Amber Ale
É um daqueles termos que servem para designar diversos estilos de cerveja. No entanto, de uma maneira geral, falamos de ales caramelizadas, de cor âmbar ou acobreada, umas vezes com mais, outras com menos lúpulo.
Cervejas há muitas. Há milhares de marcas e receitas espalhadas pelo mundo, e só os estilos e tipos de cerveja são mais de 100, uns com pequenas e outros com enormes diferenças entre si. Seria ingrato, e em última análise inconsequente, estar aqui a enumerá-los todos, mas é preciso separar o trigo do joio. Ou da cevada.
Basicamente, há duas grandes famílias de cerveja: as ales, de alta fermentação, que usam determinadas leveduras (como Saccharomyces cerevisiae), e as lagers, de baixa fermentação, que usam outras leveduras (normalmente Saccharomyces pastorianus) – no entanto, há ales que usam leveduras de lagers e vice-versa. E ainda há cervejas de fermentação espontânea, como as lambics, que não se inserem em nenhuma das duas categorias. Confuso? Continue a ler que já passa.
Recomendado: As melhores esplanadas em Lisboa
É um daqueles termos que servem para designar diversos estilos de cerveja. No entanto, de uma maneira geral, falamos de ales caramelizadas, de cor âmbar ou acobreada, umas vezes com mais, outras com menos lúpulo.
É um estilo secular. A designação já era usada na antiguidade clássica e tem uma longa tradição em Inglaterra. São cervejas complexas e com muito álcool (entre 8% e 12%), que podem ser mais maltadas, no caso da variante inglesa, ou lupuladas, como as americanas.
Como o nome indica, são cervejas acastanhadas. Tirando isso, são muito diferentes entre si, havendo desde brown ales adocicadas e pouco alcoólicas até exemplos mais amargos e mesmo torrados.
São cervejas muito lupuladas, com aromas e sabores frutados e herbáceos ou florais, de cor dourada a acobreada. Foram criadas originalmente na Inglaterra e exportadas para a Índia, mas quando hoje pensamos no estilo pensamos nas suas diversas variantes americanas.
Há muitos estilos de pale ales. Desde as inglesas, mais amargas e secas, às americanas, mais frutadas e equilibradas, passando até por cervejas belgas com notas florais e condimentadas. A cor também pode variar entre o dourado e o cobre.
São cervejas escuras, quase pretas, produzidas em Inglaterra desde o século XVIII. São parecidas com as stouts – ao ponto de muitas pessoas não as conseguirem distinguir – mas costumam ser menos encorpadas e mais doces, com notas de chocolate.
Originárias da Bélgica, são cervejas claras, com muito gás e espuma. De aroma e sabor complexos, com notas de especiarias e citrinos. Antigamente tinham pouco álcool – perto de 3% – mas actualmente andam à volta dos 5 ou 6%.
Quando falamos de sour ales, falamos de cervejas de alta fermentação posteriormente inoculadas com brettanomyces, lactobacilos ou outras bactérias. É o caso de cervejas de trigo como as berliner weisses, ácidas e pouco alcoólicas, ou as goses, mais cítricas e salgadas.
São pretas, fortes e encorpadas, com maltes escuros e torrados. No aroma e sabor há normalmente notas de café e chocolate preto. Há inúmeras variações e sucedâneos deste estilo, das chamadas milk stouts, com lactose, às imperial stouts, com um elevado teor alcoólico.
Mais do que um estilo, é a designação dada às cervejas produzidas por monges trapistas, sobretudo na Bélgica, mas também noutros países da Europa e até nos Estados Unidos. As cervejas vão desde blondes e outras ales com menos álcool, às dubbels, tripels e quadrupels, progressivamente mais alcoólicas e complexas.
São as chamadas cervejas de trigo – apesar de também levarem alguma cevada. Originárias da Alemanha e tradicionalmente claras, podendo ou não ser turvas, são pouco ou nada amargas, com notas de banana no sabor e no aroma.
Um estilo de lager de origem alemã. São fortes, robustas e nutritivas, normalmente de cor acobreada ou castanha. Com o malte muito presente no sabor e notas de caramelo e frutos secos. Há umas quantas variações deste estilo.
Dunkel quer dizer "escuro" em alemão. E é isso mesmo que as dunkels são: lagers escuras. Frequentemente adocicadas e complexas, com notas de frutos secos e chocolate no aroma e no sabor.
Mais uma vez, em teoria e na prática, uma pale lager é qualquer lager clara. O termo aqui é usado, porém, para definir as lagers tradicionais, geralmente de produção industrial. São as cervejas mais consumidas do mundo, com um sabor neutro e de cor amarela clara e límpida.
O nome vem da cidade de Pilsen, na República Checa, onde foram produzidas pela primeira vez estas cervejas douradas, suaves e frescas, com um bom equilíbrio entre o malte e os lúpulos. É um dos estilos mais populares.
São cervejas pretas, opacas e ligeiramente amargas. Feitas com maltes torrados, que lhes conferem um sabor e aroma a café e chocolate preto. Normalmente têm cerca de 5%.
Apesar do nome, hoje, não se fazem muitas Vienna lagers em Viena. De cor âmbar ou castanha, são populares sobretudo no México e no resto da América do Norte. São cervejas leves, com pouco corpo e sabor.
Uma cerveja belga, de fermentação espontânea, que é misturada com uma segunda cerveja mais leve e, por fim, açúcar. Têm um sabor doce, açucarado, sem a acidez característica de outras lambics.
Uma mistura de lambic nova (com um ano) com uma velha (com dois ou três anos), posteriormente refermentada. É um estilo de cerveja azedo e complexo, que algumas pessoas comparam a um bom champanhe.
Uma lambic à qual são adicionadas ginjas e volta a ser fermentada. O resultado final, idealmente, é uma cerveja menos ácida e mais frutada, sem ser doce. Há também lambics às quais são acrescentados outros frutos, como por exemplo framboesas, pêssegos, uvas ou morangos, mas aí já não se chamam krieks.
Qual é a diferença (ou diferenças) entre a cerveja artesanal e, digamos, uma Sagres ou uma Super Bock? Não há uma resposta fácil e sucinta para essa pergunta, mas as diferenças são óbvias. Ora leia.
Os alfacinhas estão a assistir ao milagre da multiplicação de marcas, estilos e sítios para beber cerveja artesanal. Entre bares, garrafeiras, fábricas e brewpubs, há cada vez mais e mais variados projectos cervejeiros em Lisboa.
Não é só em bares que encontra longa uma grande variedade de rótulos cervejeiros. Desde restaurantes a brewpubs, além de bares e bottle shops, estes são os melhores sítios para beber cerveja artesanal. É só escolher.
Discover Time Out original video