Feira de Inverno
Mariana Valle Lima
Mariana Valle Lima

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Fevereiro de 2025

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
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Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. Já sabe que, tratando-se de Fevereiro, há temas que vêm com o pacote. Falamos do Dia dos Namorados, que ali a meio do mês vai tomar conta da cidade com os habituais corações vermelhos e flechas do Cupido. E o Carnaval? Bem, esse chega mesmo no final do mês e comemora-se oficialmente no primeiro fim-de-semana de Março. Até lá, vai ter muito com que se entreter.

Recomendado: As estreias de cinema a não perder este ano

Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Música
  • Portuguesa
  • São Sebastião

Começou por ser fadista, mas há muito tempo que se afastou do género e tornou num dos mais acarinhados e consensuais nomes da música popular portuguesa. Revisita os seus maiores êxitos no palco do Sagres Campo Pequeno.

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

O olhar de Alberto Picco sobre Setúbal e os seus arredores fabris, em acelerado desaparecimento. Esta exposição, e o livro que a acompanha, é uma selecção desse seu trabalho. Território, memória e identidade são objecto da fotografia de Picco. Sábado 8 de Fevereiro às 16.00, Alberto Picco convida Agostinho Gonçalves e Manuel Falcão para uma conversa.

CC11@Imago. Rua do Vale de Santo António, 50 A. De 18 Jan a 22 Fev. Qui-Sáb 15.30-19.30. Entrada livre

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  • Filmes
  • Avenidas Novas

É a quarta edição da mostra de cinema que reúne filmes premiados nos principais festivais de cinema portugueses. Com produções que se distinguiram no Curtas Vila do Conde, IndieLisboa, MOTELX, MONSTRA ou Queer Lisboa, o AMPLA reune debaixo de um só teto o melhor que passou pelo circuito alternativo de cinema em Portugal. Entre os dias 13 e 22 de Fevereiro, a mostra está de volta à Culturguest com uma miscelânea de génereos, do documentário ao filme de terror. E, mais uma vez, todos os filmes são exibidos com legendas descritivas, interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição.

  • Bairro Alto

Em Construção, António Pires encena Três Dramas Históricos, trilogia escrita pela norte-americana Gertrude Stein. Com um elenco composto por cinco actores, a narrativa procura resgatar o passado e tradições antigas para o presente em que se desenrola a acção.    

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  • Filmes
  • Areeiro/Alameda

O CinePop leva, sem preconceitos, filmes de culto à tela do Fórum Lisboa, antigo Cinema Roma. Ou filmes que apenas ganharam o amor incondicional do público. Uma ideia do realizador e argumentista Tiago P. de Carvalho que acontece algumas vezes por ano, ao domingo. Em Fevereiro, a programação é praticamente toda dedicada aos filmes da trilogia Before, de Richard Linklater, composta pelos filmes Antes do Amanhecer (1995), Antes do Anoitecer (2004) e Antes da Meia-Noite (2013), que acompanham a relação entre Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy).

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. De caminho, aproveite para se aventurar no labirinto de Ângela Rocha. A cenógrafa, que representou Portugal na Quadrienal de Praga 2023, apresenta a instalação Metade dos Minutos, um apelo à nossa reconexão com o toque.

+ Há documentários desconcertantes sobre fauna aquática para ver na Culturgest

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  • Avenidas Novas

A peça imagina o livro que o pai do encenador, Tiago Rodrigues, terá querido escrever nos últimos dias da sua vida. E é depois da sua morte que Teresa, uma voluntária que o visitava regularmente e que passava tempo com ele, fala a Tiago acerca deste livro, que combinaria a experiência do pai no hospital com as memórias dos tempos enquanto jornalista.

  • Avenida da Liberdade

Com texto de Ana Tolledo e encenação do actor e bailarino Jarbas Homem Mello, que também sobe a palco, Menopausa é protagonizado por Cláudia Raia e retrata situações vividas por mulheres com mais de 50 anos. Através de cenas curtas e números musicais com várias personagens, fala-se sobre as inquietações, angústias e desejos que chegam com a menopausa.

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  • Música
  • Rock e indie
  • Avenidas Novas

Poucas bandas experimentaram e sobreviveram a tantos desafios como os Mão Morta, que se redescobrem e redefinem consecutivamente, sem cedências nem concessões, do rock mais marginal às obras mais conceptuais. No recentemente editado álbum, Viva la Muerte!, alertam para o processo fascizante em curso.

  • Comédia
  • Comédia de stand-up
  • Parque das Nações

Depois de Armageddon, Gervais criou Mortality, o novo especial de comédia do humorista britânico que passa pelo MEO Arena, em Lisboa, a 27 de Fevereiro. "Vamos todos morrer. O melhor é rirmo-nos disso. Mortality olha para os absurdos da vida. E da morte. Venha ela". É com esta nota de esperança que Gervais descreve o espectáculo que já anda na estrada e, mais uma vez, uma percentagem das vendas será doada a instituições dedicadas à causa animal

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  • Santa Maria Maior

O mais recente musical de Filipe La Féria é uma ópera-rock sobre um dos episódios mais conhecidos da história portuguesa do século XX – as aparições de Fátima. Os acontecimentos ocorridos em 1917, na Cova da Iria, são aqui retratados numa versão contemporânea que pretende contribuir para uma reflexão acerca do país. 

  • Arte
  • Lisboa

Em 2025 cumprem-se 25 anos sobre a morte prematura de António Palolo, nascido em 1946. Palolo fez a sua primeira individual em 1964 na 111, galeria a que ficaria ligado até aos anos de 1980. Maria Arlete Alves da Silva, que o conhece desde essa primeira exposição, é curadora da exposição e a maior conhecedora da sua obra. Afirma sobre a exposição que agora inaugura que, tratando-se do artista português mais falsificado de sempre, se sente "na obrigação de organizar uma exposição para esclarecer os muitos colecionadores que têm obras falsas e também os estudiosos e curadores da sua obra”.

CAMB. Campo Grande, 113 A. Até 22 Jun. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Filmes
  • Avenida da Liberdade

A 24 de Fevereiro, o Cinema São Jorge faz 75 anos de vida. Nesse mesmo dia, terá lugar o espectáculo que dá o pontapé de saída de uma programação especial – e gratuita – que se irá prolongar até 2 de Março. Um cine-concerto que junta o filme A Quimera do Ouro, de Charlie Chaplin, à Lisbon Film Orchestra. Os cinco restantes filmes em exibição fazem parte da história do Cinema São Jorge, entre filmes censurados e a chegada a Portugal de O Último Tango em Paris, já em democracia.

  • Música
  • Rap, hip hop e R&B
  • Parque das Nações

Francamente popular rapper e cantor português. Com a primeira data na MEO Arena esgotada desde o ano passado, vai mostrar a sua Carta de Alforria duas vezes.

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  • Arte
  • Marvila

Há cinco anos que Tamara Alves não expunha a título individual na Underdogs. Um interregno que tem agora fim com “And Your Flesh Becomes a Poem”. Ao longo de 25 obras, a artista urbana combina técnicas e materiais – desenho, aguarela, resina e madeira –, sempre fiel ao seu universo visual, pautado por figuras femininas, predadores selvagens e palavra escrita. No exterior na galeria, a artista assina um mural com o título The Wolf Awaits.

Rua Fernando Palha, 56 (Braço de Prata). Até 8 Mar. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

José Pedro Cortes apresenta cerca de 25 fotografias inéditas que reflectem sobre um tempo de incerteza e mudança. A relação do corpo humano com a natureza, e em especial com a água, é um tema que percorre a exposição. A fotografia de José Pedro Cortes inscreve-se numa tradição realista que aceita o potencial do quotidiano como espelho do mundo.

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  • Coisas para fazer

Está de volta ao Terrapleno de Santos aquela que já é uma das atracções de Inverno mais procuradas da cidade. Esta versão miniatura da Feira Popular tem carrosséis, carrinhos de choque, diversões infantis e, claro, uma roda gigante. A grande novidade de 2025 é uma pista de gelo. Do lado da restauração, conte com tudo a que tem direito – cachorros, bifanas, hambúrgueres, churros e farturas. E ainda há artesanato e produtos regionais. 

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira individual de Anthony McCall em Portugal. McCall criou a "luz sólida" nos anos 70 mas nessa mesma década interrompeu o seu trabalho artístico, que só retomou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

+ No MAAT, Vivian Suter dialoga com a natureza, McCall cria espaços com o desenho

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  • Filmes
  • Benfica/Monsanto

Até Março de 2025, o Cine-Teatro Turim acolhe um ciclo dedicado a olhar para a justiça através da lente do cinema. Com exibições mensais de entrada gratuita, o ciclo Cinema e Direito convida o público a assistir a uma série de longas-metragens de vários países de modo a conhecer melhor os meandros do sistema judicial e também da justiça social, numa iniciativa promovida por quem percebe do assunto: o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a Direção Regional Sul da Associação Sindical dos Juízes Portugueses e o Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.

  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Da dramaturga australiana Suzie Miller, chega-nos a adaptação de Tiago Guedes desta peça multi-premiada. Neste monólogo que se apresenta como um thriller jurídico, seguimos Teresa, uma advogada de defesa que ganha todos os seus casos. Quando algo inesperado acontece, Teresa vê-se confrontada com o poder patriarcal da lei e com ideais moralistas.

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  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais. O MAC/CCB está cheio de outras exposições para visitas – "Fred Sandback: Alinhavando o Espaço", "Hestnes Ferreira – Forma | Matéria | Luz" e "Homo Urbanus. Uma Odisseia Cidamatográfica de Bêka & Lemoine".

+ Não só Nan Goldin, mas sempre Nan Goldin: uma exposição do íntimo e do político

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia.

+ Nova exposição mostra mitos e realidades do colonialismo português em África

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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente.

+ 30 anos de Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva: sob o signo da metamorfose

Há tanto para fazer em Lisboa

  • Chinês

Lisboa é um caldeirão de nacionalidades e, felizmente para nós que aqui vivemos, são cada vez mais os restaurantes do mundo. No que à cozinha chinesa diz respeito, há muito que os restaurantes nos dão mais do que os habituais buffets que fazia furor anos 1990 e 2000. Hoje, a cidade é casa de espaços que trazem autenticidade e inovação, com menus que percorrem a diversidade gastronómica das várias regiões da China. Sem clichés, estes restaurantes chineses em Lisboa não são apenas uma refeição – são uma autêntica viagem. Vá à confiança, mesmo que nem sempre saiba bem o que está a pedir.

Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa

  • Compras

Porque não queremos que perca o fio à meada na hora de renovar o armário ou de repensar a decoração da sala, damos-lhe um lamiré das aberturas dos últimos meses. Há lojas que ajudam a revitalizar bairros, enquanto outras reforçam a tese de que o que é nacional é bom. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novas lojas em Lisboa.

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  • Filmes

Richard Gere, Michael Fassbender, Robert De Niro, Kate Hudson, Colin Firth. As produções em série continuam a convencer grandes nomes do cinema e este mês temos direito a chuva de estrelas em várias primeiras temporadas. No entanto, há três títulos que regressam em Fevereiro para as suas aguardadas terceiras rondas. É o caso de White Lies, que agora segue para a Tailândia; Reacher, que continua a adaptar os romances de Lee Child; e Yellowjackets, que nos devolve o talento de Juliette Lewis, Melanie Lynskey e Christina Ricci. Não esquecer o último combate de Cobra Kai, que termina nesta sexta temporada. É muita televisão para um mês só.

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