Uma das formas mais fáceis de fazer alianças com outras nações são as célebres festas Erasmus. A caixinha de música da rua cor-de-rosa tem uma das mais generosas programações de concertos e estica-se noite dentro. Mas as míticas Erasmus Life Nights transformam as terças em sextas, a partir da 01.00. Aguente-se com a ressaca, há 200 shots de tequila grátis lá dentro.
Quem foi, não esquece. Quem não foi, pode ir sem gastar um tostão. Para sermos justos, se calhar terá de dispensar uns trocos ou, por que não, cravar as bebidas ao amigo do lado, mas não é preciso apanhar um avião para aproveitar a noite como um estudante em Erasmus: basta ir até ao Bairro Alto ou ao Cais do Sodré ou, quem diria, à Mediateca do Instituto Franco-Português. Atenção, senhor de cinquenta anos e um rabo de cavalo que nos está a ler agora: as dicas que se seguem só são válidas para jovens cronologicamente aptos a fazer Erasmus e não devem ser aplicadas à sua crise de meia-idade. Sim, o seu carro descapotável é muito impressionante, mas deixe-nos em paz. Adiante. É possível fazer Erasmus na nossa própria cidade. O importante é fazer amigos estrangeiros: é a maneira mais pelintra de viajar. Aprende outras línguas, outros costumes e outra gastronomia sem sair de Lisboa. Um conselho? Acautele o fígado, porque em certos locais terá de beber tequila como se fosse água.
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