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Manuel MansoCasa Pau-Brasil em Cascais
Manuel Manso

O melhor do Brasil em Cascais

Está tudo legal? Num bate-volta, fomos procurar o melhor do que vai chegando a Cascais de lá do Atlântico

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A história de amor e desamor (todos os bons namorados têm os seus arrufos) entre Brasil e Portugal tem mais de quatro séculos e as notícias dos últimos dias dão conta de que há cada vez mais brasileiros a mudar-se de lá para cá. No consulado de Portugal em São Paulo, os pedidos de cidadania confirmam a nova tendência. Embora ainda não se saiba quantos já cruzaram o oceano, sabemos que são mais de 35 mil a residir em Lisboa; e a procura de moradias na linha de Cascais também não pára de aumentar. Com a invasão, celebra-se também a chegada de uma experiência de diversidade que vale a pena celebrar, muito para além das havaianas – a que não resistimos no Verão – ou dos brigadeiros – hoje incorporados em quase todos os cafés lisboetas, para saborear durante o ano inteiro. Sendo assim, o melhor é não tirar um cochilo e ir ver o que anda a rolar para os lados de Cascais. 

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O melhor do Brasil em Cascais

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Escondida nas ruas empedradas da zona velha de Cascais, mesmo em frente à Igreja dos Navegantes, está a loja Embaú, que transpira Verão o ano inteiro e faz sonhar com o calçadão do Rio de Janeiro. O espaço é pequenino, mas cabem lá dentro tesouros brasileiros como a Osklen, a Salinas, a Havaianas, a Mig Soul ou a Satya Spindl Jewelry.

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“A história é a mesma, a diferença está na forma como essa história é contada.” Diferentes caras, marcas e espaços contam a história deste Brasil autêntico: longe de ideias pré-concebidas, perto da cultura, da moda, do design e da gastronomia. É assim que se faz na Casa Pau-Brasil – conta-se a mesma história a várias vozes, e a mais recente grita Brasil directamente de Cascais. O novo espaço, além de montra de mais de 20 marcas brasileiras, terá uma barbearia, um espaço para novos projectos e marcas experimentais e montras da autoria de Joana Astolfi. Aqui há um espaço LAB que recebe marcas emergentes, algumas de funcionários da loja, e projectos experimentais que não têm espaço de exposição e venda noutros locais. As marcas estruturais, essas continuam as mesmas: a Melissa é uma das marcas centrais da loja, assim como Flávia Aranha e Lenny Niemeyer. Há jóias de Maria Oiticica, uma secção de homem da Osklen e uma grande área dedicada à gigante de cosmética Granado.

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  • Grande Lisboa

O império de pastelarias que pertence a uma família brasileira já tem mais de 10 moradas, mas foi em Cascais que nasceu (em 1986, no Bairro do Rosário) e é em Cascais que continua a ter mais lojas (cinco no total). Entre as especialidades do outro lado do Atlântico estão os brigadeiros, as bolas de berlim recheadas com doce de leite e as empadas em massa areada –e até há um tipo de pão que se chama "brasileiro".

  • Cascais
Prazeres da Carne
Prazeres da Carne

A especialidade deste restaurante na Casa da Guia, com  adivinhou!  carne. A picanha e a maminha black angus têm lugar de destaque no menu, mas o cheirinho a Brasil está também na linguiça com farofa, na moqueca de garoupa com camarão, no espeto Prazeres (com lombo, picanha e toscana) e no crepe com doce de leite. Para acompanhar, faça o favor de pedir uma caipirinha ou uma caipifruta.

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  • Brasileiro
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Tocca
Tocca

Açaí, pão de queijo e tapioca. Três tendências, todas com a mesma origem: o Brasil. Para as encontrar em Cascais, basta procurar pela Tocca, na Rua Direita (cujo nome oficial é Frederico Arouca). Para uma experiência à medida dos nossos irmãos, deixe-se guiar pelos nomes do menu: a Tapioca Brasileira tem mozzarela e coco ralado; a Brazuca tem coco ralado e doce de leite; a Crepioca Carioca tem frango desfiado, tomate e queijo creme.

  • Cascais

O vizinho de cima do melhor restaurante chinês da Linha (o Mandarim) não é brasileiro (as pizzas dominam a ementa), mas serve um belíssimo exemplar de feijoada à brasileira todos os domingos. A comprová-lo? O número de famílias vindas do outro lado do oceano que aos fins-de-semana enchem as mesas redondas do restaurante no edifício do Casino Estoril. No buffet não falta nada: o feijão preto a nadar no molho escuro e bem temperado, as carnes, a farofa, a banana frita, o arroz, a linguiça, a laranja e as couves.

Mais Brasil

  • Coisas para fazer

Isto vai do forró ao forrobodó. Os ritmos brasileiros soam pela cidade de uma ponta à outra, e há sempre quem se queira inteirar das modalidades que o ajudam a mexer-se como um verdadeiro irmão do outro lado do Atlântico. Pode inscrever-se em aulas de forró, de samba de gafieira, sertanejo, capoeira ou zouk, e tornar-se num especialista nestas danças do Brasil.  Dizemos-lhe onde e como aprender a abanar o corpo segundo os melhores ritmos brasileiros em Lisboa, tudo para sambar na cara das inimigas. 

  • Brasileiro

Diz-se no Brasil que quem tem pressa come cru. Tome o seu tempo apreciar este roteiro, carregadinho de quitutes, petiscos pequeninos para matar a fome aqui e ali, e com uma viagem pela Bahia, com os seus clássicos como o óleo de dendê, o camarão seco, os coentros ou o leite de coco. Temos também os ingredientes brasileiros que nos últimos anos ficaram na moda deste lado do Atlântico, como a tapioca ou o açaí. No total, são 11 sítios para comer comida brasileira em Lisboa onde há variedade no receituário e que estão – esperamos – a abrir caminho para mais restaurantes brasileiros em Lisboa. É que samba sem um prato à frente não enche barriga.

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  • Coisas para fazer
Cinco brasileiros que dão vida a Lisboa
Cinco brasileiros que dão vida a Lisboa

Os números dizem que há cada vez mais brasileiros na cidade e a Time Out tem mostrado que há cada vez melhor Brasil em Lisboa. Desta vez, decidimos ir à procura daqueles que chegaram, há mais de uma década ou há uma dezena de meses, e que se deixaram ficar – pelo amor, pelo trabalho, pelo clima, pela música. Apaixonaram-se pela capital portuguesa e todos confessam que, num futuro próximo, voltar ao país-natal não é opção. Estes são apenas cinco dos muitos brasileiros que fazem mexer Lisboa. 

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