Sendo o Torre de Palma um wine hotel não podiam faltar experiências ligadas ao vinho. A começar pela adega inaugurada em 2016, com lagares de pedra e zona de vinificação a cargo do enólogo Duarte de Deus, preparada para receber visitas e provas diárias de vinhos tintos, brancos ou de monocastas em barricas. Estes vinhos privilegiam as castas Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Tinta Miúda ou Antão Vaz, Arinto e Alvarinho.
É sobretudo na planície dourada (mais seca e quente), mas também nos declives das serras (mais húmidos) que crescem as vinhas alentejanas — e cada terroir garante um sabor distinto aos vinhos. Em Portalegre, por exemplo, as vinhas estão plantadas nas encostas graníticas da Serra de São Mamede, criando uma espécie de microclima que torna as temperaturas mais baixas que o habitual.
Dividida em oito principais sub-regiões vinícolas — Borba, Évora, Moura, Redondo, Granja/Amareleja, Portalegre, Reguengos e Vidigueira — a vinicultura no Alentejo esteve até tarde em segundo plano, por causa da produção de cereais, tendo apenas começado a desenvolver-se nos anos 50 do século passado. Com a região a ser demarcada em 1988, o Alentejo tornou-se numa das zonas mais ricas e interessantes em enoturismo. Conheça as nossas sugestões de enoturismo no Alentejo.
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