Padaria do Miguel
Francisco Romão Pereira
Francisco Romão Pereira

Nós amamos pão. E estas são as melhores padarias em Cascais

Muitas usam métodos de fermentação lenta, receitas artesanais ou farinhas biológicas para criar pães irresistíveis.

Ricardo Farinha
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Central na dieta mediterrânica, o pão não pode faltar à mesa de qualquer casa em Portugal. Seja para torradas matinais ou para acompanhar um bom jantar, é um daqueles alimentos omnipresentes que primam pela versatilidade. Em Cascais, existem padarias de renome a que vale a pena prestar atenção. No centro da vila mas também nas zonas mais recônditas do concelho, trabalham mestres da fermentação lenta, das receitas artesanais e das farinhas biológicas. Há produções industriais e outras mais caseiras; pães clássicos e inovações; e são raros os que não aproveitam para testar o fabrico de outros produtos – como croissants, bolachas ou pastéis. Estas são as melhores padarias em Cascais.

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As melhores padarias de Cascais

Pedro Pereira sempre gostou de fazer pão, mas era um trabalho esporádico que fazia numa quinta em paralelo com a sua actividade principal: a música. Quando a pandemia obrigou a encerrar todos os palcos, agarrou-se à segunda paixão e apostou num negócio próprio. Assim nasceu a Peter Pão (o nome ganha a taça!), muito perto do estádio do Estoril-Praia e com uma operação relativamente pequena: fazem entre 100 e 200 pães por dia. 

Vendem nove variedades diferentes, mais integrais do que na maioria da concorrência, e usam sobretudo farinhas biológicas, algumas das quais artesanais, provenientes de um moinho de vento na Serra de Montejunto. Fornecem cafés, restaurantes e mercearias da zona, com vários pontos de venda além da loja na Amoreira (entre o Monte Estoril e Alcabideche). O Pão do Moinho (2,80€) é o bestseller, mas o paleo (3,80€) e o de espelta e centeio (3,80€) também são opções populares. Além do pão, são especialistas em croissants e bolachas.

  • Cascais

Foi em 2022 que a Gleba se estreou em Cascais – e não fez por menos. Pela primeira vez, a famosa padaria artesanal ganhou um espaço onde também se pode beber e comer, com esplanada e tudo. Numa parceria com a cafetaria Milkees, na Gleba de Cascais tanto se pode comprar um bom pão ou um pannettone, como se pode ficar para um brunch. Não há um menu fechado: funciona à carta e tanto se pode pedir um croissant (1,80€), como um pain au chocolat (3€) ou umas sandes gulosas: com ovo frito na bola de chorizo (4,5€), salada de atum (7,5€), pulled pork (7,60€) ou turkey terrine (7,60€). Também há tostas, empanadas e saladas. Sendo a parceria com a Milkees, não faltam as afamadas cookies (2,70€).

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Com farinhas de qualidade e fermentação lenta, a Padaria do Miguel abriu em 2021 no centro da Parede. Não demorou a tornar-se uma referência no concelho de Cascais, servindo os vizinhos locais mas também abastecendo hotéis e restaurantes. Nutritivo e leve, aqui o pão é feito com farinhas biológicas Paulino Horta . Em média, fazem entre 150 a 200 pães por dia, a partir de três potes de massa mãe.

Vendem pão de trigo tradicional (2,40€), de sementes (3,25€) barbela (4,95€) e de espelta (5,10€). Têm ainda brioches (1,25€), pão com queijo da ilha de São Jorge (6,60€), pão com chouriço de porco preto (6,60€), caracóis de canela (2,10€) e croissants simples (1,85€) ou com chocolate (2€). Mas estão sempre a experimentar coisas novas, seja pão com azeitonas ou figos e nozes, ou bola de carnes. 

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É na Adroana, a poucos minutos do CascaiShopping, que funciona uma das mais reputadas padarias de toda a região de Lisboa. O Forno da Tapada funciona num antigo armazém desde 1999. Hoje, tem uma vasta operação – com dezenas de empregados e milhares de clientes. Todos os dias, fabricam perto de 30 mil pães de fermentação lenta, com massa mãe usada e reutilizada, que vão para os fornos a lenha a partir de receitas artesanais. Das Sandocas da Casa da Guia ao Estoril-Praia, passando pelos restaurantes Rui dos Pregos ou pelas bolas de Berlim que se vendem nas praias da Linha, tudo é feito ali, sob a supervisão do responsável, Paulo Almeida, e dos seus homens de confiança. 

Inicialmente, só forneciam empresas; mas concretizaram o sonho de vender directamente às pessoas quando há seis anos abriram uma cafetaria na fábrica. Produzem bolos, doces e salgados, e tornaram-se também numa das pastelarias mais frequentadas do concelho. No Natal e na Páscoa, diz que as filas somam centenas de metros.

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É numa rua discreta no centro de Cascais que a Pão na Hora abastece a vila desde 2007 (a empresa já existia há cinco anos, mas antes funcionava noutro local). Fabricam cerca de duas mil unidades por dia, fornecendo restaurantes e hotéis da região. Utilizam massa mãe e optam pela fermentação lenta – o pão realmente integral e o pão de centeio quase puro são duas das especialidades – embora vendam muito mais do que os pães. Dos croissants aos scones, das bolachas de canela e gengibre aos pastéis de nata, dos palmiers às empadas de galinha, das broas de milho ao pão de queijo e aos alfajores argentinos, tudo o que servem é bom. Também produzem edições especiais personalizadas para os seus parceiros, como pães de chocolate ou de beterraba. Uma padaria e pastelaria à antiga, sem um design moderno nem terminologia pomposa, mas com o saber no sítio certo.

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Tudo começou em Petrópolis, interior do Rio de Janeiro, onde Fernanda Novais e Júlio Vaz tinham uma pequena mercearia de produtos artesanais. Era aí que também vendiam o pão que faziam, já de fermentação lenta, à base de farinhas que importavam de Itália. Quando se fixaram em Cascais, em 2017, tiveram a ideia de montar uma padaria e resgatar esse sabor. Com recurso às farinhas Paulino Horta, começaram a cozer para fora, fornecendo cafés e mercearias de Cascais, mas também de Lisboa. Entretanto passaram a vender diretamente ao público o seu pão, feito de massa-mãe, fermentações em cesto até 24 horas e farinhas de moleiro.

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  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras

Ao contrário das outras, a Lêveda não tem um espaço físico. É uma padaria artesanal com produção na zona saloia de Sintra mas cujos pães ou croissants são vendidos por encomenda e, presencialmente, todos os sábados no Mercado da Vila. Com fermentação natural e lenta, os pães são feitos com farinhas biológicas e moídas em pedra. Além disso, também produzem uma série de especialidades de pastelaria vegan, desde rolos de pesto a focaccias, passando por madalenas cobertas de chocolate e cookies de aveia, sultanas e gengibre.

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Cascais à mesa

A frescura do produto é o que mais importa na hora de comer peixe. Mas arte de o trabalhar, de forma a não danificar a matéria-prima, também é essencial para os verdadeiros apreciadores. Finalmente, um bom serviço também ajuda a que a refeição saiba ainda melhor. Cascais, terra de homens do mar, reúne estas três condições em diversos restaurantes. Vila onde o peixe é rei e senhor, com espécies pescadas ali mesmo ao largo, exemplo dos linguados, corvinas, polvos ou sargos, sem esquecer o marisco, importante é mesmo saber onde comer bom peixe em Cascais. Damos-lhe 12 boas opções, para agradar a gregos e a troianos.

No final dos anos 80 abriram os primeiros restaurantes italianos em Cascais. Sítios com ementas clássicas, a respeitar o receituário que Itália tinha feito viajar até outros países da Europa, com pizzas de massa fina, massas simples e os irresistíveis bifes cozinhados em molhos italianos. Mais tarde chegaram as variações: as pizzas napolitanas, com bordas grossas, cozinhadas em fornos de lenha que atingem altas temperaturas, e depois as massas frescas caseiras, uma das maiores paixões dos veros fanáticos da cozinha italiana. Para diferentes gostos e bolsos, saiba quais são os melhores restaurantes italianos em Cascais.

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primeiro restaurante japonês abriu em Portugal em 1989 – chamava-se Furusato e ficava na Praia do Tamariz, no Estoril. Foi aí que Paulo Morais, chef do Kanazawa, em Algés (com uma estrela Michelin), iniciou a sua carreira. Já lá vão umas boas décadas, é certo, e entretanto houve um boom de restaurantes japoneses no país. Nos dias de hoje, Cascais está bem servido em termos de cozinha japonesa – e nem sequer estamos a falar apenas de sushi. Dos espaços mais tradicionais aos de fusão, passando pelos que fazem incursões por outras cozinhas e pelos que dão a conhecer especialidades de rua do Japão, há de tudo. Para um jantar-experiência, uma mesa cheia de amigos ou um almoço rápido, eis a nossa escolha de restaurantes japoneses em Cascais.

 

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