Tapada de Mafra
©Arlindo CamachoTapada Nacional de Mafra
©Arlindo Camacho

Dez coisas para fazer em Mafra

Fica a menos de uma hora de distância de carro e está à espera da sua visita. Saiba como ocupar o seu tempo em Mafra.

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Cerca de 50 quilómetros separam o Palácio de São Bento, em Lisboa, do Palácio de Mafra. É por isso muito fácil aproveitar um dia de folga para visitar o concelho que tem como ex-líbris o Palácio Nacional de Mafra. É uma visita quase incontornável para quem passa pela região, nem que seja para admirar o imponente edifício a partir do exterior (e tirar a foto da praxe), mas já que por ali anda, aproveite para conhecer melhor a vila e outras freguesias do concelho. Pode dormir num antigo palácio ou numa pequena aldeia, lambuzar-se com um doce regional, conhecer a etnografia local, abastecer-se de produtos frescos ou explorar uma floresta. Estas são as melhores coisas para fazer em Mafra.

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Dez coisas para fazer em Mafra

  • Coisas para fazer
  • Mafra/Ericeira

A cerca de 40 quilómetros de Lisboa está um pedaço de história tricentenário. O Palácio Nacional de Mafra remonta ao século XVIII e às ordens do excêntrico rei D. João V que o mandou construir, e é considerado o mais importante edifício barroco em Portugal. A visita inclui passagem pelo Convento, onde está uma vasta colecção de arte sacra, e a famosa Biblioteca Nacional de Mafra, que conta com um acervo de quase 36 mil volumes. Poderá ainda visitar a Basílica que ocupa a parte central da fachada e lá dentro encontra o conjunto único de seis órgãos históricos, uma encomenda especial quando o rei mandou erguer o Palácio.

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  • Zoológicos e aquários
  • Mafra/Ericeira

Foi criada no século XVIII, então como Real Tapada de Mafra, para dignificar a envolvente do Palácio de Mafra. Com 1200 hectares, era um antigo local de passeio e caça dos monarcas portugueses e ainda hoje são aqui realizadas jornadas de caça. Mas é também possível observar as espécies que aqui vivem em total liberdade. Bosques, pastagens, matos ou cursos de água, tudo existe na Tapada, onde vivem animais como a águias-cobreiras, o bufos-reais, veados, raposas, javalis ou mesmo um pequeno mamífero chamado saca-rabos. Também há a possibilidade de dormir na floresta, mais concretamente na Casa de Campo, construída no início do século XX.

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  • Mafra/Ericeira

A proximidade do Convento de Mafra talvez justifique o nome da pastelaria e do bolo que lhe dá nome. Os fradinhos são queijadas feitas e vendidas por esta pastelaria no centro de Mafra desde 1986. Mas aqui há um pouco de tudo o que se encontra numa pastelaria tradicional de fabrico próprio, dos ninhos de fios de ovos e chocolate na Páscoa aos pastéis de nata todo o ano. E claro que também não falta o tradicional pão de Mafra.

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  • Mafra/Ericeira

Entre montes e vales encontra a Aldeia da Mata Pequena, um povoado rural com meia dúzia de habitações simples e rústicas. Às portas de Lisboa, em plena Zona de Protecção Especial do Penedo do Lexim, este paraíso foi recuperado e preservado por Ana e Diogo Batalha, apaixonados pela identidade deste que é um dos raros exemplares da Arquitectura Tradicional da Região Saloia. À sua disposição, há várias acomodações, com pequeno-almoço e taxas incluídas. Para se ocupar, há actividades como caminhadas ou passeios de bicicleta.

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  • Mafra/Ericeira

Já lhe falámos dos cabazes que a Quinta do Arneiro entrega em casa. O que talvez não saiba é que o espaço na Azueira (Mafra) está aberto ao público, com um restaurante alimentado pela horta (temporariamente fechado) e uma academia com workshops que ensinam a mudar de hábitos e a ter uma vida mais saudável. Também se pode abastecer na loja, onde se vendem produtos da quinta e de outros produtores locais. Além de frutas e legumes, há compotas, molhos, pickles, concentrados, chutneys, desidratados, bolachas, tartes, sumos ou sopas, tudo confeccionado na cozinha da Quinta.

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  • Mafra/Ericeira

Nos anos 60, um oleiro da localidade de Sobreiro concretizou um sonho: a recriação de uma aldeia saloia que preservasse a memória local da sua infância. José Franco (1920-2009), ergueu aqui uma pequena aldeia com réplicas das antigas oficinas e lojas, decoradas com objectos de época e figuras em tamanho real, da Casinha do Alfaiate à Casinha do Moleiro. A aldeia-museu tem ainda uma área dedicada às crianças, com miniaturas de casas e habitantes ocupados nos seus afazeres, além do pequeno castelo da aldeia, que inclui parque-infantil e alguns engenhos agrícolas.

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  • Mafra/Ericeira

A poucos minutos a pé do Palácio Nacional de Mafra encontra outro palácio, mas onde pode pernoitar. A Pousada de Mafra está instalada no antigo Palácio dos Marqueses de Ponte de Lima, um edifício que remonta ao século XVII, por encomenda do então Marquês de Vila Nova de Cerveira, num local onde em tempos se ergueu o Castelo de Mafra e o Paço Medieval. Foi recuperado em 2011 pelo iLIDH – Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, o que pode ajudar a compreender o nome de algumas valências da pousada, como o Museu dos Valores Universais, o Jardim dos Valores Universais ou o restaurante Sabores Universais. Os hóspedes têm ainda acesso privilegiado às piscinas, campos de ténis, ginásio ou circuito de jogging do Parque Desportivo de Mafra, localizado nos antigos jardins do palácio.

Feira de Artesanato e de Produtos Regionais

A Quinta do Arneiro é também um dos produtores presentes nesta popular feira do concelho. Decorre entre Abril e Setembro, sempre no primeiro fim-de-semana do mês, no espaço mesmo em frente ao Palácio Nacional de Mafra que fica decorado a barraquinhas com doçaria, queijos e enchidos, pastelaria, vinhos, Pão de Mafra e artesanato, entre outros produtos que tão bem caracterizam a região pela sua qualidade.

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Ponte antiga em Cheleiros

Sobre uma pequena ribeira, na Rua do Arco da Ponte, freguesia de Cheleiros, encontra uma robusta ponte feita em pedra, também conhecida como Ponte Romana. Mas segundo a Direcção Geral do Património pouco se sabe sobre a sua origem e é relativamente consensual que se trate de uma ponte medieval construída sobre uma estrutura romana. Seja como for, é muito velhinha, está classificada como Imóvel de Interesse Público e encontra-se em bom estado, tendo sido alvo de restauro ao longo dos séculos. A última intervenção aconteceu nos anos 80.

  • Viagens

À chegada parámos sobre a praia do Sul onde as pranchas coloridas sinalizam dezenas de fatos pretos dentro de água. Descemos ao centro, cabelos gastos pelo sal ocupam a moldura, gentes que preenchem ruas e becos, crianças em corrida atrás de uma bola que baptiza a sua principal praça. A Ericeira é uma existência à parte, um oásis onde tradição e globalização se alimentam mutuamente, onde o peixe é sempre fresco, onde a vontade de fazer mais transformou o comércio, onde as madrugadas desaguam no mar e onde o surf veio trazer sangue novo. 

Vá passear

  • Coisas para fazer

Sugerimos três mãos cheias de areais no Algarve que costumam ter espaço para estender a toalha, espetar o guarda-sol e esticar as pernas sem tocar em ninguém. Bem, agora quer-se assim em todo lado, mas estes oásis prometem mais. Não acredita? Fomos do Barlavento ao Sotavento, sempre com os pezinhos de molho, à procura das praias perfeitas para descansar do mundo e fingir que não está no Algarve mas numa qualquer ilha paradisíaca, longe da civilização. Pelo caminho, encontrámos ondas ideais para surfar e areais perfeitos para ver as vistas, ver e ser visto (à distância, claro está) ou até para andar como veio ao mundo.

  • Hotéis

Convencionais, quartos, suites, cabanas, villas ou apartamentos. Confira o roteiro com os melhores hotéis em Tróia e na Comporta e escolha a modalidade ideal neste paraíso com praias de mar azul turquesa. São perfeitos para quem não dispensa luxo e conforto ou para quem tem mais espírito aventureiro, embora saibamos que a zona não é a que fica mais em conta. Mas se é para a Comporta ou Tróia que está apontar, então é aqui que deve ficar. Ultra contemporâneos ou sustentáveis, conheça os melhores sítios para ficar em Tróia e na Comporta, todos com as medidas de segurança que os tempos agora exigem- De uma coisa pode ter a certeza, terá uns dias bem passados.

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  • Coisas para fazer

Portugal é um país de forte tradição vitivinícola e, a avaliar pelos inúmeros prémios e distinções em concursos internacionais, a excelente qualidade dos seus vinhos não passa despercebida. Para os apreciar e conhecer, nada como visitar as regiões de produção e envolver-se na sua cultura, através de visitas guiadas às instalações ou provas de vinhos e outros produtos locais, por exemplo. Mas, porque nem só da vinha e do vinho vive um homem, poderá ainda alargar horizontes com um passeio de balão ao pôr-do-sol, uma caminhada ou um mergulho numa piscina salgada. Explore os melhores enoturismos para uma escapadinha de Lisboa, destino obrigatório para os amantes de vinho, e torne-se um seguidor fiel do Baco, o Deus do vinho, da ebriedade, dos excessos e da natureza (dos prazeres da vida, portanto).

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