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Os melhores sítios para jantares de grupo em Lisboa

Juntar os amigos à mesa é sempre uma boa ideia. Aponte estes restaurantes para jantares de grupo em Lisboa.

Cláudia Lima Carvalho
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Vamos lá cambada, mas não é para andarmos todos à molhada. Todas as razões são boas para reencontros, para festas, para jantares de grupo, com a família, amigos ou colegas de trabalho. Juntemo-nos à mesa que não há melhor. Além dos restaurantes tradicionais sempre prontos para um grupo ou dos novos que têm aparecido na cidade com espaço para muitos comensais, apontamos-lhe os restaurantes que têm menus de grupo já feitos e que nos facilitam a vida na hora da escolha. À procura de restaurantes para jantares de grupo em Lisboa? Não vá mais longe.

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Os melhores sítios para jantares de grupo em Lisboa

  • Chinês
  • Martim Moniz

A partir de 24€

Ousamos dizer sem medo: dificilmente terá jantar de grupo mais divertido do que este. No restaurante chinês Hua Ta Li, no topo do centro comercial do Martim Moniz, há salas privadas para grupos com direito a karaoke e tudo. O menu não é fechado, é tudo pedido à carta, havendo um consumo mínimo obrigatório. Ou seja, para ter acesso a uma sala para 12 pessoas é preciso gastar 300€ (25€ por pessoa). Para 18 pessoas o consumo é de 500€ e para um grupo de 25 é de 600€ (24€ por pessoa). A carta inclui todos os clássicos de um restaurante chinês – não falta o pato à Pequim ou o porco agridoce, tudo a preços convidativos. 

  • Campo de Ourique

A partir de 30€ (sem bebidas)

Na cervejaria moderna de Campo de Ourique, os grupos (acima de dez pessoas) ficam no terraço interior (abrigado mesmo em dias frios) e são dois os menus disponíveis, embora só um inclua o prato estrela. Falamos do arroz meloso de carabineiro, feito no lume e acabado no Josper. No menu em questão (40€/pessoa), é servida ainda uma trinchadinha do lombo com batata frita e saladinha de tomate. Antes disso, há croquetes de camarão e tacos de corvina, além de presunto pata negra, do patê de sapateira e do pão, manteiga e azeitonas. Para sobremesa, estão incluídas no menu a tarte basca de chocolate e o pudim de leite condensado. As bebidas são pagas à parte. No menu mais simples (30€/pessoa), mantém-se tudo igual, sendo que nos pratos principais há apenas a opção da trinchadinha e nas entradas os tacos dão lugar às lascas de atum fresco.

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  • Cervejaria artesanal
  • Marvila

A partir de 12€

Desde que se mudou para esta nova morada, há já quase três anos, que a Musa de Marvila tem vindo a ganhar cada vez mais espaço e adeptos. Das noites temáticas e fora da caixa à cozinha sem regras de Pedro Abril, tudo é passível de acontecer por aqui. Os menus de grupo são vários, à medida de todos, como já é assinatura da casa. O mais simples é para se comer à mão e por 12€ por pessoa inclui dois acepipes (amendoim picante e tremoços) e dois petiscos à escolha entre croquetes de vegetais e maionese verde, croquetes de porco com molho bbq e cebola frita, Bockwurst (uma salsicha fumada) com molho de caril e salada de batata ou batata frita com queijo, bacon, cebola frita e molho “McVirtudes”. Por mais 3€, é possível acrescentar uma cerveja ou uma sidra e por 18€ acaba-se com sobremesa também (tarte de queijo ou Twix frito). Há um menu para quem gosta de hambúrguer (13€/por pessoa com direito a prato e cerveja ou 16€ com sobremesa também), outro mais composto que inclui dois acepipes, dois petiscos e um prato (19€/pessoa, 22€ com cerveja e 25 com sobremesas) e há o completo, digamos assim, em tudo igual ao anterior, mas com dois pratos, do arroz de pato e laranja à lagarada de bacalhau com broa, à lasanha vegetariana ou ao lombo de porco recheado (25€/pessoa, 28€ com bebida ou 30€ com a adição da sobremesa). E ainda nem lhe dissemos que há uma nova sala.

  • Chiado

A partir de 35€

Eis um menu de grupo descomplicado e que marca pela diferença. No restaurante que nasceu ao lado da casa mãe, o Sea Me, a proposta para grupos segue o lema da casa: petiscos para partilhar. O menu inclui o clássico niguiri de sardinha assada, o burger de choco e camarão, a sandwinch club sapateira, o xerém de algas e berbigão e o hot dog de polvo – as bebidas estão incluídas. Se os amigos que reuniu estiverem dispostos a gastar mais, há outras opções, uma delas inclui até “live pastry” para a sobremesa e gin nas bebidas. Mas atenção, por grupos o restaurante entende o mínimo de 30 pessoas e serve a refeição apenas a partir das 21.45.

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  • Lisboa

No bastião da comida tradicional portuguesa, o menu de grupo é feito à medida, respeitando a individualidade e partindo, ainda assim, de uma base. Confuso? É simples. O menu tem uma base obrigatória (custa 37,50€ por pessoa) que inclui pão, manteigas caseiras, queijo da ilha, presunto de pata negra, chouriço, vinagrete de polvo, pastéis de bacalhau, escabeche de perdiz e croquetas de pata negra – no fundo, os habituais petiscos que nos esperam na mesa do Solar dos Presuntos. Estão também incluídos nessa base as mini pataniscas de bacalhau de entrada e um pijaminha de doces na sobremesa, além das bebidas. A isso, é obrigatório juntar um prato de uma lista de nove sugestões: o bacalhau assado no forno à portuguesa, por exemplo, acrescenta 34,50€ à conta, enquanto o cabrito assado soma 28,50€. É ainda possível adicionar entradas e uma welcome drink para o grupo. Se o grupo for reservado e estiver disposto a gastar mais, Pedro Cardoso disponibiliza as suas salas especiais: o cofre tem capacidade para 11 pessoas e obriga a um consumo mínimo de 1000€, enquanto na Academia, no piso térreo, escondida ao lado da cozinha, a capacidade sobe para 15 e o consumo é de 2000€ (à carta) – nesta última, é possível pedir um live cooking com o chef Hugo Araújo (2500€, sem bebidas).

  • Chiado

A partir de 82,70€

As contas são nossas, feitas por baixo, porque o Palácio Chiado tem várias formas de receber grupos. Almoçar ou jantar num palácio é sempre um privilégio, até porque são poucos os exemplares do género onde é possível fazê-lo. Calha que o Palácio Chiado nasceu com esse mesmo propósito, ou seja, com a vontade de se abrir para a rua. Para grupos, esconde algumas salas privadas que obrigam ao seu aluguer (e inclui serviço de sala exclusivo e serviço de bar). A esse preço soma-se depois o menu escolhido. Ou seja, olhando para a sala mais pequena onde se sentam 20 pessoas, de quarta-feira a domingo (das 12.00 às 16.00 ou das 19.00 às 00.00), o aluguer é de 553,50€. Há depois vários menus à escolha, entre 55€ e 112€ (para uma refeição buffet).

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  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

A partir de 35€

É um clássico dos jantares do grupo, também por ser aquele restaurante que raramente falha no que diz respeito a alimentar várias bocas ao mesmo tempo. Na Adega das Gravatas, em Carnide, há três menus de grupo (dois a 35€ por pessoa e ambos com direito a prato de peixe e carne e um a 45€ – é neste que encontra o elogiado polvo à lagareiro e o naco de novilho na pedra). Independentemente da escolha, os três menus incluem pão, manteiga, queijo ovelha e presunto, sobremesas à escolha e bebidas. Se houver motivo de encontro é de festa, o espumante fica por conta da casa.

  • Grande Lisboa

A partir de 30€ (sem bebidas)

O Cobaia tornou-se um daqueles sítios onde se vai comer e se acaba por ficar a beber um copo e a dar um passo de dança, não é de estranhar por isso que seja muitas vezes a escolha de quem quer fazer um jantar de grupo animado. Tem quatro menus, dois de 30€ por pessoa e outros dois de 35€, sempre com cinco momentos, mas todos eles com opções distintas entre si, numa carta caracterizada pelos sabores mediterrâneos. Ora há camarão grelhado com puré de alho confitado e batata e broa crocante, ora há uns pastéis de massa tenra de cozido à portuguesa, ora há rosbife com molho de mostardas e polenta frita. Por mais 15€, em qualquer um dos menus, é possível acrescentar bebidas durante a refeição.

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  • Global
  • Chiado

A partir de 90€ (sem bebidas)

Pode não ser o jantar de grupo mais em conta, mas também há jantares de grupo que pedem celebrações à altura e no Mini Bar uma coisa é garantida: não há outra refeição igual. Passando a agitação habitual do Bairro do Avillez, escondida naquela que parece uma simples estante fica a porta que dá acesso a este recanto nada pequeno e que se mudou para aqui vindo do teatro São Luiz. A comida é o que se espera de um restaurante de José Avillez, embora com um twist. Na carta, o aviso está feito: "Bem-vindo ao Mini Bar, o bar gastronómico, onde nem tudo o que parece é". O menu para grupos, divide-se em duas partes: entradas, onde estão um “Corneto” temaki de tártaro de atum com soja picante, uma tostada com gamba da costa e aguachille ou um tártaro de vaca maturada com parmesão; e pratos principais (corvina com molho de moqueca de camarão e arroz branco e caril de pato massaman e arroz do mesmo). A sobremesa é um cone de chocolate em três texturas com flor de sal e pimenta rosa. E, prepare-se, o ambiente é festivo (há DJ e animação ao vivo). 

  • Xabregas

A partir de 35€

Na Praça, no Hub Criativo do Beato, há menus para todas as medidas e vontades, seja ao almoço ou ao jantar. São sempre personalizados à medida do cliente e há uma coisa da qual não abdicam nunca: a qualidade do produto, vindo sempre dos produtores com quem trabalham. Conte com o pão de massa mãe feito ali e com opções como um bacalhau confitado em azeite com batata assada e broa de milho ou um arroz de forno com enchidos e costela a baixa temperatura. Nas sobremesas, com sorte, talvez apanhe umas rabanadas em calda de vinho do porto e mel. É ainda possível alugar espaços privados com exclusividade.

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A partir de 65€ (sem bebidas)

No restaurante mais recente de José Avillez, o Maré, mesmo à beira-mar, em plena estrada do Guincho, o menu desenhado para grupos inclui muitas das estrelas da carta habitual. O menu mais curto (65€) leva para a mesa, além do couvert, quatro petiscos para partilhar (croquetes com mostarda Dijon, ovos verdes crocantes em escabeche, escabeche de fígado de bacalhau e tártaro de atum com soja picante) e um prato principal (ou uma caldeireta de corvina e gambas com arroz branco ou um bitoque do lombo com ovo a cavalo, arroz branco e batatinhas a murro com azeite de alho e emulsão de kimchi). Para sobremesa, um clássico do chef: “Avelã³”, ou seja, gelado de avelã, espuma de avelã e avelã ralada no momento e flor de sal. Há outros menus, mais caros, que incluem obviamente outros pratos como uma corvina braseada ou um arroz de carabineiros, caranguejo e amêijoas.

  • Oeiras

A partir de 35€ (sem bebidas)

No Madrasta, instalado no Jardim de Paço de Arcos, mesmo em frente ao mar, não falta espaço para abrigar grupos e o menu não podia ser mais democrático. Por 35€, inclui o couvert (pão de massa de pizza, manteiga de alho e algas e azeitonas marinadas), três petiscos para partilhar na mesa – e que tanto podem ser uns pastéis de massa tenra de camarão e choco com maionese de chipotle, como uns ovos rotos trufados com presunto de porco preto, ou umas gambas asiáticas com gengibre, ou uma burrata com pesto e legumes assados –, e um prato principal. E é neste último que as opções são bem diversas, ficando ao critério de cada um. Há arroz de limão com peixe do dia e amêijoa, polvo assado com batatas a murro e acelgas salteadas, vitela cozinhada por 18 horas com puré de aipo, lasanha de costela mendinha, pizza margherita, pizza diavola ou pizza rustica. A sobremesa sugerida é um tiramisù. Por mais 10€ por pessoa, podem incluir-se bebidas à discrição durante duas horas.

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  • Asiático contemporâneo
  • Alvalade
  • preço 3 de 4

A partir de 40€

Antes de mais, um aviso: no Soão os grupos não podem ser muito grandes (o máximo permitido são 14 pessoas), o que se consegue perceber pela disposição do espaço. Quanto aos menus, há duas opções (40€ ou 50€), ambas com bebidas incluídas. No menu de 40€, estão incluídas três entradas (asas de frango com molho coreano e sementes de sésamo, dim sum frito de frango e castanha de água, e barriga de porco com molho hoisin, coentros, courato e pepino) e um prato à escolha entre três opções (um pad thai de frango, um caril de frango com leite de côco e uma selecção de sushi e sashimi com 16 peças). O menu inclui ainda uma tarte de pêra asiática com gelado de nata para sobremesa. Já o menu mais caro, tem mais entradas e nos pratos o pad thai pode ser de camarão e o caril de peixe. A sobremesa, um cheesecake com gelado de matcha, também é diferente.

  • Restaurantes
  • São Sebastião

A partir de 60€ (sem bebidas)

Foi o primeiro restaurante de Kiko Martins e ao fim de dez anos continua a ser um dos restaurantes de carne de destaque em Lisboa. Para grupos, o chef tem um menu especial que arranca com o couvert, segue para o aperitivo (croquete de cozido à portuguesa) e se prolonga por cinco momentos e neles estão incluídos pratos como o tártaro d'O Talho, um carpaccio de entrecôte “dry aged” com gamba do Algarve, um chateaubriand com mil folhas de batata com gruyère e tomilho e uma tarte de queijo manchengo trufado com gelado de goiaba. As bebidas podem ser acrescentadas à parte a partir de 15€ por pessoa.

Novidades em Lisboa

  • Cafés

Chega o frio e com ele chega a vontade de bebidas quentes em cafés aconchegantes. Trocam-se tantas as vezes as esplanadas (apesar de existirem algumas quentinhas também) por mesas junto a janelas, de vonde se vê a chuva a cair. O cheiro a torradas ou a pão acabado de fazer são conforto imediato. Seja para pôr a conversa em dia, ler um livro, trabalhar ou simplesmente aquecer, estes cafés em Lisboa são perfeitos para se abrigar do frio. 

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje

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