Há coisas com graça, ou não estivéssemos na Graça. Veja-se o caso de Luís Dias, proprietário da Saga, a pastelaria mais concorrida da rua, que abriu portas em 2016 no espaço de uma antiga loja de roupa da família, mas que parece estar ali desde sempre. Luís queixava-se de não haver sítio na rua para comprar bolos e agora vende pastéis de nata (95 cêntimos cada) dignos das listas dos melhores da cidade. É esperar pelos próximos concursos.
Depois de mais de um ano de caos a enfurecer comerciantes, uma nova Graça surgiu do pó das obras. O Largo da Graça ganhou outro aspecto, os passeios ficaram mais largos e até um coreto nasceu mesmo a tempo dos Santos Populares. Na Rua da Graça turistas e moradores convivem pacificamente e aos negócios históricos juntaram-se cafés com crepes e brunches vegetarianos. Comidas à parte, este continua a ser o bairro com as melhores vistas.
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