De latas na mão, em cima de escadas, andaimes ou gruas, artistas consagrados e emergentes, portugueses e estrangeiros, ajudaram a erguer este muro na zona mais oriental de Lisboa. Um muro que nos quer reunir em torno de valores fundamentais no mundo de hoje e aproximar comunidades dentro da própria cidade, eliminando fronteiras.
Depois de Carnide, Marvila e Lumiar, é a freguesia do Parque das Nações que se transforma na tela do MURO – Festival de Arte Urbana, numa edição que conta com mais de 60 artistas, mais de 30 peças e 24 intervenções espalhadas por três núcleos. Nesta quarta edição, maior e mais descentralizada do que as anteriores, os visitantes podem viajar entre os núcleos da sustentabilidade, cultura urbana e multiculturalidade, que desafiam lisboetas e visitantes a multiplicar o olhar sobre a cidade e sobre as suas comunidades. Até 11 de Julho, a programação inclui exposições, instalações e um workshop, mas a maioria destas obras, apesar do seu carácter efémero, não desaparece após o cair do pano desta edição.
Recomendado: Vhils em Lisboa: o roteiro perfeito