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Karaoke no Trampolim Gerador

Trampolim Gerador: 50 actividades gratuitas num só dia no Lumiar

Tudo a saltar de concerto em concerto, de conversa em conversa, de workshop em workshop. Apanhámos impulso do Trampolim Gerador e apontamos-lhe o caminho da cultura

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A cada passo que der vai tropeçar em cultura. O Gerador, plataforma de acção e comunicação cultural, tem levado o Trampolim a bairros e praças lisboetas, uma iniciativa que junta mais de 50 actividades culturais gratuitas num só dia. A coisa repete-se este sábado, 12, no Lumiar, bairro que acolhe também a sede do Gerador.

A cultura sai das casas habituais e invade espaços inesperados que recebem teatro, workshops, gastronomia, música, cinema e literatura. O tema desta edição, depois de um ano de pausa do evento, incide sobre os regressos.

Com o próprio Trampolim de volta, a programação alimenta-se dos revivalismos, da nostalgia e de tendências retro. Saltite entre estes momentos que lhe sugerimos.

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Tudo o que não pode perder no Trampolim Gerador

Bateria andante

Se não há carro que passe na Alameda neste dia, há que pôr em circulação outros veículos que não estorvem o cenário. A Walking Drums é nada mais nada menos que uma bateria (sim, o instrumento) com rodas liderada por André Silva Neves que, entre as 16.00 e as 18.00, vai circular pela área do Trampolim e pôr toda a gente a dançar.

Mamma Mia na via

Não sobre rodas, mas pelos próprios pezinhos, o Coro Rock do Lumiar junta 30 coralistas num passeio pela Alameda, entre as 16.00 e as 16.20, onde vão buscar os grandes êxitos de Abba. Quem é que nunca quis ser uma dancing queen?

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Teatro miudinho

Se for com os mais pequenos atrelados há um teatrinho para eles sobre a velha história do Capuchinho, mas desta vez é o Amarelo. Lobo Bolo Bolo Lobo é uma aventura musical interactiva com pais e filhos, no recreio da Quinta das Conchas a partir das 17.00.

Cinema com história

O Instituto do Cinema e Audiovisual também está metido ao barulho e na programação. Decorrem duas sessões de cinema no ICA seguidas de uma conversa no Espaço Tobis – a primeira é às 16.30 com o filme Cartas para o meu avô, de João Nunes, e a segunda acontece às 18.30 com a projecção de Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes. Ambas as sessões são seguidas de uma conversa com o realizador.

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À escuta de Chalo Correia

Músico e compositor angolano, radicado em Portugal, Chalo Correia leva a sua música à Oficina Rede Auto Solutions numa viagem pelas memórias, cultura e tradições africanas. As cantorias começam às 17.00.

 

Há Mercado no Bairro

E não há evento cultural que não tenha banca de venda de artesanato e afins – o Mercado de Bairro estende-se Alameda fora com mais de 20 marcas nacionais. Pode fazer compras até às 21.00. 

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Quebra-gelo cultural

Cafés, bares e restaurantes lisboetas enchem-se de gente com respostas na ponta da língua neste ou naquele quizz. Desta vez, as perguntas e respostas debatem-se no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Lumiar num quizz dedicado à cultura portuguesa, para jogar em duplas a partir das 17.30.

Pelas costuras No Mouras Shopping,

No Mouras Shopping, três lojas abrem-se aos que querem aprender a enfiar a linha na agulha e ao leme destes workshops de costura vão estar três costureiras experientes: Graça Baptista, Mariá e Vanda Almeida. Croché ou tricot, escolha a modalidade e atire-se ao corte e costura, a partir das 17.30. 

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Sofá dos Poemas

Se vir um sofá perdido no meio da rua, não estranhe – é o Sofá dos Poemas. Não se sente, deixe que os actores Rodrigo Saraiva (17.00), André Gago (18.00) e Diana Nicolau (20.00) assentem arraiais por ali e que leiam e interpretem os seus poemas preferidos. Deixe que estes artistas da palavra lhe contem uma história.

Feminismo falado

Na Oficina Rede Auto Solutions, entre pneus e carroçaria, discute-se o feminismo numa conversa moderada pela plataforma Fumaça. Às 18.30, põe-se em cima da mesa o que é afinal esta nova vaga de feminismo – em que difere das anteriores? E o que têm em comum? Será feminismo uma palavra gasta?

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Diga Três Tristes Tigres

Ana Deus (voz) e Alexandre Soares (guitarra/harmónica) são o núcleo duro da banda Três Tristes Tigres aos quais se junta Rui Martelo para trazer de volta êxitos dos anos 90 e do universo da música pop portuguesa. Actuam na Quinta das Conchas às 20.30 e, além de trazerem o mundo a seus pés, apresentam dois novos temas.

Não é em playback

A banda de Variações, o filme de João Maia sobre António Variações, com Sérgio Praia no papel do cantor, vai actuar no palco principal na Quinta das Conchas. Mais que uma banda de covers, o projecto que também conta com Armando Teixeira, dos Balla, reconstrói canções através de antigas cassetes de António Variações. Aponte para as 21.30.

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Com o microfone à frente

Se se pela por uma boa noite de karaoke, tome nota deste detalhe da programação: as Get F*cked Kara0ke Night, que acontecem uma vez por mês no Anjos70, mudam-se temporariamente para o Lumiar, para o Mouras Shopping Center, com hits das décadas de 80, 90 e 2000 na bagagem. Há cantorias da 00.00 às 02.00. 

Em exposição

As exposições não são esquecidas, sejam elas em miniatura, n’A Mais Pequena Galeria do Mundo feita com caixas de fruta e instalada no meio da Alameda, às fotografias de David Cachopo de estabelecimentos históricos de Lisboa na KW Select, ou as imagens de arte urbana da fotógrafa Andreia Mayer na Central Gerador. E por falar em arte urbana – o caligrafista João Pereira faz das suas nas paredes do Largo das Conchas. 

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A cerveja está de birra

A Birra da Cerveja começa, aliás, na quinta, dia 10, mas o último dia de festival coincide com o Trampolim. E como está tudo em família – a Birra também está nas mãos do Gerador – a festa faz-se em conjunto num dos dias, mas ao longo de todos eles há provas, petiscos, workshops e muita música. Das torneiras escorrem referências como a Aldeana, Trevo, Epicura, Chica ou a Rima e, ao contrário das últimas edições, a entrada será gratuita, sendo que apenas terá de pagar o copo de vidro (2€). A Birra tem como cenário o Largo das Conchas e o Palacete da Junta de Freguesia do Lumiar. 

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Chega Outubro e o Outono já se instalou no rodopio citadino (sim, as folhas já caem), mesmo que a vontade de prolongar as temperaturas veranis continue a dar forças a quem ainda programa em Lisboa iniciativas ao ar livre. A vontade de sair à rua continua lá e olhe que a oferta cultural e gastronómica que a cidade lhe dá é bem capaz de responder ao que precisa para este tempo. 

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Todas as semanas há uma série de passeios em Lisboa. E os dias que se seguem trazem uma programação particularmente variada. Sugestões para lhe ocupar o fim-de-semana não faltam, mas, se não quiser ficar a ver navios, já sabe que o melhor é agilizar o processo de reserva e inscrição nas diferentes actividades (muitas delas esgotam num ápice). 

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