O Chefs On Fire deixa para trás a cozinha dentro de portas e dá lugar a um método primal de preparação dos alimentos, com o fogo a assumir o protagonismo. O evento regressa este sábado, dia 14, à Feira Internacional de Artesanato do Estoril para a segunda edição, e traz muitas novidades. Mais música, mais grelhadores, mais fornos, e pratos que passam pelo peixe, pela carne e pelas alternativas vegetarianas.
A fogueira volta a ser a premissa que reúne alguns dos nomes maiores da cozinha em Portugal, este sábado, na Feira Internacional de Artesanato do Estoril. Mas este ano, pela primeira vez, o Chefs on Fire abre portas a talento de além-fronteiras. Dave Pynt, responsável pelo Burnt Ends desde 2013 – o restaurante em Singapura que conta com uma estrela Michelin e onde a madeira (de macieira e amendoeira) e o carvão são o ex-líbris –, aterra nesta segunda edição com um currículo de peso na categoria slow cooking. A dividir os louros com o chef australiano estão outros nove nomes, num total de cinco estrelas Michelin, que farão da fogueira o centro das suas cozinhas improvisadas neste dia: João Rodrigues (Feitoria, Rossio Gastrobar), Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, Semea), Kiko Martins (A Cevicheria, O Talho, O Asiático), João Oliveira (Vista), Nuno Castro (Esquina do Avesso, Fava Tonka) – uma estreia que leva a cozinha vegetariana à grelha –, Carlos Teixeira (Herdade do Esporão), Alexandre Silva (Loco) e Rodrigo Castelo (O Mariscador, Taberna Ó Balcão). Márcio Baltazar (chef pasteleiro no Ocean, em Porches, com duas estrelas Michelin) tem a seu cargo as sobremesas.
Enquanto os chefs se encarregam do fogo, no palco as colunas vão soar ao ritmo dos portugueses Dead Combo, Capitão Fausto ou Lena D’Água e chegam a paragens internacionais com os canadianos The Harpoonist & The Axe Murderers e com o francês Adam Naas.
À semelhança da edição de 2018, a responsabilidade social e ambiental volta a merecer destaque. Além dos 5€ do bilhete que revertem a favor dos Bombeiros Voluntários do Estoril, e da mata Chefs on Fire – parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas –, que garante a plantação de um número de árvores equivalente à quantidade de lenha usada para alimentar as brasas, o festival está inteiramente livre de plástico. Cada bilhete dá direito a dez refeições (uma de cada um dos chefs), cinco bebidas e acesso aos concertos.
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