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© Ricardo Lopes
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As melhores lojas de ténis em Lisboa

Nunca saem de moda, são confortáveis e vão bem com tudo. Tome nota das melhores lojas de ténis em Lisboa.

Mauro Gonçalves
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Poucas peças são tão democráticas e transversais a géneros, idades e estilos como um par de ténis. Dão para ir trabalhar, para ir jantar fora, para sair à noite e até para dar nas vistas numa festa (e o melhor de tudo é que servem para palmilhar Lisboa e as suas sete colinas) – e não só para fazer desporto, como noutros tempos. Mas têm de ser especiais e, em Lisboa, há um punhado de lojas que se especializaram na matéria. Dos modelos mais raros das marcas que todos conhecemos a etiquetas que só os entendidos sonham ter, sem esquecer as marcas portuguesas, estas são as melhores lojas para comprar ténis em Lisboa.

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As melhores lojas para comprar ténis em Lisboa

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Bráulio Amado é um ponta de lança do design gráfico nacional: trabalha com o New York Times, a New Yorker e a Vanity Fair. E agora tem um trabalho nos Anjos – o logótipo da Couve, a novidade mais fresca do bairro. É uma loja de vestuário e calçado vegan. Sapatos sem pele; meias, gorros e cachecóis sem lã. Atrás do balcão está Vasco Monteiro, que quer provar que se pode vestir com consciência “mas com pinta”. “Precisamos de abandonar a imagem de que o calçado vegan é chinelo ou Paez, que tem de ser freak. Sempre tive uma preocupação com o estilo”, diz. As botas da Good Guys Don’t Wear Leather, marca francesa  produzida em Portugal, estão nas prateleiras prontas para o Inverno. (Feliz coincidência: na porta ao lado encontra uma mercearia de um casal hindu vegetariano: Kumar e Meeta.)

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No Saldanha, encontramos a Fifty Eight que, aos 19 anos, André Quaresma trouxe do Barreiro para o centro da capital. É dos Estados Unidos que chegam os principais lançamentos. Pares de Travis Scott, com preços que andam entre os 1000€ e os 2000€, já foram todos. Restam os míticos Lost & Found, eco dos primeiros Jordan da Nike, os Dunk desenhados em parceria com a Gulf e ainda exemplares da colaboração com a Supreme. Modelos que variam entre os 500€ e os 600€, escolhidos a pensar em entendidos na matéria. André sabe o que é estar na pele de um coleccionador, mas procura abrir o leque de opções, sobretudo a etiquetas mais atractivas para o grande público.

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  • Sapatos
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A Jak Shoes é uma marca 100% portuguesa e criada por dois empreendedores, Isabel Henriques e José Reffoios. Fundada em 2014, abriram mais tarde a flagship no Porto e, em 2021, a loja no coração da Baixa lisboeta. A aposta é num conceito slow fashion, cujo objectivo passa por produzir produtos com maior qualidade e maior durabilidade. A produção das sapatilhas e sapatos da JAK é sustentável e tem base num fabrico artesanal e nacional.

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  • Avenida da Liberdade

Não é todos os dias que entramos num hotel de cinco estrelas para fazer compras, muito menos que temos de subir até ao nono piso para encontrar a porta da loja. Nas prateleiras da Kolab encontra dezenas de ténis, uma selecção especial feita a pensar em clientes que já trazem algumas referências. Os modelos da Nike e da Adidas estão em maioria, mas há edições da New Balance, da Converse e da Off-White. A linha Yeezy (da Adidas) tem prateleiras próprias, com modelos como o 350 ou o 750 a atraírem apreciadores e coleccionadores até ao nono andar do Tivoli. No universo Nike, destaque para os Jordan em colaboração com Travis Scott, o tipo de ténis que faz a clientela vir de longe. Quanto aos preços, começam na casa dos 180€ e podem chegar aos 6000€, no caso dos pares mais raros.

Recentemente, a Kolab cresceu e abriu um segundo espaço. Fica em Entrecampos e é especializado na limpeza e reparação de ténis.

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  • Moda
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É a última aventura de Branko, conhecido DJ e produtor musical lisboeta. A Komum fica em pleno Chiado e junta no mesmo espaço marcas de roupa locais e independentes, ténis de culto (com alguns modelos raros pelo meio) e discos da Enchufada. Um projecto independente, recanto dedicado à cultura urbana, à música e ao streetwear, a começar pela selecção de marcas de roupa: a linha recentemente lançada por Dino d'Santiago, a JAR Project, uma reinterpretação urbana e contemporânea de velhas máximas populares e as peças de edição limitada do próprio Branko, que destaca o espaço, algures entre as grandes marcas e as linhas de merchandising, como solo cada vez mais fértil para novas investidas criativas.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Ampla e bem iluminada – e o primeiro adjectivo dificilmente se poderá aplicar à morada original –, a nova loja marca uma nova fase na vida da Parlamento. O estilo está mais apurado do que nunca. Na loja da Rua de São Bento ficaram as marcas mais pequenas, algumas delas ligadas a editoras musicais. Para a nova morada vieram umas quantas novidades, onde se inclui a francesa Baserange. A californiana Brain Dead, que a Parlamento representa em exclusivo, trará em breve a sua linha feminina para a loja da Boavista, tal como a Public Possession. Nos acessórios, destaque para as peças em latão, banhadas a paládio, de Justine Clenquet, uma favorita de Rosalía, Dua Lipa e Bella Hadid.

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  • Parque das Nações

Será uma loja de ténis, um café ou uma oficina de calçado? É tudo isto e ainda um estúdio improvisado para gravar podcasts. O espaço de Luís Pedro e Diana Ferreira existe há dois anos e a fama rapidamente se espalhou pela cidade, arredores e até por outros pontos do país. Na oficina, não há mãos a medir, sobretudo porque há milhares de pares em fila de espera – para limpar e reparar. A Re-Shoes é conhecida por deixá-los como novos. Adicionalmente ainda tem ténis novos à venda e mais uns quantos recondicionados, comprados a coleccionadores (alguns personalizados), e agora à espera de uma nova vida. Do lado da cafetaria, a grande atracção é o brunch – isso e a esplanada, que fica a poucos metros do rio.

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  • Avenida da Liberdade

Com quantos pares de ténis se faz uma colecção? No caso de Windoh, nome com que Diogo da Silva se celebrizou no YouTube, com cerca de 80. De intrépido coleccionador a proprietário de uma loja da especialidade foi só uma questão de tempo. Junto à Avenida da Liberdade, a Rotation é paragem obrigatória para quem procura aqueles modelos especiais. Nas prateleiras, há edições raras – imediatamente reconhecíveis por quem acompanha de perto esta cultura –, com predomínio da Nike e da Adidas. Vale a pena ir passando, porque as novidades estão sempre a chegar.

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  • Bairro Alto

A Sanjo abriu a primeira loja física, quase 90 anos depois destes ténis terem começado a palmilhar o mundo. O espaço foi transformado à imagem e semelhança da marca. Aqui, costumava ser o outlet da vizinha Sky Walker, mas as boas relações com a loja multimarca, que já completou 18 anos de vida (e de Rua do Norte), acabaram por resultar numa loja própria. O universo Sanjo está todo aqui e a verdade é que hoje os ténis são apenas uma parte deste guarda-roupa desenhado e produzido em Portugal. O vestuário ganha terreno, ao mesmo tempo que a direcção criativa de Vítor Costa esbate a divisão entre géneros e democratiza a comunicação da marca. Nos expositores, vemos sweats e t-shirts, calças, blusões, meias e bonés. Em algumas destas peças ecoa o slogan: still fresh after ninety years.

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Mais compras em Lisboa

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A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades.

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Depois de delinearmos o plano de ataque para renovar o equipamento balnear para este Verão – para elas, entenda-se –, chegou a altura de deixar algumas sugestões para homens. Os calções de banho são a opção mais consensual na hora de pisar o areal (aproveite e tome também nota das melhores praias e das piscinas mais apetecíveis em Lisboa e arredores), por isso abraçámos a tarefa de elencar as marcas nacionais com mais pinta, quase todas com loja própria em Lisboa. Não se deslumbre com o produto estrangeiro, porque há etiquetas nacionais capazes de fazer um brilharete.

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Quantas vidas tem o Cais do Sodré? A resposta depende do tipo de programa que quer fazer. À noite, é um bairro cheio de possibilidades – dos copos de final de tarde às noitadas que só acabam em plena luz do dia. Se o objectivo for alimentar-se, saiba que é possível ir a praticamente todos os continentes sem sair destes quarteirões, para não falar dos locais que cruzam petiscos e música em perfeita harmonia. Mas o que dizer das lojas? Este pode não ser o grande destino de compras da cidade, mas tem algumas paragens obrigatórias para quem procura marcas portuguesas. Tome nota.

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