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Mariana Silva/Everything Is New
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As melhores coisas para fazer em Lisboa em Julho de 2025

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
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Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. Em Julho, os termómetros começam a subir a pique e há eventos incontornáveis – o NOS Alive vai trazer algumas das estrelas do momento, o Festival ao Largo volta a levar a música erudita ao Chiado e o Festival de Almada aquece os palcos em ambas as margens do Tejo. E como tudo o que é intenso e concorrido, também este mês exige planeamento. Tome nota das melhores coisas para fazer em Lisboa em Julho.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Alcântara

O Irreverente: Festival Internacional de Improviso está de volta a Lisboa para a sua quarta edição. Acontece em Alcântara, de 23 a 26 de Julho, e traz uma programação cheia de espetáculos, workshops e actividades de improvisação. Seja no teatro, dança ou música, o objetivo do festival é surpreender e fazer rir. 

  • Música
  • Dança e eletrónica
  • São Sebastião

É considerada uma das maiores artistas do pop brasileiro e a drag queen mais popular do mundo. Pabllo Vittar regressa a Portugal para apresentar o seu Batidão Tropical Vol.2, num concerto próprio e imperdível no Sagres Campo Pequeno em Lisboa.

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  • Coisas para fazer
  • Oeiras

Durante o mês de Julho, o Out Jazz estaciona no Parque Urbano de Miraflores. São quatro domingos bem passados em Oeiras, com um rol de bandas e DJs convidados – SUBNOIA e John Player Special (6), Vicente Oliveira Trio e DJ KI (13), YA SIN e Décio (20) e Guilherme Fradinho Quinteto (27). A entrada é gratuita.

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Nesta nova criação, Marco Mendonça decide debruçar-se sobre as reparações do período colonial. Assistimos à estreia de um concurso de televisão em que, pela primeira vez, participam apenas concorrentes negros. As perguntas vão desde a teoria anti-racista à cultura pop luso-africana e trivia colonial. Ainda que a polémica se venha a instalar, espera-se que as audiências sejam altas. 

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  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Chiado

A 17.ª edição do Millennium Festival ao Largo arranca no dia 4 de Julho. Ao longo de 13 noites, pelo palco montado no Largo de São Carlos, no Chiado, vão passar o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os elementos da Companhia Nacional de Bailado. No programa, há celebrações dos 500 anos do nascimento de Camões, uma presença reforçada da ópera e, na dança, uma mistura de novas criações com clássicos de sempre. Todos os espectáculos são gratuitos.

  • Filmes
  • Grande Lisboa

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. Este ano continuam em cena as actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Os filmes começam às 21.00.

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  • Música
  • Cascais

O Ageas Cooljazz está de volta para um mês de Julho cheio de música. Como sempre, o evento desdobra-se em várias datas, neste caso de 4 a 31 de Julho, com múltiplas actuações por dia — é um festival que ocorre ao longo do tempo e que também inclui DJ sets de entrada livre, ao domingo.

Entre os cabeças de cartaz encontram-se Seal, Benjamin Clementine, Ezra Collective, Jordan Rakei, Tindersticks, Masego, Gilsons, Jota.pê e Slow J. Vão ainda actuar artistas como Rita Vian, Margarida Campelo, Beatriz Nunes, Isabel Rato Quinteto, Silly, Bokor, Ganso, Amaura e Razy. Os horários dos concertos ainda não foram anunciados.

  • Arte
  • Marvila

Na nova exposição da galeria Underdogs, o artista multimédia português ADD FUEL junta-se à dupla espanhola PichiAvo, com quem criou mais de 40 obras que unem a azulejaria tradicional, a mitologia grega e o graffiti. A reinterpretação moderna de elementos tradicionais é o que conecta os artistas, que quiseram assim reflectir a memória colectiva e individual que os objectos materiais carregam.

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  • Arte
  • Fotografia
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

SAKASA reúne, pela primeira vez numa exposição, os trabalhos "I Give You My Life", "Okinawa Mon Amour" e "How I Met Jiro", todos resultado dos muitos anos de imersão da fotógrafa francesa Chloé Jafé nas margens, submundos e subculturas da sociedade japonesa. Na estreia da autora em Portugal — depois de o seu trabalho ter sido apresentado em eventos internacionais de referência como o Paris Photo ou a Photo London —, visitam-se o universo das mulheres casadas com membros da Yakuza, a lendária máfia japonesa, o isolamento da ilha de Okinawa, profundamente marcada pelos traumas da Segunda Guerra Mundial, e aos marginalizados de Osaka por terem rejeitado o capitalismo e os valores da sociedade japonesa contemporânea.

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

Trinta dos maiores fotógrafos internacionais que estiveram em Portugal durante a Revolução, fotografando por ser, para eles, um acto moral obrigatório e porque trabalhavam para jornais e revistas de todo o mundo, fazem esta exposição inédita sobre o momento que virou o país. "Venham Mais Cinco – O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa – 1974-1975" é uma exposição de 200 fotografias em grande formato, para ver no Parque Empresarial da Mutela, em frente à antiga Lisnave, em Almada. Sob a curadoria do cineasta Sérgio Tréfaut, poderemos ver nela imagens de Sebastião Salgado, Jean-Paul Miroglio, Guy Le Querrec, Jean Gaumy ou Dominique Isserm, divididas em quatro núcleos: A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências e Um País Dividido.

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  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras

Verão que é Verão, em Cascais, inclui noites longas na Feira do Artesanato. Em 2025, o evento chega à 60.ª edição, que se prolonga até 24 de Agosto no sítio do costume (que aliás lhe dá nome): a FIARTIL. Serão dois meses cheios de artesanato, mas também gastronomia regional, música, programação cultural e muita animação. Como sempre, centenas de artesãos e vendedores de todo o país vão ao Estoril apresentar os seus produtos. Também estarão disponíveis três restaurantes (para comer de garfo e faca em vez de petiscar) – mas pode sempre contar com pão com chouriço feito na hora em forno de lenha, caldo verde quentinho e a bela da fartura. 

  • Arte
  • Belém

Cenas da vida quotidiana, tensões e dramas inerentes às sociedades modernas e contemporâneas, como a solidão, a pobreza, a alienação, a violência urbana, o abandono e a exclusão social são alguns dos temas que percorrem a carreira de Jeff Wall. O MAAT Gallery dedica-lhe uma exposição, com curadoria de Sérgio Mah, onde mais de 60 obras dão corpo a quatro décadas de imagens do quotidiano.

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  • Música
  • Dança e eletrónica
  • Alcântara

O Brunch Electronik está de regresso à Lagoa Branca, na Tapada da Ajuda, para mais uma temporada de Verão. Marque na agenda: as datas de Julho são 12 e 26. O cartaz apresenta uma curadoria que cruza veteranos com novas promessas da electrónica global. Paco Osuna, Franky Rizardo, East End Dubs, Marc Maya, Poppy, Nico Moreno, Victoria, Ketarina, Hugel, Moblack, Taby, Nina Kraviz, Patrick Mason, Solomun, havendo ainda espaço para actuações em formato b2b, como Brusca com Laura, ou Bakka com Riascode. 

  • Arte
  • Belém

Considerada uma das dez melhores exposições de 2024 pela revista de arte Frieze, "Chantal Akerman. Travelling" é uma viagem pelo percurso da cineasta, escritora e artista belga que aterra no MAC/CCB, depois de se estrear no Bozar – Centro para as Belas-Artes, em Bruxelas. Dos primeiros filmes às últimas instalações, realizadas já em 2015, o ano da sua morte, é a primeira grande exposição em Lisboa dedicada a Akerman. Ao longo da carreira, a autora percorreu vários suportes artísticos – cinema, televisão, escrita, instalação –, mas também foram vários os cenários onde ocorreu a criação, da capital belga ao deserto mexicano. A curadoria é de Laurence Rassel.

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  • Arte
  • Belém

Durante os últimos dez anos, a Câmara Municipal de Lisboa tem vindo a construir uma assinalável colecção de arte contemporânea, composta por artistas nacionais e estrangeiros, de diversas disciplinas e gerações. O Espaço Colecção Arte Contemporânea expõe, em permanência, essa colecção. No espaço amplo da galeria, encontramos pintura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. Sem um percurso definido, os visitantes são convidados a ver as obras de perto, numa amálgama de linguagens artísticas que atravessam as últimas décadas da arte contemporânea em Portugal. Em 44 artistas, representados em cerca de meia centena de obras, há também um cruzamento de gerações.

  • Arte
  • Baixa Pombalina

Na exposição que o MUDE dedica a Vivienne Westwood – a primeira em torno do trabalho de um designer de moda internacional desde a reabertura do museu, há quase um ano –, sobressai a sua face historicista. Estudou como poucos a construção do vestuário ao longo dos séculos, transportando peças de séculos passados para o presente, recontextualizando-as. Cerca de 50 peças mostram como a criadora britânica criou um imaginário próprio, muitas vezes inserido num discurso político, social e ecológico de mãos dadas com a própria moda.

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  • Filmes
  • Alfama

Poucas duplas funcionam tão como esta. De um lado, as noites mais quentes de Lisboa; do outro, sessões de cinema ao ar livre, num terraço com vista sobre a cidade, o Carmo Rooftop, e junto ao rio, na Doca da Marinha. O melhor é mesmo não mexer e até entrar no Outono sem receio do fresquinho nocturno. Até 16 de Outubro, a Cine Society já tem uma programação bastante completa e recheada a clássicos e produções mais contemporâneas, de Casablanca a Ainda Estou Aqui.

Há tanto para fazer em Lisboa

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