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Nikolai Nekh
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As melhores coisas para fazer em Lisboa em Março de 2025

Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Descubra as melhores coisas para fazer em Lisboa este mês.

Mauro Gonçalves
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Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. Já sabe que, tratando-se de Março, há temas que vêm com o pacote. Falamos do Carnaval, que logo no primeiro fim-de-semana do mês promete levar centenas de foliões para a rua, mas também para pistas de dança. Mas há mais. Lisboa dá as boas-vindas a um novo museu, ali para os lados de Belém. No final do mês, assinala-se o Dia Mundial do Teatro.

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Coisas para fazer este mês em Lisboa

  • Filmes
  • Animação
  • Avenida da Liberdade

O festival de animação Monstra, que acontece entre 20 e 30 de Março, assinala este ano um quarto de século e convida a Áustria para mostrar os seus talentos do cinema de animação, em particular na vertente experimental e abstracta. A Monstra também se faz de exposições e este ano o destaque vai para o COLA – Coletivo Audiovisual, que no seu 10.º aniversário leva à Cinemateca Portuguesa um conjunto de materiais dos projectos, fotogramas dos filmes ou vídeos de making of, de produções como a longa-metragem O Natal do Bruno Aleixo ou a curta Ice Merchants, nomeada aos Óscares em 2023. Um dos destaques da programação será também a exposição "Laika: Frame x Frame", que revela os bastidores de cinco filmes criados pelo estúdio norte-americano.

  • Coisas para fazer
  • Festivais
  • Xabregas

No último fim-de-semana de Março, o Duro de Matar acolhe uma feira de vinhos naturais. Além de uma selecção de produtores internacionais, a feira quer, acima de tudo, dar a conhecer o vinho natural que se faz em Portugal, de produtores conhecidos e emergentes. Entre os nomes já anunciados para esta edição da Pura Sede, encontramos propostas de seis países, mas os vinhos espanhóis e portugueses são os mais numerosos. Os bilhetes estão disponíveis no site da feira e há duas modalidades: o passe diário (profissionais 15€ e não profissionais 20€) e o passe de fim-de-semana (profissionais 25€ e não profissionais 35€).  

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  • Compras
  • Mercados e feiras

Primavera, Verão, Outono, Inverno: não há estação que Maria Guedes falhe. Quatro vezes por ano, podemos encontrá-la (e às suas marcas preferidas de roupa, decoração e lifestyle, mais de 100 e quase todas portuguesas) na FIARTIL. O que também nunca falta é animação, comes e bebes. para o final de Março, está marcada a estreia de 2025 da Stylista, para compras a pensar no regresso do bom tempo.     

  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Com curadoria da norte-americana Becky MacGuire, especialista e entusiasta da porcelana de exportação, a exposição inaugural da Albuquerque Foundation (novo museu dedicado à arte da cerâmica) é “muito acessível” e “fantástica para leigos”, diz a presidente Mariana Teixeira de Carvalho. “Conexões” não está organizada de forma cronológica, mas temática – e começa onde tudo começou: na China, o país mais sofisticado do mundo a trabalhar e exportar cerâmica. Inclui peças como um jarro de vinho em forma de mulher que dança (China, Dinastia Ming, final do século XVI) ou uma terrina em forma de caranguejo (China, Dinastia Qing, 1770).

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  • Coisas para fazer
  • Lisboa

Esqueça o curso de francês do Duolingo. Se quer mergulhar verdadeiramente na língua e na cultura francesas, vem aí mais uma Festa da Francofonia. Entre 5 de Março e 13 de Abril, são mais de 20 as iniciativas culturais espalhadas por Lisboa, vindas de dez países francófonos: Andorra, Bélgica, Canadá/Quebeque, Costa do Marfim, França, Luxemburgo, Marrocos, Roménia, Suíça e Tunísia. No festival de cinema de animação Monstra, por exemplo, 75 das produções para ver entre 20 e 30 de Março no Cinema São Jorge são francófonas. Antes disso, o artista belga Baloji apresenta o seu filme Augure, de 2023, seguido de um DJ set, no âmbito da exposição "Black Ancient Futures", no MAAT, que reúne obras de 11 artistas da diáspora africana. Acontece a 13 de Março, às 19.00.

  • Arte
  • Alvalade

Para celebrar os 45 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nasce "Cura", uma mostra que reúne um conjunto de obras de 15 artistas, que, tendo o SNS como elemento central, se debruçam sobre quem cuida e quem é tratado. A exposição, apresentada pela P28 – Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico, surge a convite do Ministério da Saúde e tem como curador Sandro Resende. As obras apresentadas são de António Júlio Duarte, Augusto Brázio, Catarina Botelho, Duarte Amaral Netto, Inês d’Orey, João Mota da Costa, João Paulo Serafim, José Maçãs de Carvalho, Luísa Ferreira, Luís Campos, Manuela Marques, Pedro Ventura, Rita Robalo, São Trindade e Valter Vinagre. 

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  • Arte
  • Fotografia
  • Cascais

Depois de apresentar Nicholas Nixon, Ruth Orkin ou Michael Grecco, o Centro Cultural de Cascais mostra o trabalho do fotógrafo norte-americano Rodney Smith, que ficou conhecido pelas imagens captadas de forma inteligente para ilustrar cenários surrealistas, muitas vezes com composições que privilegiavam a estética. A exposição reúne mais de uma centena de imagens, desde retratos a paisagens.

  • Música
  • Cais do Sodré

A Inquietação está prestes a tomar conta do B.Leza. Este é o novo ciclo de concertos, com o selo da produtora Ao Sul do Mundo, onde, em sete datas, poderemos assistir a encontros inesperados dos mais variados artistas. A primeira noite acontece a 6 de Março com Teresa Salgueiro e Cachupa Psicadélica, uma parelha que se irá desdobrar para fazer algo “muito especial e pessoalAlém disso, vamos ter, no dia 11 de Março, LANDA (Cabo Verde/Portugal) e Oko Ebombo (França/RDC); a 1 de Abril, Sérgio Onze (Portugal) e o projeto Acácia Maior & Nancy Vieira (Cabo Verde/Portugal); 24 de Abril, Paulo Flores (Angola); 8 de Maio, EBLA (Síria/Alemanha) e Léonie Pernet (França); 20 de Maio, Sandrayati (Indonésia) e Labess (Argélia/Canadá); 27 de Maio, Majur (Brasil) e Fvbricia (São Tomé e Príncipe/Portugal).  

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  • Arte
  • Belém

No edifício da antiga Central Tejo, o MAAT recebe o artista português Rui Moreira, com uma antologia que percorre mais de duas décadas de carreira. Um corpo de trabalho composto por pintura e desenho, resultado de referências cinematográficas e literárias, mas também com raízes no folclore transmontano e nas muitas viagens que tem feito à volta do globo. A 6 de Maio, Rui Moreira dará uma aula de 12 horas no museu, momento em que falará da sua prática e da importância do estado de transe no seu trabalho. A exposição fica no MAAT até 2 de Junho.

  • Arte
  • Belém

“Uma deriva atlântica. As artes do século XX” é o título da nova exposição permanente do MAC/CCB, sob a alçada do Estado desde o final de 2022. A Colecção Berardo continua a ser predominante. Abre-se espaço, no entanto, para outros espólios em depósito, obras convidadas, mas sobretudo para uma nova leitura da produção artística ocidental, ao longo de quase sete décadas do século passado. A viagem começa em 1909 e estende-se até 1977. Os cubistas, dos fundadores Picasso e Braque aos seus grandes difusores Robert Delaunay, Fernand Léger e os irmãos Duchamp, ocupam a primeira sala, juntamente com futuristas, dadaístas e expressionistas, entre eles Amadeo de Souza-Cardoso e Eduardo Viana. A presença de artistas portugueses é notória. Vemos Lourdes Castro, Ana Hatherly, Helena Almeida, Vieira da Silva, Eduardo Batarda, Almada Negreiros, José de Guimarães, entre muitos outros. O eixo Paris-Nova Iorque continua a ser imprescindível para seguir os passos dos grandes movimentos artísticos. Contudo, a nova exposição permanente desce ao Atlântico Sul apresentar nomes e corpos de trabalho fora do centrismo euro-americano. Numa “abordagem crítica” de uma colecção que “fala sobretudo do Atlântico Norte”, as três curadoras propõem uma “abordagem mais inventiva e aberta”.

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  • Coisas para fazer
  • Cais do Sodré

Quantas teclas tem um piano? A resposta correcta é 88. Por isso, convencionou-se que no 88.º dia do ano se celebra o Dia do Piano, que este ano acontece a 29 de Março. O Time Out Market Lisboa junta-se à Pianos.pt – empresa especializada em afinação, restauro, pintura, aluguer, transporte e venda de pianos – para celebrar a ocasião. Dia 28 será o Piano Day do Time Out Market: partir das 21.00, o food hall será palco de um concerto especial a seis mãos, com três artistas: Surma, uma multi-instrumentista, cantora e produtora portuguesa, que se estreia neste formato; José Tornada, pianista, compositor, produtor e um dos talentos emergentes da Modern Classical nacional, e Bruno Bavota, pianista e compositor italiano e um dos compositores de Modern Classical que mais vezes visitou Portugal. Entre 28 de Março e 3 de Abril, há Piano Week: um piano estará disponível no food hall para que pianistas que por ali passem possam dar música aos visitantes. 

  • Arte
  • São Sebastião

Lisboa, Amesterdão, Antuérpia, Barcelona, Berlim, Hamburgo, Liverpool, Marselha e Roterdão – são nove as cidades portuárias por onde Julianknxx passou. O que de lá trouxe foi um retrato cinematográfico de histórias não contadas da diáspora africana. O artista, que é também poeta e realizador, da Serra Leoa, recolheu os testemunhos de coros, políticos, bailarinos e activistas locais, filmes agora exibidos numa instalação audiovisual. O trabalho foi apresentado pela primeira vez no Barbican Centre, em Londres, em Setembro de 2023. Depois desta passagem pelo Espaço Engawa do CAM Gulbenkian, segue para La Casa Encendida, em Madrid.

Esta é uma das quatro novas instalações para ver no CAM. Espreite ainda Cidade à volta da Cidade, de Tristany Mundu, Ciguatera, de Diana Policarpo, e Interferências no Tejo, de Francisca Rocha Gonçalves. As três são gratuitas.

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  • Arte
  • Lumiar

Os 40 anos do Museu Nacional do Teatro e da Dança celebram-se com duas exposições. A primeira tem curadoria de Nuno Costa Moura e procura dar a conhecer a história do museu, bem como as figuras que marcaram as áreas do teatro, da dança e da música no nosso país. A outra centra-se em D. Domicília, uma personagem que integrou a trilogia de espectáculos Casio ToneSubtone e Tritone, da associação cultural Produções Real Pelágio.   

  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Da dramaturga australiana Suzie Miller, chega-nos a adaptação de Tiago Guedes desta peça multi-premiada. Neste monólogo que se apresenta como um thriller jurídico, seguimos Teresa, uma advogada de defesa que ganha todos os seus casos. Quando algo inesperado acontece, Teresa vê-se confrontada com o poder patriarcal da lei e com ideais moralistas.

Há tanto para fazer em Lisboa

  • Coisas para fazer

Nos últimos anos, Lisboa trilhou um caminho que a aproximou da comédia. Não falamos da velha revista à portuguesa, nem do cinema capaz de arrancar umas gargalhadas, mas sim de stand-up comedy feita por humoristas, sejam eles mais ou menos experimentados. Nem só de grandes salas de espectáculos e bilheteiras concorridas vive este roteiro. Pela cidade, há bares e pequenos auditórios que dão palco aos profissionais da arte de fazer rir. Chame a família, convide amigos e ria a bom rir nos melhores sítios para ver stand-up comedy em Lisboa.

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Ir ao café é um hábito bem português, ainda que ao longo dos anos os cafés se tenham transformado: acompanharam os tempos, vestiram outras modas e até ritmos de além-fronteiras. Seja para tomar o pequeno-almoço – e não falta em muitos deles uma boa amostra de pastelaria –, lanchar com a família, fazer uma refeição ligeira, trabalhar, encontrar amigos ou mostrar tudo isto nas redes sociais, corremos os bairros e encontrámos 20 cafés em Lisboa onde gostará de se sentar. Há clássicos que nos acompanham desde sempre, mas também novos que abraçam as tendências e a contemporaneidade.

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  • Coisas para fazer

Quantas vezes sentimos que um corte de cabelo poderia ser a solução para um desgosto amoroso? Ou para todos os problemas que nos apoquentam? Por isso, escolher um cabeleireiro nunca é só escolher um cabeleireiro – é decidir sobre o próprio destino com um par de tesouradas – e havendo uma mão cheia de novos espaços na cidade, a tarefa só pode sair facilitada. Dos que tratam apenas o cabelo aos que descem pelo resto do corpo (até chegar aos pés), tome nota dos novos cabeleireiros em Lisboa.

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