duro de matar
Francisco Romão Pereira
Francisco Romão Pereira

Os melhores restaurantes mexicanos em Lisboa

Tacos, aguachiles e margaritas. Tudo sabe melhor nestes restaurantes mexicanos.

Cláudia Lima Carvalho
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No país dos tacos, aguachiles ou tequilas, tudo sabe melhor quando acompanhado por uma margarita (ou um cocktail com mezcal), até por causa do nível de picante (não aconselhado a bocas mais sensíveis) – atenção às malaguetas assinaladas nas cartas, que não estão lá para enganar ninguém. As maiores influências desta cozinha vêm dos povos pré-colombianos e dos costumes dos colonizadores espanhóis, mas os pratos típicos variam consoante a zona (a partir da cozinha mexicana surgiu, entretanto, a tex-mex, que reúne os sabores do estado do Texas, nos Estados Unidos, com o México). A base da cozinha mexicana tradicional é o milho – daí que não seja fácil fugir às tortilhas, que acompanham quase todas as refeições –, o feijão e a pimenta. Prove os tacos, o chili com carne ou as enchiladas nestes restaurantes mexicanos em Lisboa

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Os melhores restaurantes mexicanos em Lisboa

  • Chiado
  • Recomendado

Música, arte, copos e boa comida. Assim se resume o Carnal, nascido das mãos dos filhos do 100 Maneiras, de Ljubomir Stanisic. Aqui o chef não entra. São Manuel Maldonado, chef executivo do grupo, que está habitualmente na cozinha do estrelado 100 Maneiras, e Luis Ortiz, chef de cozinha, que tomam conta deste gastrobar mexicano. Há pratos mexicanos clássicos, outros nem tanto. E sempre bons cocktails para acompanhar. Até às duas da manhã é sempre possível comer uns tacos.

  • São Sebastião
  • Recomendado

No Potzalia, escondido no Multicentro, em Entrecampos, serve-se comida típica mexicana, sem quaisquer adaptações. É a comida que Sandra Ruiz sempre comeu em casa. E não falta o pozole, um caldo de milho típico, e outras relíquias mexicanas, como a quesadilla, os tacos e os burritos que chegam com vários recheios, os mesmos para ambos. Tudo acompanhado por molhos feitos na casa. E há ainda o RePotzalia, onde Sandra Ruiz continua a olhar para o seu país.

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  • Mexicano
  • Cais do Sodré

A música é alta e animada e as paredes estão pintadas com desenhos de campos de milho e pessoas em trajes coloridos. Nas mesas da esplanada ou do interior, estão nachos, tacos e margueritas. No La Fugitiva não se come tex-mex, que é como quem diz uma fusão da cozinha mexicana e norte-americana. No menu, brilham os tacos e a eles juntam-se as tortas, as saladas e também as sopas, com destaque para a de tortilha. Antes, para abrir o apetite, vão bem os clássicos nachos. E durante, como não podia deixar de ser num mexicano, aconselham-se os coktails típicos, com destaque para as margaritas.

  • Mexicano
  • Cascais

Abriu em 2019 foi um sucesso imediato na Linha. "Bastou fazer bem e ser justo nos preços", justificou o crítico Alfredo Lacerda aquando da sua visita, dando quatro estrelas a esta taqueria de São Pedro do Estoril. Aqui procura-se ser fiel à comida mexicana. Há botanas para partilhar, ceviches, tostadas (tortilhas crocantes, fritas) com tudo no topo, do atum fresco ao frango desfiado. Por fim, os clássicos tacos, servidos em doses de dois e com opção especial diferente todos os meses. Para acompanhar, há sempre margaritas clássicas, de manga com chili, pepino e hortelã ou de frutos vermelhos. Ou um shot de Mezcal, que a dona, mexicana, diz que não faz ressaca como a tequila. Em 2023, finalmente, o restaurante abriu uma segunda casa, desta vez em Lisboa.

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  • Mexicano
  • Cais do Sodré

A happy hour, de segunda a sábado, entre as 18.00 e as 19.00, com tacos a 1€ tornou-se um fenómeno – e é recorrente a fila dobrar a esquina. Da família do La Fugitiva, o La Malquerida, que em português significa mal-almada, foca-se nos tacos. As estrelas da carta são os tacos de pastor, feitos com carne de porco marinada, ananás, cebola e coentros numa tortilha de milho ou de trigo e com a opção de adicionar queijo. Tacos que devem ser temperados com um dos molhos à disposição, divididos por nível de picante. 

  • Xabregas
  • Recomendado

Escreveu o crítico Alfredo Lacerda que o Duro de Matar – ou o Las Gringas, como também aparece designado, de Marta Fea e Damien Irizarry – é o falecido Pistola y Corazon "em versão mais adulta e sóbria, mais refinada nos sabores e mais sustentável". "Esse maior foco no planeta e no prato não torna o sítio aborrecido, antes pelo contrário, nem sequer mais caro, podendo-se sempre voar, seja com os mezcais, seja com os vinhos com curadoria do Sr. Uva, seja simplesmente numa tarde debochada a encher-se de tacos como se o tempo tivesse parado e o estômago não, ou rodopiando aos fins-de-semana na pista de dança com uma gringa numa mão e uma margarita na outra."

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  • Mexicano
  • Chiado/Cais do Sodré

Não passa minimamente despercebido: as paredes do edifício do restaurante do Príncipe Real são de um azul eléctrico e há um neón forte a iluminar o nome do restaurante. O Coyo Taco é uma cadeia que nasceu em Miami pela mão de três amigos e chegou a Portugal em Novembro de 2018 com a chancela Plateform – entretanto, ganhou uma segunda casa no Cais do Sodré. A carta de street food mexicana é bastante diversa e tem tacos clássicos e twists, como o de carnitas de pato, burritos e quesadillas. 

  • Chiado/Cais do Sodré

Depois de terem aberto o bar Royal Vessel, a menos de 200 metros daqui, as norte-americanas Mickey e Mindie Spencer abriram a Cantina Flores, inspirada nas cantinas mexicanas que tão bem conhecem e das quais sentiam já falta. A proposta é servir comida de rua mexicana autêntica. A Austin, de onde são naturais, foram buscar o amigo e chef Daniel Brooks, que viajou até Lisboa para fazer o menu e treinar a equipa. Tudo o que pode é feito em casa, como acontece com todos os molhos; os produtos mexicanos são comprados na Casa Mexicana de Paulina Gallardo; e em Sintra descobriram o trabalho que o mexicano Yoann Nesme está a fazer com as tortilhas, usando apenas farinha mexicana nixtamalizada e certificada. O menu é bastante simples, como acontece numa cantina mexicana, havendo ainda um menu de brunch.

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  • Mexicano
  • Cascais
  • preço 2 de 4

O néon pendurado numa das paredes lança o repto para aquilo que é o espírito deste mexicano: "la puta fiesta". Além de ser repetidamente fotografado para ilustrar noites animadas, regadas a tequila e afins, serve de antídoto perfeito para uma semana de stress e cheia de trabalho. Arranque com guacamole e pico de gallo e depois siga para as tostadas e tacos, com as clássicas opções de carnitas, al pastor ou tinga de pollo. Para grupos numerosos, as opções Al Centro, com kits de taco DIY, são a escolha acertada. Deixe ainda um espaço para a tarte de limão.

  • Mexicano
  • São Sebastião
  • preço 2 de 4
  • Recomendado

Fica no food court do sétimo piso do El Corte Inglés e é uma parceria entre o mexicano Roberto Ruiz (o chef que tem uma estrela Michelin no Punto Mx, em Madrid) e o grupo Avillez. Aqui serve-se comida mexicana autêntica, do cocktail de camarão acompanhado com totopos de milho e maionese de jalapeño às tostadas de bonito. Se a boca ficar a arder, peça um dos cocktails com mezcal.

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  • São Vicente 
  • Recomendado

Depois de vários pop ups, o Paloma Negra assentou arraiais perto de Santa Apolónia e não tem passado despercebido. O sítio é pequeno, senta umas 20 pessoas em mesas, mais umas cinco num balcão de parede. E são os tacos o grande chamariz. Alfredo Lacerda passou por lá e destacou também os "óptimos picantes da casa, um deles, na verdade, um alioli, o outro de abacate (e chipotle?), magnífico e suave, o habanero com laranja igualmente delicioso, a morder mais do que os outros".

O mundo em Lisboa

  • Japonês

A cozinha japonesa apareceu em Lisboa nos anos 1980 mas só na década de 2000 atingiu o seu boom. Nos últimos anos a oferta de restaurantes tem crescido por toda a cidade, em parte por culpa dos buffets de sushi que democratizaram a relação dos portugueses com estas pecinhas de arroz e peixe cru. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. E desengane-se se pensa que comida japonesa é só sushi. Na lista que se segue provamos-lhe que há muito mais a descobrir. São os melhores restaurantes japoneses e de sushi em Lisboa.

  • Italiano

A viagem é longa. Do norte ao sul, de costa a costa, Roma, Nápoles, Milão, Génova, a gastronomia italiana em Lisboa chega de todos os pontos, sem que precise de apanhar aviões para a degustar. E desengane-se quem pensa que Itália é sinónimo apenas de pizza – aliás, propositamente, deixámos as pizzarias de fora (até porque temos aqui essa lista). Pastas, risotos, polentas, ossobucos, lasanhas, tudo tem espaço nas cartas, sem esquecer as burratas, focaccias e os preceitos associados. Nos últimos anos há cada vez mais – e melhores – espaços que nos trazem o melhor da cozinha do país em forma de bota e nós agradecemos. A lista abaixo dá-lhe alguns dos melhores sítios da cidade para treinar o sotaque italiano enquanto gesticula de prazer a cada garfada. São os melhores restaurantes italianos em Lisboa. Mamma Mia!

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  • Chinês

Lisboa é um caldeirão de nacionalidades e, felizmente para nós que aqui vivemos, são cada vez mais os restaurantes do mundo. No que à cozinha chinesa diz respeito, há muito que os restaurantes nos dão mais do que os habituais buffets que fazia furor anos 1990 e 2000. Hoje, a cidade é casa de espaços que trazem autenticidade e inovação, com menus que percorrem a diversidade gastronómica das várias regiões da China. Sem clichés, estes restaurantes chineses em Lisboa não são apenas uma refeição – são uma autêntica viagem. Vá à confiança, mesmo que nem sempre saiba bem o que está a pedir.

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