Izcalli
Francisco Romão Pereira
Francisco Romão Pereira

Os melhores restaurantes mexicanos em Lisboa

Forre o estômago para o preparar para o picante e prove o melhor dos melhores restaurantes mexicanos em Lisboa.

Cláudia Lima Carvalho
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No país dos tacos, aguachiles ou tequilas, tudo sabe melhor quando acompanhado por uma margarita (ou um cocktail com mezcal), até por causa do nível de picante (não aconselhado a bocas mais sensíveis) – atenção às malaguetas assinaladas nas cartas, que não estão lá para enganar ninguém. As maiores influências desta cozinha vêm dos povos pré-colombianos e dos costumes dos colonizadores espanhóis, mas os pratos típicos variam consoante a zona (a partir da cozinha mexicana surgiu, entretanto, a tex-mex, que reúne os sabores do estado do Texas, nos Estados Unidos, com o México). A base da cozinha mexicana tradicional é o milho – daí que não seja fácil fugir às tortilhas, que acompanham quase todas as refeições –, o feijão e a pimenta. Prove os tacos, o chili com carne ou as enchiladas nestes restaurantes mexicanos em Lisboa

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Os melhores restaurantes mexicanos em Lisboa

  • Mexicano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Em 2018, quando abriu em Alcântara com apenas sete lugares, deu logo que falar. Não foi preciso muito para se perceber que este não era mais um restaurante mexicano. Depois de uns anos a trabalhar no México, Ivo Tavares quis oferecer uma experiência próxima do real, tendo como base a cozinha tradicional mexicana, acrescentando-lhe ainda assim a sua assinatura com algumas técnicas contemporâneas. A palavra espalhou-se e se o restaurante já era pequeno tornou-se ainda menor para a procura. Havia o desejo de crescer para outro lugar, mas circunstâncias da vida levariam a que Ivo optasse primeiro por fechar o restaurante, no final de 2021. Mas eis em que no Verão do ano passado, para alegria dos bons apreciadores, o Izcalli renasceu, agora na Avenida Infante Santo e num espaço ligeiramente maior. Ivo continua atrás do balcão, apostado em fazer diferente. Começou apenas com um menu de degustação, mas depois de ouvir os clientes, especialmente os mais antigos, optou por um serviço à carta, onde se destacam alguns dos favoritos como a tostada de atum ou as ostiones en aguachile. E ainda há os especiais da semana.

  • Chiado

Música, arte, copos e boa comida. Assim se resume o Carnal, nascido das mãos dos filhos do 100 Maneiras, de Ljubomir Stanisic. Aqui o chef não entra. São Manuel Maldonado, chef executivo do grupo, que está habitualmente na cozinha do estrelado 100 Maneiras, e Luis Ortiz, chef de cozinha, que tomam conta deste gastrobar mexicano. Há pratos mexicanos clássicos, outros nem tanto. E sempre bons cocktails para acompanhar.

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  • São Sebastião

No Potzalia, escondido no Multicentro, em Entrecampos, serve-se comida típica mexicana, sem quaisquer adaptações. É a comida que Sandra Ruiz sempre comeu em casa. E não falta o pozole, um caldo de milho típico, e outras relíquias mexicanas, como a quesadilla, os tacos e os burritos que chegam com vários recheios, os mesmos para ambos. Tudo acompanhado por molhos feitos na casa. E há ainda o RePotzalia, onde Sandra Ruiz continua a olhar para o seu país.

🤑 Este último faz parte da Caixa 2por1 Deluxe - 10 Grandes Restaurantes de Lisboa.

  • Mexicano
  • Cais do Sodré

A música é alta e animada e as paredes estão pintadas com desenhos de campos de milho e pessoas em trajes coloridos. Nas mesas da esplanada ou do interior, estão nachos, tacos e margueritas. No La Fugitiva não se come tex-mex, que é como quem diz uma fusão da cozinha mexicana e norte-americana. No menu, brilham os tacos e a eles juntam-se as tortas, as saladas e também as sopas, com destaque para a de tortilha. Antes, para abrir o apetite, vão bem os clássicos nachos. E durante, como não podia deixar de ser num mexicano, aconselham-se os coktails típicos, com destaque para as margaritas.

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  • Mexicano
  • Cascais

Abriu em 2019 foi um sucesso imediato na Linha. "Bastou fazer bem e ser justo nos preços", justificou o crítico Alfredo Lacerda aquando da sua visita, dando quatro estrelas a esta taqueria de São Pedro do Estoril. Aqui procura-se ser fiel à comida mexicana. Há botanas para partilhar, ceviches, tostadas (tortilhas crocantes, fritas) com tudo no topo, do atum fresco ao frango desfiado. Por fim, os clássicos tacos, servidos em doses de dois e com opção especial diferente todos os meses. Para acompanhar, há sempre margaritas clássicas, de manga com chili, pepino e hortelã ou de frutos vermelhos. Ou um shot de Mezcal, que a dona, mexicana, diz que não faz ressaca como a tequila. Em 2023, finalmente, o restaurante abriu uma segunda casa, desta vez em Lisboa.

🤑 Esta última, no Bairro Alto, faz parte da Caixa 2por1 Deluxe - 10 Grandes Restaurantes de Lisboa.

  • Mexicano
  • Cais do Sodré

Da família do La Fugitiva, o La Malquerida, que em português significa mal-almada, apresenta-se na travessa do Marquês de Sampaio com comida típica das ruas mexicanas. As estrelas da carta são os tacos de pastor, feitos com carne de porco marinada, ananás, cebola e coentros numa tortilha de milho ou de trigo e com a opção de adicionar queijo. Tacos que devem ser temperados com um dos molhos à disposição, divididos por nível de picante. Além dos tacos, há uma torta de pastor, uma sandes com o mesmo recheio dos tacos; a suculenta gringa que leva duas tortilhas, queijo e tudo o que um taco de pastor tem direito; e as tradicionais quesadillas. Existe ainda um menu composto por três tacos e uma coronita. 

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  • Mexicano
  • Grande Lisboa

Se o El Taco Chingón não vier até nós, vamos nós até ao El Taco Chingón. Foi em 2017 que Pedro Leitão começou um projecto de chef ao domicílio, inteiramente dedicado à comida mexicana – o nome, em calão, poderia traduzir-se por “o taco fixe”. Continua a levar guacamole, triângulos de tortilhas fritas, tacos, margaritas e até sombreros e máscaras de luchadores até sua casa, mas ganhou um restaurante na Alameda, com esplanada (e entregas ao domicílio), e outro mais pequeno no CascaiShopping. Os tacos são, claro, as estrelas. 

  • Mexicano
  • Chiado/Cais do Sodré

Não passa minimamente despercebido: as paredes do edifício do restaurante do Príncipe Real são de um azul eléctrico e há um neón forte a iluminar o nome do restaurante. O Coyo Taco é uma cadeia que nasceu em Miami pela mão de três amigos e chegou a Portugal em Novembro de 2018 com a chancela Plateform – entretanto, ganhou uma segunda casa no Cais do Sodré. A carta de street food mexicana é bastante diversa e tem tacos clássicos e twists, como o de carnitas de pato, burritos e quesadillas. 

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  • Mexicano
  • Cascais
  • preço 2 de 4

O néon pendurado numa das paredes lança o repto para aquilo que é o espírito deste mexicano: "la puta fiesta". Além de ser repetidamente fotografado para ilustrar noites animadas, regadas a tequila e afins, serve de antídoto perfeito para uma semana de stress e cheia de trabalho. Arranque com guacamole e pico de gallo e depois siga para as tostadas e tacos, com as clássicas opções de carnitas, al pastor ou tinga de pollo. Para grupos numerosos, as opções Al Centro, com kits de taco DIY, são a escolha acertada. Deixe ainda um espaço para a tarte de limão.

+ 💛 Paragens obrigatórias na Rua Amarela

  • Pastelarias
  • Chiado/Cais do Sodré

Paulina Loya e Hugo Orellana, mexicanos de gema, trabalharam cinco anos no Pistola y Corazón, a famosa taqueria que foi a estrela do Cais do Sodré nos últimos anos e encerrou por culpa da pandemia. Pegaram na trouxa, como quem diz nas receitas, e seguiram o seu caminho – o Paloma Negra é o seu primeiro pop-up de tacos mexicanos e acontece todas as sextas e sábados no The Mill, no Poço dos Negros. O menu é curto, com tacos (os especiais são anunciados no Instagram), enchiladas, margaritas e palomas, uma bebida com tequila, ginger ale, lima e sumo de toranja.

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  • Beato

No colectivo FoodRiders, nasceu a Ameaça Vegetal, com uma dieta flexivegetariana, mas ao mesmo tempo, na mesma cozinha, nascia também a marca de comida mexicana Las Gringas. O nome não engana, o menu é simples e foca-se, essencialmente, nesta espécie de taco que usa uma quesadilla como base. Imagine-se uma tortilha recheada com queijo, al pastor e fatias de abacaxi. Há vários tipos de gringas, com chorizo, carnitas, frijol, tinga de pollo ou camarones a la diabla. À parte, pode pedir totopos com pico de gallo ou guacamole com totopos, molhos e um sem-fim de bebidas (com ou sem álcool).

  • Mexicano
  • São Sebastião
  • preço 2 de 4

Fica no food court do sétimo piso do El Corte Inglés e é uma parceria entre o mexicano Roberto Ruiz (o chef que tem uma estrela Michelin no Punto Mx, em Madrid) e o grupo Avillez. Aqui serve-se comida mexicana autêntica, do cocktail de camarão acompanhado com totopos de milho e maionese de jalapeño às tostadas de bonito. Se a boca ficar a arder, peça um dos cocktails com mezcal.

O mundo em Lisboa

  • Japonês

A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só nos anos 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. E desengane-se se pensa que comida japonesa é só sushi. Na lista que se segue provamos-lhe que há muito mais a descobrir.

  • Italiano

A viagem é longa. Do norte ao sul, de costa a costa, Roma, Nápoles, Milão, Génova, a gastronomia italiana em Lisboa chega de todos os pontos, sem que precise de apanhar aviões para a degustar. E desengane-se quem pensa que Itália é sinónimo apenas de pizza. Pastas, risotos, polentas, ossobucos, lasanhas, tudo tem espaço nas cartas, sem esquecer as burratas, focaccias e os preceitos associados. A massa de fermentação lenta, pasta fresca, ou sobremesas como tiramisù e pannacotta. Nos últimos anos há cada vez mais – e melhores – espaços que nos trazem o melhor da cozinha do país em forma de bota e nós agradecemos.

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