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Os melhores parques e jardins em Lisboa

Do Jardim da Estrela a Monsanto, espaços verdes não faltam na cidade. Para correr, dormir ou brincar, eis os melhores.

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Exóticos pelas espécies que exibem, desenhados à inglesa e à francesa, com mais ou menos pendor para o conceito de mata, ajardinados ou em jeito de parque florestal, os espaços verdes de Lisboa contam histórias da cidade e da sociedade, mas também sabem muito bem estar em silêncio e deixar-nos retirar deles o que têm de melhor. Alguns parecem pistas para correr, outros campos para brincar ao que quiser, outros ainda recantos convidativos ao namoro e às guitarradas. Temo-los graças a engenheiros, paisagistas, biólogos, botânicos, cidadãos – e jardineiros, claro – e todos eles fazem a diferença na cidade. Nesta lista, levamo-lo num passeio entre pássaros, arbustos e até pequenos lagos, mas também por séculos de uma Lisboa verde.

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Os melhores parques e jardins em Lisboa

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A requalificação do Jardim do Torel, na Colina de Santana, chegou ao fim em 2020. Promovida pela Junta de Freguesia de Santo António, a intervenção contou com o planeamento da arquitecta paisagista Raquel Alho, que desenhou espaços para os utilizadores se sentarem na relva, envolvidos por canteiros de maçarocos (orgulho-da-Madeira) e plantas aromáticas, como a lavanda ou a verbena. No projecto, que teve como base a ideia de “jardim do amor”, os bancos foram restaurados e em cada um deles pode ler-se poesia de nomes como Ary dos Santos, Fernando Pessoa ou o letrista João Monge. O ginásio ao ar livre do Jardim do Torel também foi pintado de fresco e, na outra ponta, há um pequeno gazebo em ferro onde pode ler ou sentar-se só a apreciar a vista sobre a cidade.

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  • Estrela/Lapa/Santos

É "o" jardim. Plantado no coração de Lisboa, perfeito para ir para fora cá dentro. Foi desenhado há 174 anos naquela assimetria cuidada dos jardins tropicais. Tem meia dúzia de clareiras relvadas a pedir piqueniques e tardes de sorna com um livro; uma frota de bancos a ladear o passeio público, que é também um dos melhores circuitos de corrida da cidade. A servir de apoio, duas esplanadas de dois quiosques.

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  • Princípe Real

Tem mais de 140 anos de história e passou por obras estruturais entre 2016 e 2018, que recuperaram o pavimento de todos os caminhos e os gradeamentos que revelam pontos de observação das colecções botânicas. O Jardim Botânico ganhou também um anfiteatro e novos bancos plantados ao longo dos percursos. É um belo local para uma sessão fotográfica em cenário tropical-urbano, ou simplesmente para se esquecer que está em pleno centro lisboeta.

  • Coisas para fazer
  • São Vicente 

Abriu em 2015 e, desde então, ainda não lhe destronaram o título de "maior espaço verde de acesso público da zona histórica de Lisboa". Ideal para um piquenique para levar a família e o cão, todos atrelados, tem uma grande área relvada para estender toalha, bem como um quiosque para se abastecer. O jardim tem três miradouros, uma zona com parque de merendas e um pomar. Os miúdos têm espaço de sobra para correr, andar de baloiços ou dar toques.

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  • São Sebastião

São provavelmente os jardins mais icónicos de Lisboa, projectados pelo arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles. Ideais para passear com os miúdos ou para se estender na relva, os Jardins da Gulbenkian são também muito procurados à hora de almoço. Há espaços escondidos entre as árvores, lagos, percursos de pedra, tartarugas e pássaros que nunca mais acabam.

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  • Parques e jardins
  • São Sebastião

Foi baptizado em 1903 com o nome deste soberano britânico, por ocasião da sua visita a Lisboa, monarca ainda hoje aqui representado por um busto. Com um "modelo à Versailles", como o descrevia o arquitecto paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, todo recortado na parte central, o parque, como o conhecemos hoje, é da autoria de Francisco Keil do Amaral e conta com estruturas como o Pavilhão Carlos Lopes ou a Estufa Fria. Um pouco mais acima, no Alto do Parque, encontra ainda o Jardim Amália Rodrigues, mais recatado, que dá acesso a uma das esplanadas mais solarengas da cidade, a Linha d'Água.

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  • Parques e jardins
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Foi aos poucos que o Campo Grande ganhou uma nova vida. Em 2013 a zona norte, em 2017 o Caleidoscópio, e em 2018 concluiu-se o projecto da zona sul. O jardim ganhou nova mobília, vegetação e um novo nome: Jardim Mário Soares, em homenagem ao histórico líder do PS que morava ali ao lado e tinha por hábito ali dar os seus passeios. O lago dos barquinhos a remo continua todo bonito, e pode aproveitar a relva e sombras em redor durante o bom tempo.

8. Jardim do Caracol da Penha

Foi uma das propostas vencedoras do Orçamento Participativo, edição 2016/2017, criada por um grupo de cidadãos que em vez de um parque de estacionamento lutou por um parque verde. Até ficar pronto, demorou, mas no Verão de 2023 Lisboa ganhou mais este jardim, um espaço em patamares ao jeito de percurso-miradouro que conta com diferentes usos e perfis. O verde não é o ponto forte do espaço, é certo, já que há árvores ainda bastante novas e muitas zonas sem relvado. Mas o Caracol da Penha, ainda assim, é um dos poucos espaços a permitir o contacto dos citadinos com a natureza. E a deixar aproveitar o sol todo o dia, já que fica numa encosta virada a Sul.

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  • Espaços para eventos
  • Benfica/Monsanto

A verdadeira acepção de campo na cidade – a Quinta da Granja está bem encaixada no bairro de Benfica, poucos dão por ela. Se por um lado é uma pena porque espaço não falta, por outro é um sossego para os conhecedores. Correr, caminhar, andar de bicicleta ou fazer maratonas com os miúdos, pode fazer de tudo sem parecer que está entre duas avenidas concorridas da cidade. É lá também que está a horta urbana de Carnide.

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  • Alvalade

Também conhecido como Mata de Alvalade, este é um dos melhores parques de Lisboa para se fazer um piquenique. Tem árvores por todo o lado, incluindo oliveiras e alfarrobeiras, e não há nada melhor do que estender a toalha no meio das flores, envolvido pelo cheiro a pinha e pelas sombras generosas. Também há zona de merendas, parque infantil e circuito de manutenção. E também há um belo caminho para, simplesmente, passear.

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  • Benfica/Monsanto

Está a ver um campo de futebol? Agora imagine... 900. Todos juntinhos. É mais ou menos essa a dimensão do Parque Florestal de Monsanto. Mas então, "como escolher um canto para onde ir?", estará o leitor a perguntar-se. Nós damos uma ajuda, a começar pela óbvia mas incontornável Alameda Keil do Amaral, com os seus 1300 metros ideais para passear, correr, andar de bicicleta, skate ou patins. Se é um piquenique que quer fazer, ou estende a toalha no meio da mata ou tem quatro hipóteses com mais condições: o parque de merendas da Alameda Keil do Amaral, o jardim do miradouro dos Montes Claros, o Moinho do Penedo e a Mata de Benfica

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  • Marvila

Foi um dos projectos mais aguardados para a frente ribeirinha de Lisboa assim que anunciado. Um parque verde que se inicia junto aos armazéns da Doca do Poço do Bispo e se estende para norte ao longo de 600 metros, ocupando uma área total de quatro hectares junto ao rio Tejo. Entre mais de 360 árvores plantadas, há dois percursos pedonais: um ribeirinho e um percurso interior no meio da zona verde. Durante o passeio encontra cinco esculturas que projectam sombras e funcionam como relógio solar. E a construção ainda não está terminada. No futuro, vai estender-se até ao Parque das Nações e fundir-se com o futuro Parque Interior da Matinha.

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  • Parques e jardins
  • Encarnação

Este parque é um mistério. Faz fronteira com uma das artérias mais movimentadas, barulhentas e – convenhamos – feias da cidade. Mas é tão tranquilo, verde, desafogado e silencioso que custa a acreditar. Há uma zona dedicada aos mais novos, com piso de areia para ninguém se magoar, um campo de futebol e basquete. As cores do pulmão dos Olivais vão mudando ao longo do ano, uma oferta da natureza bonita de acompanhar. Às vezes, também há por aqui grandes actuações de orquestra.

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  • Parques e jardins
  • Lumiar

Cinco, seis, sete hectares? Isso é coisa de meninos. A área total da Quinta das Conchas, incluindo a vizinha Quinta dos Lilases e a mata, é de 26 hectares. Na principal mancha verde do concelho a seguir a Monsanto, encontrar lugar para estender a toalha é garantido, mesmo naqueles fins-de-semana de sol em que todos os lisboetas se lembram de ir para o parque. Quer fazer um piquenique? Pode, com ou sem sombra. Quer deitar-se a apanhar sol sem correr o risco de levar com uma bola na cabeça? Pode, a nave central com relva dá para todos. Quer ler o jornal ou uma revista sem ter de parar a caminho do jardim? Pode. Quer ir gastar a energia dos seus filhos, para eles dormirem que nem anjinhos toda a noite? Também pode, eles que corram.

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  • Alcântara

Nestes 100 hectares, pode observar Lisboa e os seus arredores se subir ao miradouro situado na parte norte – e assistir a uma palestra ou frequentar um curso no Observatório Astronómico, que mantém e fornece a Hora Legal. Os espaços da Tapada e os seus percursos foram organizados pelo Instituto Superior de Agronomia, que aqui funciona.

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  • Parques e jardins
  • Estrela/Lapa/Santos

Em 1910, o Governo Provisório da República Portuguesa avisou: “A Tapada estará aberta ao público permanentemente, servindo para passeio (...) bem como para a lição das coisas.” A declaração mantém-se actual e o parque botânico encaixado entre Alcântara e a Lapa, que terá inspirado Manet a pintar o seu famoso Almoço na Relva, continua a ser um dos melhores lugares da cidade para os fins-de-semana com bom tempo. 

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17. Parque Urbano da Encosta do Olival

Fica entre o vale de Odivelas, a Ameixoeira e o Lumiar e abriu ao público na Primavera de 2023. A Encosta do Olival faz-se de um percurso pedonal, duas zonas de merendas, uma área de fitness e 35 mil metros quadrados de prado. Ao olival original (entre outras espécies) foram acrescentados 505 árvores e 3700 arbustos. É uma espécie de reduto verde em que a fauna e a flora conseguem afastar o ruído da vida urbana (leia-se, do trânsito na Calçada de Carriche e na CRIL), a uma altitude de pouco mais de 100 metros. A zona verde integra-se no projecto do Corredor Verde Periférico de Lisboa, que, quando estiver concluído, vai constituir um anel de 150 hectares, desde o Parque Florestal de Monsanto até às proximidades do rio Trancão.

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  • Parques e jardins
  • Belém

O Jardim Botânico Tropical fechou para obras em Janeiro de 2019 para levar um banho de loja, que é como quem diz, uma intervenção paisagística e de património. Restaurada a paisagem deste belo espaço verde, há muita espécie para ver para os lados da zona monumental de Lisboa, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos. Ocupa uma área de cerca de sete hectares, integrando um Jardim Botânico com cerca de cinco hectares, que inclui uma estufa com aquecimento e outros abrigos. Por lá existem cerca de 600 espécies originárias de vários continentes, um oásis de folhagens e arvoredo que não encontra em mais lado nenhum na cidade. Uma maravilha escondida que é quase uma volta ao mundo sem sair de Belém.

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  • Parques e jardins
  • Benfica/Monsanto

Foi inaugurado em 1911 numa das parcelas da antiga Quinta da Feiteira, onde existia uma zona de bosque que rodeava o palácio João Carlos Ulrich. O proprietário seguinte, César José de Figueiredo, doou o terreno à cidade com a condição de o transformar em espaço público de lazer, de acesso livre a todos os que o quisessem visitar. Além dos espaços verdes e de um lago, aqui também encontra uma esplanada, um parque infantil, um parque de merendas e a graciosidade de galinhas, patos e pavões.

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  • Marvila

Muito boa gente só lá vai para os festivais de música. Mas o Parque da Bela Vista é uma excelente pista para corridas, passeios domingueiros em família ou banhos de sol veranis. Os sítios que vai pisar são tal e qual os mesmos que pisa para encontrar um lugar com boa vista para o Palco Mundo, mas aqui é seguir sempre em frente. Além de um recinto polidesportivo, integra ainda um parque de merendas e um miradouro. Se estiver em modo explorador, mesmo ao lado encontra o Parque Urbano do Vale da Montanha. Inaugurado em Março de 2017, nasceram ali 11 hectares, com ciclovia, caminhos pedonais, muita verdura, equipamentos de fitness e dois parques infantis. Se quer pouca confusão, aqui encontra-a certamente.

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  • Parque das Nações

Aqui há espaço para praticar a distância à vontade. Está entre o Oceanário de Lisboa e o Tejo, e chama-se assim porque o terreno simula o ritmo do oceano e o movimento das águas, um projecto da autoria da artista Fernanda Fragateiro. Além de poder deixar os miúdos correr à vontade, pode deitar-se na relva e ter um encosto natural. Quer mais?

Passeatas

  • Coisas para fazer

São mais que muitas as razões para Lisboa se orgulhar de (pelo menos) tentar diminuir a pegada e optar por soluções de mobilidade urbana mais amigas do ambiente, e os sistemas partilhados têm sido a cereja no topo do alcatrão e da calçada para esta mudança. Seja de carro, de mota ou das mais faladas e polémicas trotinetes, as opções estão aqui listadas e ajudam-no a circular pela cidade. Mas antes de começar a ler tenha em conta o bom senso na hora de estacionar e deixe as instalações artísticas site-specific para outra altura.

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  • Caminhadas e passeios

Calçado e roupa confortáveis, uma garrafa de água, um frasco de álcool-gel e uma máscara. Estes são os essenciais para um passeio pela bonita cidade de Lisboa e arredores. As opções são várias e adequam-se a todos os gostos, mas fique atento: algumas destas actividades requerem reservas ou inscrições prévias. Aproveite para juntar a família ou um grupo de amigos e conheça a cidade de Lisboa ao mesmo tempo que pratica algum exercício e aproveita o ar puro. Sempre com distância, com entusiasmo e, claro, sem grandes atropelos.

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  • Caminhadas e passeios

Qualquer passeio deve começar com um plano. Não pode ser só sair de casa à toa e esperar que tudo corra pelo melhor. E se for passear para Oeiras, por exemplo, nós fazemos os planos por si. Há viagens de barco e de helicóptero, mas também a pé – e frequentemente com os olhos no mar. Só tem de juntar a família ou os amigos, vestir roupa e sapatos confortáveis e fazer-se à aventura. Pelo Passeio Marítimo de Oeiras e pela Marina, ou ainda pelo Núcleo Museológico dos Faróis, estes são alguns dos melhores passeios em Oeiras.

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