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Das compras ao desporto: tudo o que pode fazer no 8 Marvila

Junta compras, cultura, desporto e até diversão nocturna debaixo do mesmo tecto. Saiba tudo o que pode fazer no 8 Marvila.

Mauro Gonçalves
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Num complexo de antigos armazéns vinícolas com 22 mil quadrados nasceu o novo polo de lazer em Lisboa. Durante cinco anos, o 8 Marvila quer ser uma âncora na parte oriental da cidade. Dentro deste espaço cabe um mundo inteiro de coisas para fazer – lojas, restaurantes, bares, galerias de arte, uma discoteca, salas de eventos, campos de padel, oficinas, terapias alternativas e artes performativas. Os fins-de-semana são especialmente animados por estas bandas, com uma agenda própria que pode ir acompanhando. Para não se perder, dizemos-lhe tudo o que pode encontrar por lá, incluindo as últimas novidades.

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Às compras no 8 Marvila

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Mais do que uma loja de produtos para cães, a OhMyDog&Co nasceu para "elevar o papel do cão na sociedade". Com um pé no segmento do luxo, a plataforma começou por funcionar exclusivamente online. Na escolha das marcas, pesaram três critérios: a sustentabilidade e as políticas de responsabilidade social às quais estão associadas, a exclusividade, ou seja, o facto de não estarem ainda em Portugal, e terem como principal missão o bem-estar canino.

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O conceito é sustentável, a experiência diferente de entrar numa loja normal para comprar roupa. A Not Ordinary Rental, uma nova loja de aluguer de roupa e acessórios para ocasiões especiais, pode ter o look perfeito para a sua próxima festa. A selecção inclui roupa para homem e mulher. As peças podem ser alugadas por uma duração de uma semana, permitindo que os clientes explorem diferentes estilos para cada evento sem comprometer o orçamento.

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  • Música e entretenimento
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Dos grandes palcos e estúdios do mundo para Marvila, a Marshall tem um espaço reservado logo à entrada. Um espaço único que os representantes em Portugal quiseram que fosse aqui, num velho armazém, onde as paredes descascadas e o chão em bruto remetem para as origens da marca, nas garagens londrinas dos anos 60. Aqui encontra tudo o que este universo já inclui – amplificadores profissionais, colunas para a casa, auscultadores, merchandising e uma pequena selecção de discos de vinil.

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  • Decoração
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Se é um toque de exotismo que procura, certamente este inquilino terá algo a dizer-lhe. A Napo Runa especializou-se na importação de peças indonésias e marroquinas para a Europa. E, depois de ter posto o dedo na decoração da praça central do 8 Marvila, abriu o seu próprio espaço – uma espécie de showroom – logo à entrada do edifício. Aqui, encontra algumas peças do outro mundo, como uma banheira colossal esculpida directamente numa rocha, candeeiros que já serviram como cestos de pesca ou antigas bancadas de madeira, utilizadas em métodos de estampagem tradicional. É entrar para descobrir a história por detrás de cada objecto.

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Beatriz Teodoro abriu a primeira loja em Alfama, corria o ano de 2019. Bem mais recentemente abriu o segundo espaço em Marvila, a convite de José Filipe Rebelo Pinto. Mais do que uma loja dedicada à fotografia analógica – onde não faltam as câmaras antigas, diferentes tipos de filme (incluindo os menos comercializados) e toda a sorte de acessórios –, é um sítio para "parar, estar e partilhar a paixão pela fotografia", nas palavras da proprietária. Fazem-se aqui revelações em todos os formatos e mais alguns, fora a agenda que vai entrar em acção a qualquer momento, com workshops de fotografia e tours fotográficas pelo bairro. E para ficar com um cheirinho do que é possível captar por estas bandas, tem, mesmo à porta da The Lisbon Frame, uma pequena exposição de fotografias tiradas por Beatriz quando o edifício ainda se encontrava completamente abandonado.

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  • Moda
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Da moda à arte, cada espaço comercial do 8 Marvila ocupa uma das antigas cubas de vinho. A RO Archive, marca de Rodrigo Ramalho, não é excepção. Aqui, existe um elo de ligação entre a moda e o espaço – as silhuetas irregulares e cheias de estrutura do jovem designer dialogam com as paredes e tecto em bruto, criando uma experiência de compras praticamente única na cidade. Por detrás desta etiqueta, Rodrigo abraça práticas sustentáveis como a produção de exemplares únicos, a utilização de restos de stock e o reaproveitamento têxtil. Depois da loja, também o atelier da marca está prestes a mudar-se para o grande complexo de Marvila. Da alfaiataria ao streetwear, passando pela criação dos próprios estampados, em breve este será também um espaço de trabalho e criatividade.

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  • Lojas de segunda mão
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Mais do que uma loja convencional, a Anomaly é um "espaço onde as pessoas podem vir descobrir roupa vintage e em segunda mão". É assim que é descrita por Joana Matos, que nos últimos anos mergulhou a fundo nos meandros da compra e venda deste tipo de moda na Europa. Aqui, o segredo está na curadoria. Em vez de seguir tendências, a proprietária escolhe criteriosamente as peças – não só em função da qualidade, mas também do design, que tende a ser mais clássico e intemporal e a privilegiar as peças-chave de qualquer armário. A proposta é de uma viagem entre as décadas de 70 e 90, num pequeno espaço que tenta fugir à habitual configuração das lojas da especialidade. No ar, paira um perfume escolhido a dedo e o atendimento é o mais personalizado possível. No meio, há sempre um expositor convidado – a ideia é, a cada mês, receber um novo projecto ligado à sustentabilidade ou a uma causa social.

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  • Lojas de segunda mão
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De um terceiro andar nas Amoreiras para uma antiga cuba de vinho em Marvila – a Black Mamba passou de pequeno projecto cultural, passatempo de Carlota Capitão de Sousa e Filipe Barata, a loja de moda vintage e em segunda mão. O que é que a distingue das outras? Em primeiro lugar, a decoração kitsch que encontramos no interior, onde paredes, chão e tecto estão pintados de turquesa e uma cortina vermelha (aberta) sinaliza a porta. Nos expositores, a achados de outras épocas – roupa e acessórios escolhidos a dedo, lado a lado com peças de mobiliário de um antigo consultório médico, incluindo um velho quadro radiológico.

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  • Centros de jardinagem e estufas
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O nome Planta Livre há muito que corre de boca em boca. Existe desde 2006 e hoje ocupa uma área com cerca de 40 hectares ali para os lados de Sintra, com viveiros e venda directa de plantas ao público. Mas mais recentemente, a Planta Livre veio para o meio da cidade. Dentro do 8 Marvila, abriu uma loja, uma espécie de paraíso para todos os botanófilos, em particular para os que não perdem uma oportunidade de juntar mais uma planta ao clã que já vive lá em casa. As plantas para interiores são um dos fortes da casa, mas aqui encontra de tudo. Espécimes de grande porte para ar livre, acessórios e ferramentas de jardinagem, vasos de cerâmica e artigos de decoração e estacionário – sempre inspirados na botânica. Há ainda jogos para os mais pequenos e uma pequena colecção de vestuário com ilustrações da artista Kruella d'Enfer. Mas a Planta Livre for Home esconde um segredo: um espaço à parte de tudo o resto, onde tem oito tipos de solo e substracto para venda a granel. De futuro, é também aqui que vão acontecer oficinas e workshops. O resto, é sopas e descanso. Aliás, dónutes e descanso, porque a Scoop n Dough tem uma pequena cafetaria no interior da loja de planta. E, claro, é tudo vegano.

Duas galerias e uma tatuadora

  • Arte
  • Galerias
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De Lisboa para o mundo e agora com sede em Marvila. A Because Art Matters nasceu em 2018 e desde 2020 que assume a representação de um colectivo de artistas dentro das artes plásticas. À frente do projecto está Gonçalo Magalhães, o homem que trocou o marketing e a comunicação pelo papel de mediador entre artistas, coleccionadores, empresas e curiosos. No espaço – uma longa e compartimentada galeria com dois pisos, exibe as jóias da coroa. Falamos de peças de artistas portugueses como Mário Belém, Jacqueline de Montaigne, Ram, Binau ou Kruella d'Enfer, mas também dos internacionais Alegria del Prado, L7 Matrix e Matthias Contzen. Num segmento mais acessível, a Because Art Matters vende prints de edição limitada a 150€. Quando passamos para as telas e esculturas, os preços podem chegar aos cinco dígitos. A plataforma de divulgação artística chegou a Marvila em dezembro, com 26 autores. Gonçalo quer agora continuar a realizar exposições pop-up noutras zonas do país e continuar a lançar novos artistas.

  • Arte
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O sobrenome não é coincidência – Luísa é trineta de Abel Pereira da Fonseca, o fundador da companhia vinícola que, em tempos, laborou nestes armazéns. Agora, volta em representação do clã mas numa vertente totalmente diferente: a arte contemporânea. Mais do que uma galeria, quis que o espaço onde agora expõe os seus mais recentes trabalhos, se assemelhasse a uma sala de estar, onde as poltronas confortáveis, uma pilha de livros de cabeceira e um gira-discos hiperactivo ajudam a criar um ambiente caseiro. Nas paredes, estão enormes telas. O traço abstracto é invariavelmente negro, sobre o branco do papel e do tecido. Para os próximos meses, a artista promete mais cor. Afinal, esta Pereira da Fonseca ainda agora chegou a Marvila.

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  • Tatuagens e piercings
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Elisa Rezende chegou ao 8 Marvila em Outubro e foi uma das primeiras inquilinas do grande empreendimento artístico e cultural. Ocupa agora duas das antigas cubas de vinho – de um lado com um estúdio de tatuagens, do outro com uma pequena galeria de arte. Duas vertentes do trabalho da artista portuguesa, que se dedicou à publicidade durante cinco anos, unidos pela mesma linguagem visual. "Comecei na arte digital e só depois é que veio a tatuagem. No ano passado, decidi que queria brincar nos dois lados." O preto e o vermelho são as cores que usa quando desenha sobre a pele, mas as figuras femininas, os olhos e as lágrimas são elementos comuns a ambas as formas de arte. Aqui, no seu espaço de trabalho, mas também de exposição, o traço também está em todo o lado, até nas paredes.

Mais coisas para fazer no 8 Marvila

  • Saúde e beleza
  • Terapia
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Eis um espaço diferente de tudo o que encontramos dentro do 8 Marvila. O The Cosmic Collective assume-se como um hub místico e holístico e chega pelas mãos de três sócios, que por sua vez abrem as portas a terapeutas e especialistas de áreas tão diferentes como a astrologia, o reiki ou a reflexologia. Os residentes ocupam o espaço à vez – Susana Baptista Dias chega com as constelações familiares, Rita Morgado fará leituras astrológicas, enquanto Cláudia Brito (uma das fundadoras) fará leituras nocturnas de cartas e oráculos para quem quiser combinar astrologia com um copo ao fim do dia, entre outras atracções. O The Cosmic Collective é ainda casa do projecto Mimpi, que se dedica à organização de retiros e viagens personalizadas a Bali.

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O Vibra Caffé + Concept Store é uma ideia ambiciosa. Neste espaço, que se situa no 8 Marvila (fácil de encontrar pela cor vermelha com que está pintado), podemos fazer muita coisa diferente: beber um café solidário, comprar um Estúpido (uma figura antropomórfica gigante criada por Robert Panda), assistir a concertos de morna ou fado, gravar música ou comer um pica-pau.

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  • Desporto
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Nem só de compras e arte vive o 8 Marvila. Do outro lado desde complexo de armazéns (com entrada pela Rua do Açúcar), fica o Nave Padel. Trata-se de um pavilhão especialmente recuperado para ter oito campos de padel e o primeiro campo coberto de pickleball em Lisboa – este último, uma modalidade que mistura ténis, badminton e ténis de mesa. Alugar um campo de padel varia entre os 7€ (uma hora) e os 12€ (90 minutos), mas também existe possibilidade de alugar material (3€) e ainda uma academia. As aulas experimentais começam nos 12,50€ (adultos) e nos 8,50€ (crianças).

  • Noite
  • Clubes
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As noites de fim-de-semana nunca foram tão animadas por estas bandas. Nos últimos meses o Outra Cena tem sido um ponto de encontro para todos os noctívagos, em particular os apreciadores de música electrónica. O cartaz é, regra geral, bem apetrechado. O rol de DJs que já passou por aqui é extenso e inclui muitos nomes internacionais. Tudo isto num cenário super industrial, digno das maiores raves de Berlim.

Tanto para fazer

Vamos lá cambada, mas não é para andarmos todos à molhada. Todas as razões são boas para reencontros, para festas, para jantares de grupo, com a família, amigos ou colegas de trabalho. Juntemo-nos à mesa que não há melhor. Além dos restaurantes tradicionais sempre prontos para um grupo ou dos novos que têm aparecido na cidade com espaço para muitos comensais, apontamos-lhe os restaurantes que têm menus de grupo já feitos e que nos facilitam a vida na hora da escolha. À procura de restaurantes para jantares de grupo em Lisboa? Não vá mais longe.

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  • Atracções
  • Parques e jardins

Exóticos pelas espécies que exibem, desenhados à inglesa e à francesa, com mais ou menos pendor para o conceito de mata, ajardinados ou em jeito de parque florestal, os espaços verdes de Lisboa contam histórias da cidade e da sociedade, mas também sabem muito bem estar em silêncio e deixar-nos retirar deles o que têm de melhor. Alguns parecem pistas para correr, outros campos para brincar ao que quiser, outros ainda recantos convidativos ao namoro e às guitarradas. Temo-los graças a engenheiros, paisagistas, biólogos, botânicos, cidadãos – e jardineiros, claro – e todos eles fazem a diferença na cidade. Nesta lista, levamo-lo num passeio entre pássaros, arbustos e até pequenos lagos, mas também por séculos de uma Lisboa verde.

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