"Diafragma", de Vhils, na Galeria Vera Cortês
José Pando Lucas"Diafragma", de Vhils, na Galeria Vera Cortês
José Pando Lucas

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Há nova exposição de Vhils na Galeria Vera Cortês, "Monuments" na Underdogs e Nicholas Nixon em Cascais.

Helena Galvão Soares
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O fim-de-semana traz novidades para todos os gostos. Quer ver um grande clássico da fotografia? Fácil, o Centro Cultural de Cascais inaugura este sábado a primeira grande retrospectiva do norte-americano Nicholas Nixon. Uma exposição documental daquelas em que dá gosto passar um par de horas? Na sexta-feira, a Gulbenkian estreia "Dança não dança" que parte da disrupção que foi a Nova Dança Portuguesa para vasculhar as manifestações de dança em Portugal desde os modernistas. A exposição mais aguardada é certamente a de Vhils, "Diafragma", na Galeria Vera Cortês, mas não deixe também de ver a surpreendente técnica de "Monuments" na Underdogs e a pintura desconcertante de Pedro Versteeg na 111. E há exposições que vão embora e não deve perder: a de Edgar Martins na Filomena Soares e "Climacz" na Appleton. Quer mais? Veja a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia.

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Exposições para ver no fim-de-semana

  • Arte
  • Lisboa

"Num arco cronológico que abarca trinta e oito anos de produção, a exposição 'Canto' representa um regresso de Helena Almeida a uma casa que ajudou a fundar: a Diferença. O trânsito entre a pintura, o desenho e a fotografia é, nesta artista, leitmotif para um corpo de trabalho que se distingue pela coerência e intransigência conceptual a partir do qual foi erigido.
'Canto' reflete sobre a definição de espaço na obra de Helena Almeida, onde uma simples linha pode definir o espaço existencial por excelência (o atelier) que determina o seu posicionamento em reiteradas presenças equívocas porque distantes da simples autorrepresentação", apresenta o curador, Miguel von Hafe Pérez.

Diferença. Rua São Filipe Neri, 42, cave (Rato). galeriadiferenca.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 15.00-20.00. Entrada livre. Inauguração: 21 Nov (Qui) 18.00-21.00

  • Arte
  • Lisboa

"Diver's Flight" faz eco da prática desta artista, que evolui num profícuo vai-e-vem entre o trabalho solitário e as trocas regulares com outros artistas – o que, por vezes, conduz a projectos colaborativos e a co-criações. Estes movimentos, que enriquecem o trabalho de Sara Bichão e marcam o seu percurso, orientaram a construção desta exposição, ao mesmo tempo individual e colectiva, que reúne, para além dos trabalhos da artista, os de Armineh Negahdari, Diego Bianchi, Gyan Panchal, Julien Carreyn e Miriam Cahn, diz o texto de apresentação.

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. De 23 de Nov até 18 Jan. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre. Inauguração: 23 Nov (Sáb) 16.00

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

No fim-de-semana de 23 e 24 de Novembro a NARRATIVA apresenta uma exposição pop-up de fotografia nas antigas instalações da Manutenção Militar Norte, no que será o futuro Bairro do Grilo, uma área de sete hectares que, além de outras funções residenciais e sociais, tem como objectivo agregar diferentes projectos artísticos e culturais em Lisboa. É nesse contexto que, no sábado, às 11.30, é apresentado o plano para a Casa da Fotografia e feita uma visita guiada pela exposição, construída a partir do acervo fotográfico da NARRATIVA e com obras de Alex Paganelli, Antonio Faccilongo, Asli Ozcelik, Emma Hardy, Francisco Romão Pereira,
Inês Ventura, João Silva, Joana Dionísio, José Sarmento Matos, Lea Thijs, Leonel de
Castro, Maria Abranches, Maria Beatriz de Vilhena, Mário Cruz, Nikita Teryoshin, Oksana
Parafeniuk, Rodrigo Vargas, Rui Costa e Tommaso Protti.

Rua do Grilo, 84 (Beato). 23 Nov (Sáb) 11.30 apresentação e visita guiada, 24 e 25 Nov 11.00-17.00 exposição pop-up. Entrada livre

  • Arte
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"Beco das Flores, Canedo do Mato" é a nova exposição individual de José Loureiro na Galeria Cristina Guerra e mostra 16 novas telas da série "Narcissus". Estas figuras capturadas em telas horizontais e verticais de 2 metros por 1 irão habitar as paredes da galeria até Janeiro de 2025. 

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33 (Estrela). www.cristinaguerra. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Entrada livre. Inauguração: 19 Nov (Ter) 22.00

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  • Lisboa

A nova exposição individual de Luís Brilhante na Galeria Monumental oferece uma visão abrangente da produção mais recente do artista português. A mostra reúne um conjunto revelador de obras de pintura, desenho e gravura, reflectindo a diversidade disciplinar que tem caracterizado o trabalho do artista.

Monumental. Campos dos Mártires da Pátria, 101. Ter-Sáb 15.00-19.30. 23 Nov até 14 Dez. Entrada livre. Inauguração: 23 de Nov (Sáb) 17.00-20.00

  • Arte
  • Lisboa

É a nova exposição individual de Vhils na Galeria Vera Cortês. Em "Diafragma", o artista apresenta duas séries de obras, usando estores e lâmpadas tubulares, que têm na luz e na sombra o dispositivo para reflexão sobre questões levantadas pelos avanços tecnológicos. "A tecnologia de hoje desafia-nos a pensar se estamos a iluminar o caminho certo ou a criar novos campos de cegueira", reflecte o texto de apresentação. Vhils continua a experimentar novas técnicas e materiais, já as inquietações sobre a forma como cresce a cidade e quem é deixado para trás, essas, permanecem. Leia mais aqui.

Rua João Saraiva, 16, 1.º andar (Alvalade). Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. Até 11 de Janeiro. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Lisboa

Simon Berger apresenta-se pela primeira vez em Portugal com a exposição individual "Monuments", na galeria Underdogs. O artista largou o martelo que costuma usar para estilhaçar vidro e usou jacto de areia de alta pressão em várias camadas de painéis de vidro para criar peças com profundidade. Para a sua estreia em Portugal, traz uma homenagem à arquitectura moderna sob a forma de 16 retratos que incluem Le Corbusier, Jean Nouvel, Peter Zumthor, Mies van der Rohe e Zaha Hadid – são estes os seus "Monuments", de uma profissão que ele próprio gostaria de ter seguido. A inauguração está marcada para esta sexta-feira, 15 de Novembro, das 18.00 às 21.00, e conta com a intervenção de Simon, que vai criar ao vivo uma obra, que será uma prova de artista. Leia mais aqui.

Rua Fernando Palha, Armazém 56 (Braço de Prata). Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 28 Dez. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A exposição "Dança não dança” encerra um programa mais amplo, intitulado “Dança não dança – arqueologias da nova dança em Portugal”, que procura situar aquilo a que nos anos 1990 se chamou a Nova Dança Portuguesa, fazendo um levantamento das diferentes manifestações de dança desde o Modernismo do início do século XX até ao início do XXI. A exposição resulta de um trabalho colectivo e agrega materiais de arquivo e registos de dança – audiovisuais, fotografias, cartazes, publicações – expostos ao longo de sete salas, num percurso que dá conta das transformações sociais e culturais e do discurso sobre o que pode ou não pode ser considerado dança.

A Nova Dança veio desestabilizar o que se entende por dança e as próprias noções de corpo e da sua representação nos fins dos anos 80, inícios dos 90, e foi por isso o ponto de partida para este projecto com curadoria de João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e Ana Dinger.

Avenida de Berna, 45 A. Até 13 Jan. Qua-Seg 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais. "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). Até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
  • Arte
  • Galerias
  • Lisboa

"Com a sua desconcertante obra, Pedro Versteeg leva-nos a reflectir sobre a natureza humana e a natureza animal, sobre o tempo que nos guia e nos destrói, sobre os caminhos traiçoeiros da memória que se redesenham a cada segundo", escreve Inês Pinto e Sousa na folha de sala.

Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). Até 4 Jan. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Arte
  • Lisboa

A obra de Pedro Cabrita Reis caracteriza-se por um discurso filosófico e poético idiossincrático, abrangendo uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas por materiais industriais, achados e objectos manufacturados. Veja aqui a entrevista a Cabrita Reis, sobre a exposição, conduzida por Miguel Nabinho no canal de YouTube da galeria.

Galeria Miguel Nabinho. Rua Tenente Ferreira Durão, 18-B (Campo de Ourique). www.miguelnabinho.com. Seg-Sáb 10.30-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia.

Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira exposição individual de Anthony McCall em Portugal. O seu trabalho à volta da "luz sólida" que criou nos anos 70 foi interrompido nessa década e só regressou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

A Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa apresenta 20 exposições de fotógrafos consagrados e emergentes em dez espaços culturais da cidade. A iniciativa é da associação CC11 e tem por tema "Nós", com enfoque em projectos que abordam a noção de ligação, pertença e comunidade. Além destas exposições, a MFA Lisboa promove encontros com os autores, debates e projecções. Leia o artigo completo aqui e siga as novidades na CC11. Veja abaixo o resumo das datas e locais das exposições, a entrada é livre.

Nos Jardins do Bombarda (2 Nov a 7 Dez, Ter-Dom 10.00-00.00):
"Agenda 2030", colectiva,
“Menos que Nada Não É Igual a Tudo”, de João Mariano,
“Casulo”, de Vitorino Coragem,
“Bailarino Valentim de Barros”, exposição-homenagem.

No Mercado de Arroios (2 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-14.00):
“Ponto de Chegada”, de André Rodrigues,
“Filhos do Sol - A Busca do Idílico”, de Augusto Brázio,
“Paraíso”, de Lara Jacinto,
“Prospectus”, de Paulo Catrica,
e “Corações ao Alto”, de Valter Vinagre.

Na Galeria Anita Guerreiro (4 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-20.00, Dom às 12.00):
“Küss den Frosch”, de Polly Hummel.

Na Faculdade de Belas-Artes (5 a 29 Nov, Seg-Sex 08.00-20.00, Sáb até 17.00):
“Na Hora da Verdade, Não Sabia Como Lê-las”, de Elisa Freitas,
“And the Shape of Things Disappeared for a While”, de Joana Dionísio.

Na Escola Superior de Comunicação Social (6 Nov a 20 Dez, Seg-Sex 08.20.00, Sáb 09.00-18.00): 
“Margem Sul”, de Luís Ramos.

Na Biblioteca de Alcântara (7 Nov a 6 Dez):
“Imagem Foto Corpo Lugar”, de Lucília Monteiro.

No Mercado de Campo de Ourique (8 Nov a 8 Dez, Seg-Dom 10.00-20.00):
“O Algarve de Asta e Luís de Almeida d’Eça”
“Murcado da Balbúrdia”, de Vasco Célio.

Na Biblioteca de São Lázaro (9 Nov a 7 Dez, Seg-Sáb 11.00-13.00/14.00-19.00):
“Auto Retratos”, de Carola Cappellari.

Na ETIC (13 Nov a 17 Dez, Seg-Sex 10.00-20.00):
“Beautiful Disasters”, de Hugo David,
“Cor”, colectiva de alunos da ETIC.

Na Casa da Imprensa (28 Nov a 10 Jan, Seg-Sex 10.00-18.00): 
“O Lopes”, retrospectiva do fotojornalista Carlos Lopes.

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

A nova exposição da Narrativa, inaugurada a 1 de Novembro, dá a conhecer o mundo obscuro das feiras e exposições de armas. Entre 2016 e 2023, o fotógrafo russo Nikita Teryoshin foi a 16 feiras de armas para ficar a saber o que acontece antes de as guerras começarem. O trabalho que resultou disso, "Nothing Personal – The Back Office of War", venceu o World Press Photo 2020 na categoria de Assuntos Contemporâneos.

Rua Dr. Gama Barros, 60. De 1 Nov até 21 Dez. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb-Dom 14.00-17.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenidas Novas

É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

A exposição dialoga com o espaço em U da galeria, numa espécie de de metáfora do cérebro com os seus dois hemisférios ligados por um corpo caloso que, neste caso, os separa. As peças do corredor do lado direito e do lado esquerdo espelham-se  até chegarem ao corredor do fundo, o corpo caloso em que a passagem está vedada com 1+2 peças, que de novo, se espelham.

Rua do Arco do Cego, 50. Até 2 Fev. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€

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  • Exposições
  • Lisboa

"Telúricos — do latim tellur, terra — capta a exploração de Aja Espil de paisagens desabitadas enquanto entidades poderosas. Tal como os pintores românticos, que viam na natureza uma força divina, o trabalho de Aja Espil procura evocar uma sensação de distanciamento da vida contemporânea. As suas paisagens são metáforas visuais que falam do sublime, do desconhecido e das forças indiferentes da natureza", descreve Pedro Magalhães, da Galeria Balcony. A exposição mostra oito pinturas paisagísticas a óleo que reflectem a interacção entre a natureza e o esforço humano — o tema central de "Telúricos".

Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). Ter-Sáb 14.00-19.30. Até 23 Nov. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

"À primeira vista, a sensação de segurança pode parecer uma coisa maioritariamente boa. Ter um sítio onde nos sentimos tranquilos e protegidos de todos os perigos do mundo, tem de ser bom, certo? Estes trabalhos são sobre esse sentimento de aconchego, de casa. Mas também são sobre o lado mau desta segurança. São sobre um lugar onde não se corre riscos e, por consequência, não se vive realmente. É um convite a sair da zona de conforto e arriscar. Porque muitas vezes mais vale remediar do que prevenir”, apresenta a artista, para falar do conjunto de 14 ilustrações com canetas à base de água e lápis de cor em papel CANSON 200g em exposição na galeria Apaixonarte.

Rua dos Poiais de São Bento, 57. Até 30 Nov. Seg-Sex 11.00-19.00, Sáb 11.00-18.00. Entrada livre. Inauguração: 8 Nov (Sex) 18.00-20.30

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  • Exposições
  • Lisboa

O termo “cegueira das plantas” foi cunhado por J. H. Wandersee e E. E. Schussler em 1999 e refere-se à nossa incapacidade de reconhecer o papel das plantas na Terra e à crença de que elas são inferiores aos animais. “No trabalho de Weismann há muito que se tenta encorajar a 'cegueira humana': as figuras têm funcionado caracteristicamente mais como figurantes do que como personagens principais. São normalmente obscurecidas ou cortadas e, nesta exposição, estão escondidas atrás de troncos ou folhas. As plantas de Weismann encontram-se lado a lado com os seres humanos e, nalgumas pinturas, as árvores são dotadas de uma agência metafórica e são representadas a salvar a vida de seres humanos de carros em despiste”, lê-se na folha de sala. Esta é a terceira exposição individual de Willem Weismann na galeria e segue-se a “Flotsam & Jetsam”, uma exposição dupla com Hugo Canoilas em 2022.

Rua Reinaldo Ferreira, 20 A (Alvalade). Ter-Sáb 14.00-19.00. Até 23 Nov. Entrada livre

  • Arte

O Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) mostra parte da sua colecção com a exposição “Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito”, comemorando o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. A exposição apresenta obras dos maiores representantes do movimento surrealista em Portugal, realizadas entre 1940 e 1884, e também cartazes originais das três exposições, publicações, convites, catálogos, fotografias, livros. A folha de sala de Maria Arlete Alves da Silva traça uma breve história do movimento em Portugal e das suas sucessivas dissidências.

Campo Grande, 113 A. Ter-Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. Até 4 Jan. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Arte
  • Lisboa

A disciplina do Desenho começou tardiamente a ser cultivada em Portugal e foi no Porto que teve o seu início, pela mão do pintor real João Baptista Ribeiro (1790-1868) no Museu Portuense, embrião do futuro Museu Soares dos Reis. Outro passo decisivo é dado em 1836 com a criação das Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A colecção do MNAC tem muitas obras dessa tradição académica, que, depois de mais de um século guardadas nas reservas do museu, foram estudadas e preparadas para serem expostas. No momento em que o MNAC prepara a reabertura da exposição de longa duração da colecção, estes primeiros trabalhos vão ser também expostos, juntamente com outros, contemporâneos, na Ala Capelo Sul.

Rua Capelo, 13. Até 26 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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  • São Vicente 

Uma exposição a assinalar os 110 anos do nascimento de João Hogan, através de uma pareceria entre Panteão e Culturgest. São 12 obras de diferentes tipos (óleos sobre tela, xilogravura, águas-tintas e águas-fortes) da autoria de Hogan e um pequeno filme/ documentário produzido pela Fundação Calouste Gulbenkian. Use o seu passe de 52 visitas anuais e passe por lá porque vale a pena conhecer a variedade da obra de João Hogan.

Campo de Santa Clara. Ter-Dom 10.00-18.00. Até 1 de Dez. Entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 entradas gratuitas

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Uma exposição de fotografia de retrato, com obras sobretudo inéditas, a cores. Noutra sala, é exibida uma colecção de fotografias, já não só retratos, e vídeos, datados de 1970 até hoje. A propósito do título, diz o curador, Óscar Faria, que "a exposição pode ser descrita como um tratado do amigo e do amado, na senda do texto escrito pelo catalão Ramon Llull, no século XIII". Os retratos são de familiares e amigos do fotógrafo e relacionam-se com o lugar onde são tirados. O espelho é um tema que percorre a exposição.

Av. da Índia, 170. Até 22 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

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  • Exposições
  • Lisboa

Luisa Cunha é uma artista conhecida pelas suas instalações com som e texto, em que fragmentos de frases, contidos e subtilmente articulados, sugerem uma abordagem por vezes absurda, ou mesmo humorística, dos contextos em que as suas obras são apresentadas. Para as desafiantes condições físicas do espaço Lumiar Cité a artista criou novos contextos para duas das suas obras.

Rua Tomás Del Negro, 8A (Alta de Lisboa). Qua-Dom 15.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

A pintura de Vivian Suter é predominantemente abstracta e executada no exterior, onde fica sujeita à acção dos elementos, dos insectos e dos três cães (o mais cachorro e traquinas chama-se Disco, como a exposição). As telas não são assinadas nem datadas e, nas exposições, são tratadas de forma flexível: montadas nas paredes, suspensas, expostas na horizontal ou vertical, por vezes com frente e verso igualmente à vista, individualmente ou como parte de conjuntos.

Depois de um hiato de cerca de 20 anos, em que continuou a sua prática artística mas longe dos circuitos expositivos, Vivian Suter foi redescoberta e a sua obra está a ser exibida em circuitos internacionais. "Disco" apresenta no MAAT 500 pinturas dos últimos dez anos, tem um número significativo de obras inéditas e é uma co-produção com o Palais Tokyo, Paris, instituição para onde seguirá e será apresentada no Verão de 2025. 

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. Na quinta-feira, 30 de Outubro, às 18.00, decorre uma conversa com Vivian Suter e Sérgio Mah na Galeria Oval

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  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. 7€ para residentes em Portugal (gratuito Dom até 14.00)

  • Arte
  • Belém

Raúl Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB. Até 13 de Abril, pode visitar a exposição que se debruça sobre o processo de trabalho do arquitecto português, em particular sobre o desenho a carvão e pela constante experimentação da arquitectura. "Trata-se de um método profundamente disciplinar no qual as decisões de projecto emergem nas manchas carregadas dos traços firmes. Formas puras e tipologias clássicas enredam-se neste modo de fazer, sedimentando-se numa arquitetura robusta que explora as qualidades dos materiais na sua expressão natural, sem quaisquer filtros ou artifícios", pode ler-se no texto de apresentação. A exposição é organizada pela Fundação Instituto Marques da Silva e tem curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Esta última fará uma visita guiada já no sábado, 19 de Outubro, às 16.00.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. 7€ para residentes em Portugal (gratuito Dom até 14.00)

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  • Arte
  • São Sebastião

Veneza era, no século XVIII, um dos centros da Europa. Cidade de comércio intercontinental, mas também das artes e da celebração nas ruas, foi retratada por muitos pintores, entre os quais se destacam dois mestres venezianos da época – Canaletto e Francesco Guardi. A partir da própria colecção, mas também com obras emprestadas pelo Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid, o Museu Calouste Gulbenkian exibe o virtuosismo pictórico destes dois nomes, numa rara oportunidade de ver de perto as desafogadas vistas da cidade – veduta – que estes retrataram, mas também aprender mais sobre as fulgurantes tradições que animavam a cidade.

Avenida de Berna, 45. Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). Até 13 de Janeiro. 6€ (10€ todo o museu)

  • Arte
  • Belém

"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. "Não queríamos um título com as palavras 'África', 'africano' e 'diáspora'. Não queríamos um nome de quem quer ajustar contas. Queríamos um título esperançoso, de futuro. Sem amnésia sobre o passado, mas a propor novos lugares", continua. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares. 

Baloji, April Bey, Jeannette Ehlers, Lungiswa Gqunta, Evan Ifekoya, Kiluanji Kia Henda, Nolan Oswald Dennis, Gabriel Massan, Jota Mombaça, Sandra Mujinga e Tabita Rezaire são os artistas participantes na exposição, com propostas que vão dos mundos criados por Gabriel Massan (Brasil) em instalações/ videojogos de narrativa colaborativa, ao novo olhar sobre o mausoléu de Agostinho Neto, em Luanda, trazido por Kiluanji Kia Henda (Angola) – na instalação Icarus 13, o mausoléu/ foguetão é também metáfora para os movimentos de independência, para as novas nações e para a guerra civil, ficção científica que conta a história de uma primeira viagem ao sol documentada com fotografias (que na realidade são de outras coisas).

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

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  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

Estas não são umas estampas quaisquer. A mais recente exposição do Museu do Oriente enaltece a relação entre duas das mais proeminentes artes japoneses, a xilogravura e o Kabuki, uma forma de teatro popular. A mostra exibe 91 estampas e 11 objectos do acervo da Fundação Oriente nunca antes mostrados, numa viagem pelos bastidores desta expressão cultural, desde meados do século XVIII ao início do século XX. A preparação dos actores, o estatuto de celebridade que tinham na época, a estrutura dos palcos, instrumentos musicais, trajes e adereços. Estão também previstas quatro visitas guiadas pelas comissárias da exposição, Hannah Sigur e Beatriz Dantas (27 Set, 25 Out, 15 Nov e 13 de Dez). 

Avenida de Brasília, Doca de Alcântara. Até 29 Dez. Visitas guiadas: 27 Set, 25 Out, 15 Nov e 13 de Dez. Ter-Dom 10.00-18.00, Sex 10.00-20.00 (entrada gratuita das 18.00-20.00). 8€

Roteiro de arte em Lisboa

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Há uma exposição sobre a dança em Portugal na Gulbenkian e outra sobre os mitos e realidades do colonialismo português no Museu de Etnologia. O Mude inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa. 

  • Arte

O mês começa em grande com "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin", no CAM/CCB, com a apresentação de 126 fotografias de The Ballad of Sexual Dependency em diálogo com obras de 35 outros artistas. Na Narrativa, pode ver desde o início do mês "Nothing Personal – The Back Office of War", de Nikita Teryoshin, um trabalho sobre o mundo obscuro das feiras e exposições de armas que valeu ao fotógrafo o World Press Photo na categoria de Assuntos Contemporâneos em 2020. Ganhe fôlego, este mês a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa inaugura nada menos que 20 exposições, que incluem nomes bem conhecidos, como Augusto Brázio, Paulo Catrica e Valter Vinagre, e outros que vale a pena ficar a conhecer, como o de Joana Dionísio, vencedora dos Novos Talentos FNAC Fotografia 2024.

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