Good Company Books
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As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Se perdeu o rasto às inaugurações, fizemos-lhe uma lista das lojas que abriram portas nos últimos meses em Lisboa.

Mauro Gonçalves
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Porque não queremos que perca o fio à meada na hora de renovar o armário ou de repensar a decoração da sala, damos-lhe um lamiré das aberturas dos últimos meses. Há lojas que ajudam a revitalizar bairros, enquanto outras reforçam a tese de que o que é nacional é bom. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novas lojas em Lisboa.

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Novas lojas em Lisboa

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  • Avenidas Novas

Foi numa antiga loja de móveis portuguesa, perto do Campo Pequeno, que Giovanna Centeno e Samuel Miller abriram as portas da sua Good Company Books. Os livros foram, desde sempre, uma paixão e abrir uma livraria com um café já estava nos planos há alguns anos. Nas estantes, os livros são apenas em inglês, mas entre os vários títulos há uma grande aposta nos autores lusófonos. Na parte do café, há mesas para sentar e no menu, além de bebidas à base de café, há também vinhos portugueses e alguma pastelaria. A Good Company costuma acolher eventos literários e encontros de clubes do livro.   

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  • Avenida da Liberdade

O espaço que, em 2023, dava guarida à pop-up da Fashion Clinic dedicada à decoração está agora ocupado pela moda feminina do Grupo Amorim Luxury. Mas é no andar de cima, como quem vai para o JNcQUOI Asia, que encontra a nova loja Fashion Clinic Home – e, esta sim, veio para ficar. Com um pé no maximalismo que já havia marcado o espaço anterior, é resultado de uma curadoria que combina as últimas tendências no universo da decoração com uma selecção de peças e marcas que testemunham o perpetuar do saber fazer artesanal. Vejam-se os exemplos das portuguesas Bordallo Pinheiro e Leitão & Irmão, ou das porcelanas da Ginori 1735, dos jogos de tabuleiro da Hector Saxe Paris e das velas Diptyque.

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  • Alvalade

A segunda loja da Maray fica no coração de Alvalade e é bem maior do que a primeira, que se mantém de porta aberta, em Campo de Ourique. O vermelho de assinatura dá vida ao espaço. Está nas montras, no balcão, no sofá circular e até no tecto. O mesmo tom é ainda aplicado aos acabamentos das peças, detalhe que salta à vista sobretudo na linha de acessórios. Carteiras, porta-cartões, cintos, bolsas para telemóveis e porta-chaves, tudo produzido no norte do país, tal como o calçado, e com os melhores materiais. Mas continuam a ser os sapatos a grande especialidade desta marca portuguesa e nesta loja, onde o espaço não falta, pode sempre esperar encontrar a colecção inteira.

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  • Chiado/Cais do Sodré

A marca espanhola Flabelus nasceu em 2020. Hoje encontra-se em mais de 40 países e tem lojas próprias em Madrid, Paris, Londres e, finalmente, Lisboa. O espaço que abriu no Príncipe Real, com 180 metros quadrados, é o maior da marca fundada por Beatriz de los Mozos até agora. Onde antes morava um banco, há paredes forradas com azulejos em vários tons e outras com papel de parede quadriculado em cor-de-laranja e lilás. Os candeeiros com enormes lâmpadas redondas, brancas, bordeaux, roxas, servem também de expositores e as almofadas com diferentes padrões convivem umas ao lado das outras, à espera que as clientes se sentem para experimentar os sapatos de veludo coloridos. Há ainda um charriot com algumas peças da colecção de roupa da Flabelus. Sem surpresas, tem padrões e cores com fartura.  

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  • Decoração
  • Avenida da Liberdade

É a primeira loja da cadeia espanhola em Lisboa – e também a primeira a galgar fronteiras. Sem montras para a rua, surpreende quem sobe as escadas com um espaço amplo e acolhedor, de 400 metros quadrados, onde cabem todas as divisões da casa – mas também uma zona de personalizações e uma sala que arquitectos de interiores, designers e decoradores podem utilizar para reunir com os seus clientes e apresentar os seus projectos. Sala, sala de jantar, quarto, quarto dos miúdos – há espaço para tudo, até para um pequeno pátio onde está o mobiliário de exterior.

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  • Lisboa

Entrar na Well Read, livraria na Calçada de Sant’Ana, é um ataque aos sentidos. Não sabemos se devemos olhar primeiro para os livros – admirar o seu minucioso posicionamento nas estantes – ou apreciar a decoração e perceber como cada espaço é ocupado com um propósito. Aqui encontramos uma selecção eclética de livros, escritos em português ou inglês, que vão desde o nicho, como Basta Now. Women, Trans & Non-binary in Experimental Music, ou a biografia da lenda do jazz espacial Sun RaA Strange Celestial Road, mas também fenómenos da cultura pop, como The Woman in Me, livro de memórias de Britney Spears. Mas não tem apenas música, também tem ficção contemporânea (com livros que poderiam ser encontrados em vídeos virais do TikTok), design, culinária, arquitectura ou zines dos mais variados temas.  

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  • Alcântara

Há uma loja no Chiado, outra ali entre o Cais do Sodré e Santos. Agora, a +351 – marca de roupa fundada por Ana Costa, em Lisboa – tem uma terceira montra, na Lx Factory. Com a envolvência industrial característica deste ponto da cidade, o que não muda são as propostas da marca, baseadas num guarda-roupa descontraído, minimal e com atenção redobrada à qualidade e sustentabilidade dos materiais. Todas as peças são produzidas em fábricas do norte do país, sempre com os olhos postos num estilo de vida atlântico.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

São 14 anos de marca, pela primeira vez, com uma loja em Lisboa. A portuguesa Wewood trouxe o seu mobiliário em madeira maçiça, produzido nos arredores do Porto, para o centro da cidade. Sob a direcção criativa de Joana Marcelino, as novidades distribuem-se por dois pisos – caso da consola Re-Form ou da cama Platform, que se juntam a clássicos da marca, como a secretária Metis ou a estante XI. Além das próprias criações, a loja conta com uma curadoria de peças de outras marcas – de tapetes, têxteis, cerâmicas e candeeiros –, sempre com a sustentabilidade em vista.

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  • Miúdos
  • Campo de Ourique

A loja pode ser pequena, mas traz a essência da marca portuense para Lisboa, em particular para o bairro de Campo de Ourique, conhecido pela abundância de lojas para crianças e, mais recentemente, pela concentração de uma nova geração de marcas portuguesas. Agora há mais uma. A mistura de cores e padrões, parte do ADN da Piupiuchick, chegou em força – quadrados, riscas, flores e animal print contam uma nova história a cada estação. A pedido de muitas famílias, e depois da abertura de uma loja própria no Porto, também já é possível encontrar a marca em Lisboa.

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  • Areeiro/Alameda

Desde pequena, Sorana Ploata sabia que ia ser bailarina. Das horas que ficava fechada na sala a dançar passou para os palcos, onde, aos nove anos, interpretou A Morte do Cisne. As suas primeiras pontas, que utilizou neste bailado, estão em exposição na Balletto, loja que a romena abriu em Janeiro deste ano. Na montra, também o piano e o lustre, dos pais e dos avós, trazem um pouco de casa para aqui. À venda, há peças de vestuário de ballet, maiôs, saias e tutus, e pontas de marcas como a Bloch, a Capezio e a Grishko. Para comprar pontas, é possível fazê-lo por marcação com a Sorana. Há ainda sapatos para danças de salão e sapateado. E a Balletto também acolhe workshops, palestras e conversas em torno da dança.

Compras de Natal em Lisboa

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As últimas semanas do ano são conhecidas pelo puzzle de jantares em que a agenda se transforma, sejam planos entre amigos, colegas ou familiares. Uma azáfama. Multiplicam-se também os sorteios de amigo secreto, o que significa que está a chegar a altura de pensar no que vai dar ao comparsa que lhe calhou na rifa. Comece a riscar nomes da lista, com estas ideias de presentes para o amigo secreto – há umas sugestões mais parvas do que outras, mas todas com utilidade, por muito mínima que seja, e a pensar em todos os orçamentos.

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A moda das ugly christmas sweaters (ou camisolas de Natal feias) parece ter vindo para ficar. Se há quem goste de se aprumar e vestir a sua melhor roupa na consoada, outros há que sacrificam o bom gosto em nome da ideia de um Natal colorido, estridente, quentinho e confortável. Para esses, juntámos uma dúzia de sugestões. São para todas as idades e níveis de audácia. Na noite de Natal (ou nos dias anteriores e seguintes), vista-se a rigor e use uma destas para abrilhantar a quadra.

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  • Presentes e lembranças

Sabia que o primeiro cartão de Boas Festas de que há registo em Portugal data de 1839? Foi desenhado por D. Fernando II (marido da rainha D. Maria II) e tinha como destinatários os seus familiares espalhados pela Europa, rainha Vitória incluída. Está na altura de recuperar o envio de postais de Natal pelo correio. Claro que pode sempre entregar em mão ou colocar junto a um presente, se bem que colar-lhe um selo e colocá-lo no marco do correio dá-lhe outro valor. Fique com 12 sugestões de postais natalícios para arrancar sorrisos, talvez algumas lágrimas.

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