de dança, tudo no mesmo raio de acção, sem ter de andar de carro ou uber de um lado para o outro, conheça os melhores restaurantes na Rua Amarela, em Cascais.

Publicidade

primeiro restaurante japonês abriu em Portugal em 1989 – chamava-se Furusato e ficava na Praia do Tamariz, no Estoril. Foi aí que Paulo Morais, chef do Kanazawa, em Algés (com uma estrela Michelin), iniciou a sua carreira. Já lá vão umas boas décadas, é certo, e entretanto houve um boom de restaurantes japoneses no país. Nos dias de hoje, Cascais está bem servido em termos de cozinha japonesa – e nem sequer estamos a falar apenas de sushi. Dos espaços mais tradicionais aos de fusão, passando pelos que fazem incursões por outras cozinhas e pelos que dão a conhecer especialidades de rua do Japão, há de tudo. Para um jantar-experiência, uma mesa cheia de amigos ou um almoço rápido, eis a nossa escolha de restaurantes japoneses em Cascais

Numa terra banhada pelo Atlântico, é fácil cumprir logo aquele clichê que transpira romantismo: uma refeição à beira mar. Nesta lista, onde juntamos os melhores restaurantes para um jantar a dois, encontra uns bons exemplares da espécie, seja numa sala envidraçada, uma varanda privada ou uma esplanada quase montada nas rochas. Mas há mais: mesas pitorescas, salas privadas, menus de alta cozinha, restaurantes com ambientes a meia-luz, música ao vivo e até um com um carrinho de sobremesas trazido à mesa do cliente. Não ficaram de fora as boas garrafeiras, porque num jantar fora a dois há que brindar – e muito.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade