Crossing Boundaries
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Alberto Picco

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

Não sabe onde encontrar exposições de fotografia para ver em Lisboa? Veja as nossas sugestões.

Helena Galvão Soares
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Vá ver as novidades: "Crossing Boundaries", de Alberto Picco, na CC11, "Hosoe Eikoh", no Ochre Space, e as duas novas exposições no Mercado de Campo de Ourique, "Ausências", de Catarina Araújo Ribeira, e "É só mais dez minutos", de Paulo Pimenta. E é a última oportunidade para ver o trabalho de 77 fotógrafos portugueses, na Galeria de Santa Maria Maior, na exposição "Edição Limitada". Na Antecâmara, está o "Espírito no Lugar" de Valter Vinagre, e nas Salgadeiras, Inês d’Orey apresenta "Dada City", um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste

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Exposições de fotografia para ver em Lisboa

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Não perca esta exposição única de um grande mestre da fotografia japonesa e mundial – Hosoe Eikoh. Em exposição estarão 15 fotografias impressas no Japão da série Ordeal by Roses, sobre o escritor Yukio Mishima, o trabalho mais conhecido de Hosoe Eikoh. Na video wall do Ochre Space passa um documentário de 30 minutos sobre o fotógrafo, a criação deste projecto e as suas quatro edições por diferentes designers.

A exposição encerra a 8 de Fevereiro com uma conversa intitulada “Hosoe e Mishima juntos na Imortalidade”, com José Bértolo, Tânia Ganho (tradutora da obra de Yukio Mishima) e João Miguel Barros, do Ochre Space. Leia a notícia completa aqui.

Ochre Space. Rua da Bica do Marquês, 31 A (Ajuda). 15 Jan até 8 Fev, Qua-Sáb 15.00-18.30. Entrada livre

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O olhar de Alberto Picco sobre Setúbal e os seus arredores fabris, em acelerado desaparecimento e que já são arquelogia industrial. Esta exposição, e o livro que a acompanha, é uma selecção desse seu trabalho. Território, memória e identidade são objecto da fotografia de Picco. Inaugura este sábado 18 de Janeiro às 15.00.

CC11@Imago. Rua do Vale de Santo António, 50 A. De 18 Jan a 22 Fev. Qui-Sáb 15.30-19.30. Entrada livre

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"Viagens na Minha Terra" remete para o livro de Almeida Garrett, que inaugura a prosa moderna literária portuguesa e é, entre outras coisas, uma reflexão sobre o Portugal do século XIX. Tal como a obra de Garrett, estas "Viagens" de Augusto Brázio reflectem sobre o território e a identidade e têm estado a ser publicadas, desde 2015, em fascículos. Esta exposição mostra parte desse trabalho e é uma leitura dos locais e das pessoas que encontrou.

Narrativa. Rua Doutor Gama Barros, 60. De 11 Jan até 22 Fev. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Entrada livre. Inauguração 11 Jan (Sáb) 16.00

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Exposição do fotojornalista do Público Paulo Pimenta. São muitas salas de concerto e festivais, em duas décadas de carreira. Em 2010, 2012, 2013 e 2017 recebeu prémios Estação Imagem. "Nesta exposição, partilham-se fragmentos de muitas histórias, vividas em tantos outros palcos, protagonizadas por nomes que atraem multidões e rostos anónimos que sobressaíram do meio delas", diz na folha de sala Renata Monteiro, jornalista do Público que o acompanhou em muitos destes concertos.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Seg-Dom 10.00-20.00. De 8 Jan até 2 Mar. Entrada livre

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"Ausência – fantasmas do vazio moderno" é o título desta exposição em que figuras  translúcidas são metáfora das pessoas subjugadas pelas suas rotinas diárias, sem tempo, consumistas, isoladas, esmagadas pelo excesso de informação (e desinformação) e imagem. "Vivemos ou sobrevivemos nas sociedades modernas?", pergunta a folha de sala. Em 2023, Catarina Araújo Ribeiro destacou-se com "Punctum – ser criança atrás das grades", um conjunto de retratos feitos nas celas da cadeia de Tires.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Seg-Dom 10.00-20.00. De 8 Jan até 2 Mar. Entrada livre

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Valter Vinagre invadiu todo o atelier da Campos Costa Arquitectos. Na sala da Galeria Antecâmara instalou uma selecção de fotos inéditas. Daí seguiu para as restantes, com fotos de séries anteriores. Na Galeria conte ainda com a extensa colecção de livros do fotógrafo, disponíveis para consulta, e para compra, claro. Para breve está previsto um programa de conversas em torno da fotografia.

Galeria Antecâmara. Rua de Cabo Verde, 17 A. Seg-Qui 09.00-18.00. Entrada livre

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É a terceira exposição individual de Inês d’Orey na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea. Em "Dada City"  desenvolve um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste. "Foi Dan Popescu, um galerista da cidade que, ao descrever Bucareste, a chamou de Dada City: um belo palimpsesto dadaísta que sobrepõe diversas camadas urbanas e uma diversidade de estilos arquitectónicos, que vão desde as belas-artes e o neo-romeno ao modernismo socialista e brutalista do pós-guerra”, lê-se na folha de sala de Bernardo Pinto de Almeida.

Salgadeiras. Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras, entrada pela Rua Coronel Bento Roma, 12. (Alvalade). salgadeiras.com. Qua-Sáb 14.30-19.30. De 22 Nov até 15 Fev 2025. Entrada livre (toque à campainha)

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A Assembleia da República assinalou a 19 de Novembro os 1000 dias que passaram sobre a invasão russa com esta exposição de João Porfírio que retrata o período que o fotojornalista passou em diversas cidades ucranianas ocupadas. São 26 fotografias que mostram essa realidade, acompanhadas por música de orquestra, que é regularmente interrompida pelo ruído de sirenes que alertam para ataques aéreos.

Assembleia da República. De 19 Nov até 31 Jan. Seg-Sex 10.00-12.00, 14.00-17.00. Entrada livre

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Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais (CCC). "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

CCC, Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). 16 Nov-16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
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A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

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A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para umas vezes virar a cara, perante a crueldade e aspectos mais nojentos do mundo animal, e outras soltar uma gargalhada, com situações ou voz off de comentários desconcertantes.

Rua do Arco do Cego, 50. Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo)

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Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

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  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. De 24 Out até 31 Ago. 7€ residentes (grátis Dom até 14.00 para residentes)

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  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar.

Em 1925 casa-se e muda-se para Lisboa. Começou cedo a fotografar, chegando a instalar uma câmara escura no sótão de casa. Registou imagens de algumas viagens que fez pela Europa, e as suas fotografias revelam um olhar abrangente sobre o que o rodeia, com especial enfoque para o retrato, captando momentos do quotidiano da vida privada e familiar e cenas de convívio com amigos e colegas de trabalho. Interessa-se também pela própria prática fotográfica, com imagens que reflectem sobre a escala, o tempo, a sequência, luz e sombra.

A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico. Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). De 4 Out até 15 Mar 2025. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre. Inauguração: 3 de Outubro, 18.00

Mais arte em Lisboa

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A Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa acaba de inaugurar a última das vinte exposições que apresentou este ano, uma homenagem ao fotojornalista Carlos Lopes, que pode ver até Janeiro. Na Culturgest, vá usar o sentido do tacto nas franjas luminosa e pregos da instalação Metade dos Minutos. "Dada City", de Inês D'Orey, inaugurou nas Salgadeiras com uma mistura curiosa de fotos enormes e vídeos em torno da arquitectura de Bucareste. A Pedro Cera e a Francisco Fino também têm novidades a pedir visita. E não deixe passar a última oportunidade de ver João Hogan no Panteão: "Algo que jamis tem fim" sai este domingo. Mais novidades? Veja a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia.

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Há uma exposição sobre a dança em Portugal na Gulbenkian e outra sobre os mitos e realidades do colonialismo português no Museu de Etnologia. O Mude inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa.

 

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