A exposição permanente Antiguidades Egípcias inclui três múmias: duas dentro do sarcófago e uma outra apenas enfaixada. E têm todas nome, resultado de análises científicas feitas em 2010. Uma chama-se Pabasa (séc III a I a.C.), o nome de um sacerdote semati, encarregue de vestir a estátua do deus Min; outra Irtiero (VI a IV a.C.), que poderia ser sacerdote, governador ou arquitecto; e a terceira pode não ter sarcófago, mas além tem múltiplas fractura, além do nome Horresnet (IV a III a.C.). Pertencia ao terceiro marquês de Angeja, D. Pedro de Noronha, e chegou a estar exposta no museu que criou no no seu palácio da Rua da Junqueira, hoje Biblioteca Municipal de Belém.
“Lisboa é conhecida como a cidade branca pela sua luz mágica, tão clara e límpida”, mas é também uma "cidade de sombras misteriosas, que lhe conferem um certo secretismo”, lê-se na apresentação do último livro de Anísio Franco, Lisboa Desconhecida e Insólita, depois do seu Caminhar por Lisboa, também com a chancela da Porto Editora.
Foi precisamente por entre essas sombras misteriosas que o historiador se moveu para apresentar a cidade em 40 inusitados capítulos. Percorra cinco deles connosco.