Zé dos Bois
©Ana LuziaZé dos Bois
©Ana Luzia

Os bares no Bairro Alto e na Bica que precisa de conhecer

É um distrito nocturno da cidade e não falta onde beber. Conheça estes bares no Bairro Alto e na Bica. Com moderação.

Escrito por: Teresa David
Publicidade

São paralelas e perpendiculares. As ruas, claro, que formam o tão distinto e especial Bairro Alto, símbolo maior de uma movida, de uma agitação nocturna, que sempre caracterizou a zona. Ainda que hoje a noite lisboeta esteja mais disseminada, ocupando vários outros bairros da cidade, menos ou mais altos, o Bairro Alto insiste em ficar e ali vão abrindo espaços que o querem revitalizar, que não o querem deixar morrer. Esta é a lista que lhe diz quais os sítios indispensáveis para beber um copo, com ambientes e decorações para todos os gostos. Só não conseguimos garantir que não tem de acotovelar uns quantos noctívagos para lhes chegar. São os bares no Bairro Alto que precisa de conhecer e também alguns da Bica, logo ali ao lado. 

Recomendado: Os melhores bares no Cais do Sodré

Os bares no Bairro Alto que precisa de conhecer

  • Bares
  • Bairro Alto

Paradeiro de artistas, loucos e sonhadores, a Associação mudou-se do pequeno e mítico espaço da Travessa do Conde de Soure para o mais arejado e convidativo 261 da Rua da Rosa. A troca de morada não implicou, no entanto, uma perda de identidade. Pelo contrário, o Loucos mantém aquela decoração kitsch que nos apaixonou, a luz a pouca intensidade e continua a ser um óptimo sítio a sentar, pedir um copo e encher a cara de pipocas (isso mesmo, pipocas, uma das assinaturas da casa, gratuitas e salgadas no ponto). 

  • Noite
  • Bairro Alto

O Páginas Tantas é um bar de jazz a valer. Prevalece na Rua Diário de Notícias, no Bairro Alto, há duas décadas e sempre com o mesmo intuito: proporcionar bons momentos e boa música. Nas paredes que envolvem o mini-palco é ver as grandes estrelas do jazz mundiais. Há música ao vivo, quase sempre em formato trio, por isso fique atento à página oficial de Facebook para não perder uma nota. 

Publicidade
  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

O The Lisbon Club 55, é o gastrobar do hotel Verride Palácio de Santa Catarina com porta para a rua. Tem a elegância própria de um cinco estrelas, uma carta de cocktails de autor, champagnes e espumantes. Para comer, Fábio Alves, chef do Suba, tem sugestões para todos os gostos e também para várias carteiras, que vão dos hambúrgueres ao caviar. 

  • Chiado/Cais do Sodré

É o parque de estacionamento mais famoso da cidade, principalmente por causa do sexto piso, onde metade de Lisboa se costuma estacionar no terraço com melhor vista. Este rooftop bar tem cocktails, petiscos e DJs que costumam animar os finais de tarde dos alfacinhas e da multidão de turistas que visita o Park todos os dias. Fica na Calçada do Combro e, mesmo no Inverno, com mantinhas, aquecedores e uma esplanada coberta, é uma boa opção para beber um copo ao fim do dia. 

Publicidade
  • Chiado

Com assinatura de Shay Ola, o Rove, no Le Consulat, quer atrair “surfistas urbanos” para o Largo de Camões. O Rove tem bar, restaurante, galeria e uma loja de surf. É do bar que saem cocktails de autor e na cozinha, o foco é nos pratos para partilhar, com ingredientes sazonais.

  • Bares de tapas
  • Bairro Alto

É um clássico na Rua do Norte e paragem obrigatória para a romaria do começo de noite. Há uns anos lavou a cara e começaram a chegar gentes de outras faixas etárias, devolvendo vida ao espaço, e a tradição começou a reformular-se. A casa está orgulhosamente ligada a Paredes de Coura, e basta falar com o "tio Zé", ao balcão, para o perceber, o que é um bom presságio se quiser petiscar. De qualquer forma, e porque no Bairro Alto já sabemos o que a(s) casa(s) gasta(m), não lhe faltam opções para molhar o bico. E se ver a bola for o intuito, saiba que está no sítio certo. Peça uns tremoços e escolha o lugar. Mas com antecedência, que a casa enche.

Publicidade
  • Bairro Alto
O 36
O 36

É um dos principais redutos para os amantes da cultura hip-hop e conta já com mais de uma década de existência. A casa é pequena, o que é especialmente notório quando há dj sets, mas essa é a beleza d'O 36. Pelas paredes há trabalho de artistas e nas prateleiras há lembranças de amigos, do skate à música. Das colunas sai o que se espera, hip-hop com fartura, do instrumental ao rap clássico. 

  • Noite
  • Bairro Alto

Carregado de mobiliário reciclado kitsch, o é um dos locais de eleição para a comunidade LGBTIQ — também muito graças à programação imaginativa e ao bom ambiente entre habitués e caloiros purexianos. Chegar cedo dá direito a beber um copo descansado, mas com o avançar da noite e da música o convívio estende-se até à rua.

Publicidade
  • Noite
  • Bairro Alto

É um dos sítios mais concorridos da rua do Bairro Alto. O ambiente acolhedor e a música boa mas pouco intrusiva fazem do bar um local privilegiado para começar a noite. E há sempre o risco de encontrar alguém que se conhece do pequeno ecrã.

  • Arte
  • Galerias
  • Bairro Alto

Lisboa não seria a mesma sem a Zé dos Bois. Não é um exagero retórico, é um facto. O trabalho de programação e curadoria ali desenvolvido ao longo de mais de uma década por sucessivos programadores foi decisivo para abrir Lisboa a outras músicas, e a sala do Bairro Alto continua a ser absolutamente essencial. É a principal sala de música alternativa e exploratória da cidade, criada por um colectivo de artistas em 1994. Desde então, servem-se copos, há eventos no terraço, e o aquário mais famoso da cidade continua a mostrar por que razão se mantém de pedra e cal.   

Publicidade
  • Bairro Alto

O Clube da Esquina é um daqueles bares que continuam a bater o pé no Bairro Alto e que teimam em não desertar. É um clássico que se ocupa de uma esquina na Rua da Barroca para, com portas e janelas abertas, nos dar bom ambiente e boas bebidas. 

  • Compras
  • Lojas de bebidas alcoólicas
  • Bairro Alto

Basta meter dois pés no Bairro Alto para perceber que a lista de wine bars por aqui aumenta a cada dia e que muitos deles estão apontados naquela dinâmica very tipical, que pisca o olho ao turista. A Garrafeira Alfaia é, no entanto, um canto de resistência. Não que não vá encontrar turistas, essa tarefa no Bairro Alto é impossível, mas é um espaço pequeno que não dá para enchentes nem grandes barulhos e que tem muita simpatia no atendimento. 

Noite em Lisboa

  • Noite
  • Cafés/bares

Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, mesmo que a data de fundação possa não corresponder à decoração, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. Salas de conspiração, retiros jornalísticos ou speakeasiesembalados por bandas sonoras que nos remetem ao cinema noir, transformaram-se em pontos de encontro de muitas gerações. E é por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.

  • Noite
  • Cafés/bares

Pela cidade, há espaços que lhe são exclusivamente dedicados e outros que, aos poucos, vão aprimorando os seus cocktails de forma a inclui-la. Mas a história daquela que é uma das mais populares bebidas da actualidade em Lisboa já tem séculos. O gin, como hoje o conhecemos, evoluiu de uma outra bebida, o jenever, com origem neerlandesa, e a sua primeira referência data do século XIII. Só mais tarde, no século XVII, é que seria popularizado no Reino Unido por mão do monarca William III, e acabaria por se tornar uma alternativa ao brandy. As possibilidades foram crescendo e as marcas florescendo, caminhando largamente até se tornar uma das mais populares espirituosas do mundo. Na capital portuguesa não faltam espaços onde o provar e degustar, portanto, o melhor é seguir o nosso roteiro dos melhores bares de gin em Lisboa. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade