Mary J Blige
©Steve Dietl/NetflixMary J. Blige em Mudbound
©Steve Dietl/Netflix

Os músicos nomeados para os Óscares

Foram da música para o cinema e quase que chegavam à glória. São os músicos nomeados para os Óscares

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Como músicos, encantaram plateias e criaram sucessos que ainda hoje rodam aos ouvidos. No cinema foram capazes de repetir o feito, despertando a atenção da crítica, e isso valeu-lhes a nomeação à estatueta dourada. Doris Day, Diana Ross, Mary J. Blige, Bobby Darin ou Queen Latifah deram vida a filmes como Conversa de Travesseiro, Destino de Mulher, Chicago Mudbound - As Lamas do Mississípi, mas o prémio acabou por lhes fugir, em muitos dos casos definitivamente. Ainda assim, a obra que fica consegue justificar a incursão ao passado, quer seja ele muito ou pouco distante. E, pelo caminho, recordamos os músicos nomeados para os Óscares.

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Oito músicos nomeados para os Óscares

Doris Day por 'Conversa de Travesseiro' (1959)

Conversa de Travesseiro pode parecer igual a uma série de comédias românticas baseadas num caso de identidade equivocada, mas a prestação e química que Doris Day e Rock Hudson compartilham, fazem valer o todo. E a crítica pareceu concordar, chegando-lhe a nomeação para Melhor Actriz, que acabou por perder para Simone Signoret.

Bobby Darin por 'O Combate do Capitão Newman'

Apesar da curta carreira de 17 anos na indústria – Darin morreu aos 37 –, o músico conseguiu alta rodagem, saltando entre todo o tipo de cantorias, tornando-se um nome de peso considerável. Neste O Combate do Capitão Newman, um drama da Segunda Guerra Mundial sobre uma unidade psiquiátrica do Exército dos EUA, Darin tem um papel pequeno, mas o filme em si é surpreendentemente progressista na sua sensibilidade para com os soldados que sofrem de Transtorno de Stress Pós-Traumático. E valeu-lhe a nomeação para Melhor Actor Secundário.

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Diana Ross por ‘Destino de Mulher’ (1972)

Pode até considerar-se um trabalho fácil: Diana Ross a fazer de Billie Holiday. Uma diva a fazer de outra. Mas a verdade é que não foi só por cantar que Ross recebeu a nomeação para Melhor Actriz com Destino de Mulher (Lady Sings the Blues, em inglês), de Sidney J. Furie. A vida de Holiday não foi fácil de levar ao ecrã. E muito menos de interpretar. Não venceu, mas esteve lá, com os melhores actores do ano.

Bette Midler por ‘A Rosa’ (1979)

Para Bette Midler, a história não foi muito diferente de Diana Ross. Interpreta uma estrela de rock auto-destrutiva, com fraca capacidade para gerir a fama e a sua carreira. É certo que Midler é uma cantora com uma história no cinema (em 1991 foi nomeada também para Melhor Actriz por Dias de Glória... Dias de Amor), mas é de mencionar que chegou à nomeação no seu primeiro papel enquanto protagonista.

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Dexter Gordon por ' À Volta da Meia-Noite' (1986)

Saxofonista de renome, Dexter Gordon piscou neste À Volta da Meia-Noite o olho ao cobiçado troféu de Melhor Actor, que acabaria por perder para a muito mais exuberante prestação de Paul Newman em A Cor do Dinheiro. Ainda assim, e apesar da derrota, Gordon provou que não se ficava apenas pelas notas altas do saxofone.

Queen Latifah por ‘Chicago’ (2002)

A rapper e apresentadora de televisão foi nomeada para Melhor Actriz Secundária pela sua prestação no musical Chicago, de 2002, que acabou por levar seis estatuetas para casa, embora Latifah tenha perdido. Interpretava Mama Morton, a corrupta chefe do staff da prisão onde estão detidas Velma (Catherine Zeta-Jones) e Roxie (Renée Zellweger), estrelas do burlesco da cidade presas por homicídio.

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Will Smith por 'Ali' (2002)

Will Smith não é um tipo com sorte nos prémios da Academia. Duas nomeações, zero estatuetas. É esta a contagem que o currículo do norte-americano mostra. Contudo, e apesar de não ter recebido o Óscar, a prestação em Ali, o filme biográfico sobre a vida do pugilista Muhammad Ali, foi um marco na carreira de Smith.

Mary J. Blige por ‘Mudbound - As Lamas do Mississípi’ (2017)

Aos 47 anos, a diva da soul e do r&b chegou a um ponto da vida com o qual, eventualmente, nunca sonhou: ser nomeada para um Óscar. E falamos de uma nomeação para a categoria de Melhor Actriz Secundária, pela sua brilhante interpretação de Florence Jackson, a mãe de uma família instalada no Mississípi rural durante a Segunda Guerra Mundial. 

Especial Óscares

  • Filmes

Antes da 92.ª cerimónia de entrega dos Óscares, que se realiza a 9 de Fevereiro, em Los Angeles, recordamos alguns dos filmes com o maior número de estatuetas no currículo. O clássico Ben-Hur, realizado em 1959 por William Wyler, Titanic (1997), de James Cameron, e a terceira parte da trilogia O Senhor dos Anéis, rodada por Peter Jackson e estreada em 2003, lideram a lista dos recordistas de Óscares na história do cinema, com 11 prémios, e encontram-se em destaque nesta lista.

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Há poucas coisas que nos resumam a existência como o cinema. Mas aquilo que transformámos em imagem chega-nos muitas vezes de um livro. Filmes como Apocalypse Now, O Padrinho ou Este País Não É Para Velhos fizeram e fazem-nos tremer na cadeira e os prémios que receberam comprovam que as grandes histórias merecem continuar a ser escritas e bem adaptadas. Eis dez filmes adaptados de livros que precisa de (re)ver.

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Já se sabe que nem sempre os melhores realizadores (e os melhores actores e os melhores filmes) são aqueles que ganham os Óscares, e já por muitas ocasiões as estatuetas de Hollywood foram parar às pessoas erradas, deixando de mãos a abanar quem as merecia. Foi o que aconteceu a cineastas do gabarito como Howard Hawks, Ernst Lubitsch e outros figurões. Conheça a lista dos grandes realizadores que nunca ganharam o Óscar (de melhor realizador).

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