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Nove paragens obrigatórias na Rua da Graça

Arte urbana, compras, comer e beber. Há de tudo nas paragens obrigatórias da Rua da Graça.

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Depois de mais de um ano de caos a enfurecer comerciantes, uma nova Graça surgiu do pó das obras. O Largo da Graça ganhou outro aspecto, os passeios ficaram mais largos e até um coreto nasceu mesmo a tempo dos Santos Populares. Na Rua da Graça turistas e moradores convivem pacificamente e aos negócios históricos juntaram-se cafés com crepes e brunches vegetarianos. Comidas à parte, este continua a ser o bairro com as melhores vistas.

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Nove paragens obrigatórias na Rua da Graça

  • São Vicente 

Há coisas com graça, ou não estivéssemos na Graça. Veja-se o caso de Luís Dias, proprietário da Saga, a pastelaria mais concorrida da rua, que abriu portas em 2016 no espaço de uma antiga loja de roupa da família, mas que parece estar ali desde sempre. Luís queixava-se de não haver sítio na rua para comprar bolos e agora vende pastéis de nata (95 cêntimos cada) dignos das listas dos melhores da cidade. É esperar pelos próximos concursos.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

Os gulosos ganharam vários poisos na rua nos últimos tempos, mas há que treinar o sotaque com os muitos turistas que ali passam em direcção ao Miradouro da Graça, que em breve ganhará um funicular.

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  • Creperias
  • São Vicente 

Principalmente se quiser pedir um crepe doce ou salgado no Le Bar à Crêpes, gerido por um casal francês, onde um Louboutin, uma Coco Chanel ou uma Marion Cotillard fazem parte da ementa.

  • Português
  • São Vicente 

Claro que se for almoçar uma das doses generosas do Pitéu da Graça (experimente o bacalhau à Pitéu, a 13€) não terá fome para comer em mais lado nenhum.

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  • São Vicente 

Nem no vegetariano Graça 77, a funcionar há um ano com um brunch ao domingo com panquecas vegan (8,5€ ou 16€, dependendo da quantidade), nem no clássico Satélite, nem na Tasca do Jaime onde a bem dizer o fado vadio aos domingos e feriados é o verdadeiro pretexto para lá entrarmos. 

Shepard Fairey

Por estas bandas todos querem dar um ar da sua graça e nem Shepard Fairey, o autor dos cartazes da campanha Hope, de Obama, escapou. Em Setembro, deu uma nova paisagem à rua com um mural de uma mulher com um cravo na espingarda num prédio na Rua Natália Correia, agora a servir de cartão de visita para a zona.

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  • São Vicente 

E por falar em Natália Correia, antiga moradora da Graça, altura para beber um café com cheirinho no Botequim, inaugurado pela poetisa em 1968.

Por outros bairros da cidade

  • Coisas para fazer

Foi no Príncipe Real que se instalou a nova dinastia da restauração lisboeta, para comer como um príncipe, os terraços para beber copos se multiplicaram e as concept stores apareceram porta sim, porta não. Sem esquecermos os nomes sonantes que, num cirandar constante, também têm poiso no bairro, do chef Kiko aos designers Lidija Kolovrat ou Nuno Gama. 

  • Coisas para fazer

Clássicos de sempre e espaços que ainda cheiram a novo. Padarias, gelatarias, um café italiano e até um restaurante de choco frito. Mas há muito mais que comida. Com este roteiro vai querer estacionar num bairro onde o estacionamento continua tramado. Percorra as ruas do movimentado bairro em busca do melhor de Campo de Ourique e descubra como se está bem no campo. 

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  • Coisas para fazer

Alvalade é um bairro a ter em conta sempre que falamos do melhor da cidade. Andámos pelas ruas desenhadas a régua e esquadro e traçámos um roteiro para forasteiros e nativos. As novidades do bairro, as paragens obrigatórias, os pratos que não pode deixar de provar e os melhores bares – tudo o que precisa de saber para pôr Alvalade na sua lista de prioridades. Por fim, guarde um tempo para as compras no Mercado de Alvalade (dizemos-lhe as bancas onde tem mesmo de parar). 

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