Peggy Gou no Sónar Lisboa 2023
DR | Peggy Gou no Sónar Lisboa 2023
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As melhores coisas para fazer em Lisboa em Abril de 2025

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
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Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. Já sabe que, tratando-se de Abril, há temas que vêm com o pacote. Falamos dos festejos da Revolução, que ocupam o mês inteiro, da abertura das Galerias Romanas e, claro, da Páscoa. Como se já não fosse suficiente, tem todo um novo museu em Belém para descobrir, cinema italiano para ver e uma maratona de dança que o vai fazer queimar muitas calorias – também conhecida como Sónar.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Filmes
  • Avenida da Liberdade

Aos 18 anos, a Festa do Cinema Italiano apresenta uma programação que arranca com política e encerra com pornografia. A sessão de abertura conta com o filme A Grande Ambição, de Andrea Segre, longa-metragem que recorda a vida de Enrico Berlinguer, antigo secretário-geral do Partido Comunista Italiano. A sessão de encerramento exibe Diva Futura – Cicciolina e a Revolução do Desejo, de Giulia Steigerwalt, sobre a agência italiana de actrizes porno, de seu nome Diva Futura, onde Cicciolina era a grande estrela das agenciadas. Marcello Mastroianni será uma das figuras em destaque nesta edição, a propósito do centenário do seu nascimento, através conjunto de obras que marca a sua passagem pelo cinema português. A Cinemateca Portuguesa acolhe ainda uma retrospectiva que dá a conhecer a obra integral de um cineasta italiano menos conhecido: Antonio Pietrangeli.

  • Música
  • Santa Maria Maior

O Coliseu Club vai receber a inauguração do Santo Antão Jazz Clube, a 19 de Abril. Esta iniciativa é promovida pelo blogue de música Rimas e Batidas e apresenta concertos de Yakuza e Samalandra, dois nomes que representam o melhor que é feito nesta nova geração de jazz produzido em Portugal. A mesma noite termina com um DJ set de Rui Miguel Abreu, jornalista e fundador deste site especializado em hip-hop. Esta vai ser a primeira edição do evento, que acontecerá todos os meses. O bilhete custa 15€.

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  • Música
  • Grande Lisboa

Almada vai entrar no 25 de Abril em festa. Na noite de 24 de Abril, a partir das 22.30, a Praça da Liberdade vai receber um concerto dos históricos GNR, seguidos por uma nova promessa da música portuguesa, Van Zee. Ambos de entrada gratuita. Depois do concerto da banda de "Dunas", à meia-noite, os céus de Almada enchem-se com o tradicional fogo-de-artifício. 

  • Música
  • Grande Lisboa

No ano em que se assinala do centenário do nascimento de Carlos Pareces, a cidade presta-lhe homenagem – o concerto Variações sobre Paredes. Será no dia 27 de Abril, na Praça do Município, e contará com a direcção artística de António Miguel Guimarães e com Pedro Jóia na direcção musical e na guitarra clássica. A ele juntam-se Joana Bagulho (cravo), João Paulo Esteves da Silva (piano), José Manuel Neto e Bruno Costa (guitarra portuguesa) e Carlos Manuel Proença e Nuno Botelho (viola). O espectáculo será complementado pela pintura e desenho ao vivo de António Jorge Gonçalves.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

É dos musicais mais conhecidos da Broadway, já foi premiado com um Pulitzer e um Tony e, agora, ganha uma adaptação portuguesa – é Rent. Com texto, música e letra originais de Jonathan Larson e dramaturgia de Lynn Thomson, é encenado por Sissi Martins e conta com a direcção artística de Michael Greif, encenador da versão original. A história passa-se em Nova Iorque dos anos 90 e centra-se num grupo de artistas e activistas que, mesmo sofrendo com dificuldades económicas e problemas de saúde, cantam acerca do amor e da superação.

  • Dança
  • Parque das Nações

Depois de 15 anos desde a última apresentação, a CNB recupera este bailado, que conta com coreografia de John Auld segundo Arthur Saint Léon, Marius Petipa e Enrico Cecchetti e música de Léo Delibes. Em palco, encontramos Swanilda e Franz que, prestes a casar, se vêem envoltos numa série de mal-entendidos – e tudo por causa de uma boneca mecanizada.

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  • Chiado

De volta à cena está Sonho de uma Noite de Verão, de Diogo Infante, que propõe uma versão musical da obra. Com direcção musical de Artur Guimarães, o espectáculo integra canções portuguesas no texto, “como se sempre dele tivessem feito parte”. No elenco estão Cristóvão Campos, Mariana Lencastre, Miguel Raposo, Sara Campina e Raquel Tillo.

  • Coisas para fazer
  • Lisboa

Abril é mês de revolução e de Primavera, de celebrar a liberdade, mas também de voltar a usufruir da cidade ao ar livre. A partir do dia 1, o programa Festas de Abril celebra estes e outros valores através da música, do teatro, do cinema, dança, poesia e artes plásticas. A maioria das iniciativas é de entrada gratuita. Além do concerto de homenagem a Carlos Paredes, a 27 de Abril, conte com um extenso rol de actividades no Museu do Aljube: a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", o documentário Mulheres e Resistência (27), e o projecto Anónimos de Abril, logo no primeiro dia do mês. Destaque ainda o concerto de Helder Moutinho no CCB (23), para o Festival Política (24-26), para o espectáculo de dança Cooperativa no TBA (24-27) e para a criação 50 madrugadas no Museu do Fado (24-26, 30 Abr, 1-2 Mai).

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  • Arte
  • Fotografia
  • Cascais

Depois de apresentar Nicholas Nixon, Ruth Orkin ou Michael Grecco, o Centro Cultural de Cascais mostra o trabalho do fotógrafo norte-americano Rodney Smith, que ficou conhecido pelas imagens captadas de forma inteligente para ilustrar cenários surrealistas, muitas vezes com composições que privilegiavam a estética. A exposição reúne mais de uma centena de imagens, desde retratos a paisagens.

  • Música
  • Cais do Sodré

A Inquietação toma conta do B.Leza. Este novo ciclo de concertos, com o selo da produtora Ao Sul do Mundo, promete encontros inesperados dos mais variados artistas. A 1 de Abril temos Sérgio Onze (Portugal) e o projeto Acácia Maior & Nancy Vieira (Cabo Verde/Portugal); e a 24 de Abril, Paulo Flores (Angola). A festa segue em Maio com EBLA (Síria/Alemanha) e Léonie Pernet (França) dia 8; Sandrayati (Indonésia) e Labess (Argélia/Canadá) dia 20; e Majur (Brasil) e Fvbricia (São Tomé e Príncipe/Portugal) a 27.  

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  • Arte
  • Belém

No edifício da antiga Central Tejo, o MAAT recebe o artista português Rui Moreira, com uma antologia que percorre mais de duas décadas de carreira. Um corpo de trabalho composto por pintura e desenho, resultado de referências cinematográficas e literárias, mas também com raízes no folclore transmontano e nas muitas viagens que tem feito à volta do globo. A 6 de Maio, Rui Moreira dará uma aula de 12 horas no museu, momento em que falará da sua prática e da importância do estado de transe no seu trabalho. A exposição fica no MAAT até 2 de Junho.

  • Arte
  • São Sebastião

São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquela espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes.

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  • Arte
  • Avenidas Novas

O título – "Dedicado ao Desconhecido" – sintetiza o corpo de trabalho de Susan Hiller, que ao longo de mais de 50 anos se debruçou sobre as dimensões do subconsciente e do paranormal. A sua obra, que contempla pintura, fotografia, escultura, caligrafia, colagem e vídeo, chega agora à Culturgest através de uma exposição retrospectiva originalmente concebida para o Museu Helga de Alvear, em Cáceres, Espanha – é a primeira depois da morte da artista, em 2019, mas também a primeira a ter lugar em Lisboa.

  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Com curadoria da norte-americana Becky MacGuire, especialista e entusiasta da porcelana de exportação, a exposição inaugural da Albuquerque Foundation (novo museu dedicado à arte da cerâmica) é “muito acessível” e “fantástica para leigos”, diz a presidente Mariana Teixeira de Carvalho. “Conexões” não está organizada de forma cronológica, mas temática – e começa onde tudo começou: na China, o país mais sofisticado do mundo a trabalhar e exportar cerâmica. Inclui peças como um jarro de vinho em forma de mulher que dança (China, Dinastia Ming, final do século XVI) ou uma terrina em forma de caranguejo (China, Dinastia Qing, 1770).

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  • Arte
  • Arte popular
  • Baixa Pombalina

O que é a identidade nacional e como é que nos influencia? Como é que a moda se alterou face às mudanças económicas e políticas do país? O que é que significa ser português? As questões flutuam na nossa mente e vão encontrando respostas à medida que exploramos a nova exposição do MUDE. Em conjunto com a Casa do Design de Matosinhos, onde a exposição se estreou em 2022, "Portugal Pop: A Moda em Português" chega à capital para nos fazer reflectir sobre a moda e o que ela tem representado nos últimos 50 anos. Entre 140 coordenados de diferentes designers, o Museu do Design leva o visitante numa viagem no tempo que tem início nos anos 1970 e só termina cinco décadas depois – agora.  

  • Museus
  • Alcântara

Era um dos museus mais aguardados da cidade e, agora, está finalmente pronto a abrir portas. Dividido em quatro galerias, o MACAM é a nova casa da colecção privada do coleccionador Armando Martins, que contabiliza mais de 600 peças, sendo que aqui são apresentadas 215 numa exposição permanente ("Uma coleção a dois tempos"), que inclui obras portuguesas e estrangeiras, de pintura, escultura, fotografia e vídeo que vão dos anos 70 ao dias de hoje, e duas exposições temporárias – uma centra-se na guerra ("Guerra - Realidade, Mito e Ficção"), a outra na relação do ser humano com o meio ambiente ("Antropoceno - Em busca de um novo humano?"). Além das exposições, vamos encontrar neste museu um hotel de cinco estrelas, um bar, que fica dentro de uma capela dessacralizada do século XVIII, e ainda um restaurante e um café.

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  • Miúdos
  • Chiado

No Museu das Ilusões, no Chiado, ver e crer não tem nada a ver. Logo à entrada deste projecto de entretenimento mas também educativo, para todas as idades – que nasceu em Zagreb em 2015 e que já tem 58 moradas em todo o mundo – um colorido Fernando Pessoa dá as boas-vindas, sem nunca tirar os olhos dos visitantes, estejam eles em que ponto da sala estiverem. Num espaço com um total de 600 metros quadrados e mais de 20 propostas, que pedem cerca de 45 minutos para explorar, sucedem-se miragens, quadros sem vida que se mexem, salas que desafiam a gravidade, cubos que se transformam em pirâmides ao virar da esquina, discos hipnotizantes e muitas outras ilusões ópticas, geométricas ou de perspectiva. Pensado para, acima de tudo, despertar a curiosidade e explicar fenómenos científicos, o espaço é também altamente instagramável, com instalações a pedir fotografias como o Infinity Portal, que desafia a posar como o Super-Homem e depois rodar a imagem a 180 graus; ou o Eléctrico Invertido, para fingir que está no tecto do 28. No final da visita, as famílias encontram um ginásio para o cérebro, com vários jogos que pais e filhos podem usar à-vontade. Depois, um néon avisa “Back to reality”, levando-os à loja de recordações com objectos tão coloridos que saltam à vista da rua. 

Há tanto para fazer em Lisboa

  • Coisas para fazer

Nos últimos anos, Lisboa trilhou um caminho que a aproximou da comédia. Não falamos da velha revista à portuguesa, nem do cinema capaz de arrancar umas gargalhadas, mas sim de stand-up comedy feita por humoristas, sejam eles mais ou menos experimentados. Nem só de grandes salas de espectáculos e bilheteiras concorridas vive este roteiro. Pela cidade, há bares e pequenos auditórios que dão palco aos profissionais da arte de fazer rir. Chame a família, convide amigos e ria a bom rir nos melhores sítios para ver stand-up comedy em Lisboa.

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Ir ao café é um hábito bem português, ainda que ao longo dos anos os cafés se tenham transformado: acompanharam os tempos, vestiram outras modas e até ritmos de além-fronteiras. Seja para tomar o pequeno-almoço – e não falta em muitos deles uma boa amostra de pastelaria –, lanchar com a família, fazer uma refeição ligeira, trabalhar, encontrar amigos ou mostrar tudo isto nas redes sociais, corremos os bairros e encontrámos 20 cafés em Lisboa onde gostará de se sentar. Há clássicos que nos acompanham desde sempre, mas também novos que abraçam as tendências e a contemporaneidade.

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  • Coisas para fazer

Quantas vezes sentimos que um corte de cabelo poderia ser a solução para um desgosto amoroso? Ou para todos os problemas que nos apoquentam? Por isso, escolher um cabeleireiro nunca é só escolher um cabeleireiro – é decidir sobre o próprio destino com um par de tesouradas – e havendo uma mão cheia de novos espaços na cidade, a tarefa só pode sair facilitada. Dos que tratam apenas o cabelo aos que descem pelo resto do corpo (até chegar aos pés), tome nota dos novos cabeleireiros em Lisboa.

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