Chefs on Fire 2021
José Fernandes/DRChefs on Fire 2021
José Fernandes/DR

Tudo o que precisa de saber sobre a nova edição do Chefs on Fire

Onde há fumo há fogo e, neste caso, boa comida e boa música. O Chefs on Fire acontece de 8 a 10 de Setembro, com mais de 30 chefs. Pedro Mafama, A Garota Não e Deixem o Pimba em Paz encabeçam o cartaz.

Cláudia Lima Carvalho
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À quinta edição, o Chefs on Fire continua a crescer, em dias e em tamanho. O festival gastronómico dedicado à cozinha de fogo acontece já esta semana e, pela primeira vez, tem três dias. Mantém-se na Fiartil, no Estoril, mas o recinto vai ter novidades. É preciso acompanhar o sucesso das últimas edições e responder às necessidades do público, sem que com isso se perca a mística e o intimismo, que Gonçalo Castel-Branco, o seu fundador, tanto defende. O programa, esse, continua fiel ao que sempre tem sido, um encontro de gerações e cozinhas, entre chefs com estrelas Michelin e uma nova geração que começa a dar que falar. Nos pratos, o difícil pode ser escolher. Todos eles cozinhados no fogo, das mais variadas formas, dividem-se entre carne, peixe e vegetariano – e até mesmo as sobremesas passam pelas brasas. Na música, a aposta deste ano vai para nomes como Pedro Mafama, Nena, Tiago Bettencourt, A Garota Não ou Deixem o Pimba em Paz. Os bilhetes para o festival estão à venda e também aí há novidades. Há um passe de três dias que custa 200€ e que inclui 15 doses de comida e dez bebidas e um bilhete diário com o preço de 75€ com cinco doses de comida e duas bebidas, além obviamente do acesso aos concertos. Para as crianças, entre os seis e os 12, a entrada tem o custo de 20€ com acesso à zona kids onde poderão comer livremente.

+ O caminho para o Chefs on Fire

O menu do fim-de-semana

Sexta-feira

Pela primeira vez, o Chefs on Fire arranca a uma sexta-feira, mas nem por isso o cartaz foi descurado. Actuam neste dia Velhote do Carmo (15.00), D’Alva (18.00) e Moullinex com GPU Panic, (22.00), além de Pedro Mafama (20.00).  

Alexandre Silva (LOCO e FOGO)
Chambão de vaca e cozido de grão fingido

Bruno Caseiro (Cavalariça)
Codorniz, “
slaw” e nectarina

Vítor Adão (Plano e Planto)
Costela fumada, batata de Chaves e sunomono de couve

Francisca Dias & Ruben Trindade (Casa do Gadanha)
Salsicha de vital mertolenga

João Magalhães (Tricky’s)
Espetada de polvo

Tiago Penão (Kappo e Izakaya)
Vieiras na brasa, miso e cogumelos

João Rodrigues (Residência e Projecto Matéria)
Abóbora, mel, pinhões e alho

David Jesus (Seiva)
Arroz no wok com cogumelos em tempura

Andreia Moutinho (ACPP)
Marmelo braseado com framboesa e limão

Sábado

Ao segundo dia, a música fica por conta de A Garota Não (15.00), Cláudia Pascoal (18.00), Tiago Bettencourt (20.00) e Mirror People (22.00).

André Magalhães (Taberna da Rua das Flores)
Sandes de vitela Mirandesa xis-ó do praiano e cebolas fumadas

Gil Fernandes (Fortaleza do Guincho)
Frango do campo debaixo de cinza e milho doce

Hugo Candeias (Ofício)
Taco de pato assado

Zé Paulo Rocha (Velho Eurico)
Cabeça de porco à Bairrada

Marta Figueiredo (Estrela da Bica)
Corvina fumada com açorda de algas

Ricardo Ferreira (Elemento)
Camarão da costa, cebola frita e mayo ras el hanout

João Sá (SÁLA)
Muamba de ginguba vegetariana

Tiago Feio (Tia tia)
Couve flor assada, romã e escabeche de coco

Fábio Quiraz (Bela Vista Hotel & Spa)
Durum de ananás, aipo e tucupi

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Domingo

No último dia, cabe ao projecto humorístico e musical de Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, Deixem o Pimba em Paz (22.00), encerrar a festa. Antes, há concertos de Beatriz Pessoa (15.00), Nena (18.00) e Benjamim com Samuel Úria (20.00).

António Loureiro (A Cozinha)
Presa de porco, cogumelos e folhas verdes

Carlos Teixeira (Herdade do Esporão)
Borrego na cruz, beringela e chutney

Marlene Vieira (Zunzum Gastrobar)
Pato assado e arroz de enchidos

Catarina Nascimento (83 Gastrobar)
Tosta de barriga de porco, kimchi e karashi

Paulo Alves (Kabuki)
Maguro estrelado picante

Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio)
Truta de Boticas e salada de Verão

Diogo Formiga (Encanto)
Pão ázimo, abóbora, dzikilpak, couve fumada, coentros

António Galapito (Prado)
Alho francês, soro de cabra, marron e sementes de girassol

Natalie Castro (Isco – Padaria e Bistro)
Torrada de figo assado, nata azeda, óleo de folha de figueira e praliné de pão

Os bites

Além dos chefs convidados, no Chefs on Fire há ainda espaço para marcas e restaurantes que se têm vindo a destacar no panorama gastronómico nacional. O desafio é que também estes "bites" sejam, de alguma forma, preparados no fogo. Na edição deste ano, repetem-se a Scoop'n Dough, o Popbar, a Millstone e a Queijaria. Das novidades, destacam-se o Izakaya de Tiago Penão, a Lupita, o Gunpowder e o Sea Me. 

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Palco Espanha

O desejo era antigo e acontece agora. À quinta edição, o Chefs on Fire dá os primeiros passos para a internacionalização com um novo palco. Chama-se Palco Espanha, país que deverá receber este festival no próximo ano. Antes disso, no Estoril, há chefs espanhóis a mostrar o que valem. Na sexta-feira, cozinha Begoña Rodrigo, do La Salita, restaurante em Valência com 1 estrela Michelin, eleita Chef do Ano em 2014 e vencedora da primeira edição do programa Top Chef Espanha. No sábado, é a vez de Rafa Zafra, que se destacou como chef executivo do Heart Ibiza (com 1 sol no Guia Repsol) e liderando agora os projectos Estimar em Barcelona e Madrid e a Casa Jondal em Ibiza. Já no domingo, é convidada a dupla Rafael Panatieri e Jorge Sastre do restaurante Brabo, onde o fogo está no centro de tudo, e da Sartoria Panatieri, premiada no 50 Top Pizza em 2023 como a melhor pizza da Europa.

Novidades gastronómicas

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses.

  • Coisas para fazer

Os dias são quentes e longos, e as noites não arrefecem. Bebe-se um copo (e outro e outro) e acabamos a jantar. Se é verdade que Lisboa tem mais de 230 dias de sol por ano, é igualmente verdade que o verbo esplanadar (inventado por nós há muito tempo) se conjuga melhor nesta época do ano. Não por acaso, há muitas e boas novidades. Seja para comer ou apenas para beber um copo, estas são as novas esplanadas em Lisboa que prometem animar o Verão.

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