Youth-gone-wild movies: The Exorcist (1973)
The Exorcist

12 filmes fantásticos e de terror que ganharam Óscares

A caminho dos Óscares, recordamos 12 filmes fantásticos e de terror que ganharam estatuetas douradas.

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É muito raro um filme como A Forma da Água, de Guillermo Del Toro, ser nomeado para tantos Óscares como aconteceu em 2018: 13. Recebeu quatro (filme, realizador, banda sonora e direcção de arte), apesar de não estar na tradição da Academia de Hollywood distinguir com estatuetas douradas o cinema da fantasia e do sobrenatural. Mesmo assim, ao longo das décadas, foram vários os filmes fantásticos e de terror recompensados, quase sempre nas categorias secundárias, como caracterização, guarda-roupa ou efeitos visuais. Mas há excepções, como O Senhor Dos Anéis: O Regresso do Rei, a última aventura cinematográfica da trilogia tolkiana de Peter Jackson.

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Os Óscares dos filmes fantásticos e de terror

O Médico e o Monstro (1931)

Frederic March recebeu o Óscar de Melhor Actor pela sua interpretação dupla do Dr. Jekyll e de Mr. Hyde nesta adaptação do livro de Robert Louis Stevenson. March teve, no entanto, que dividir a honra com o seu colega Wallace Beery, pelo papel deste no melodrama O Campeão.

O Retrato de Dorian Gray (1945)

Esta excelente, e algo esquecida, adaptação à tela da obra de Oscar Wilde recebeu o Óscar de Melhor Fotografia (para Harry Stradling Sr.). Pelo caminho ficaram – infelizmente – os de Actriz Secundária (Angela Lansbury) e Direcção Artística. Quem viu o filme de Lewin, sabe que os merecia.
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A Semente do Diabo (1968)

Este brilhante e claustrofóbico filme de terror da variante demoníaca realizado por Roman Polanski permitiu à veterana Ruth Gordon ganhar o Óscar de Melhor Actriz Secundária. O papel foi o da aparentemente amável e inofensiva vizinha do casal interpretado por John Cassavetes e Mia Farrow.

O Exorcista (1973)

Coisa rara para um filme do género, este clássico de terror foi nomeado para dez Óscares. Mas, como a Academia não vai muito à bola com o género, O Exorcista acabou por ganhar apenas dois, o de Melhor Argumento (para William Peter Blatty, também autor do livro) e de Melhor Som.
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Tubarão (1975)

Ao contrário do que muita gente pensa, o monstro marinho de Steven Spielberg não ganhou apenas muito dinheiro. Ganhou ainda um punhado de Óscares, só que não nas categorias principais (esteve, no entanto, nomeado para Melhor Filme). As suas três estatuetas premiaram a Melhor Banda Sonora (John Williams), a Melhor Montagem e o Melhor Som.

Um Lobisomem Americano em Londres (1981)

Aqui está o caso de um filme que foi nomeado só para um Óscar, e ganhou-o. Não havia muito por onde indicar às estatuetas esta fita – marcante para o género – de John Landis, que se ficou pela nomeação ao Óscar de Melhor Maquilhagem. Conquistado por Rick Baker, está claro.
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A Mosca (1986)

Mais um caso igual ao de Um Lobisomem Americano em Londres. Esta fita de David Cronenberg foi nomeada só ao Óscar de Melhor Maquilhagem, que também recebeu. Os louros foram para Chris Walas e Stephan Dupuis, para forma como conseguiram transformar Jeff Goldblum num híbrido de humano e de insecto.

Drácula de Bram Stoker (1992)

Esta belíssima, sensual e arrepiante versão do livro clássico de Bram Stoker assinada por Francis Ford Coppola não teve – injustamente – nomeações nas categorias principais. Mas arrebatou três dos quatro Óscares para que foi indicado: Melhor Maquilhagem, Guarda-Roupa e Montagem Sonora.
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O Senhor Dos Anéis: O Regresso do Rei (2003)

O último título da trilogia baseada no clássico de Tolkien é, até hoje, o único filme fantástico a ter ganho os Óscares de Melhor Filme e Realizador. Além disso, fez o pleno de estatuetas em relação às nomeações (11), igualando Ben-Hur (1956) e Titanic (1997) no top de vencedores.

Alice no País das Maravilhas (2010)

Eis sem dúvida uma das melhores adaptações cinematográficas do livro de Lewis Carroll, mesmo com as modificações na história e nalgumas personagens introduzidas pelo realizador Tim Burton. A fita valeu dois Óscares em três nomeações: Melhores Efeitos Visuais e Guarda-Roupa.
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A Forma da Água (2017)

Uma empregada de um laboratório de segurança máxima, interpretada por Vivienne Graham, apaixona-se. Mas não por um homem qualquer. O objecto da sua afeição, no filme de Guillermo Del Toro, é um humanóide anfíbio capturado nos mares da América do Sul e usado como cobaia, que a dada altura ela decide salvar do seu cativeiro. A história e execução desta fábula fantástica e humanista valeram-lhe quatro Óscares, incluindo os de Melhor Filme e Realização.

Pobres Criaturas (2023)

Com 11 nomeações, picando quando todas as principais categorias, o fantasioso e perturbador filme de Yorgos Lanthimos arrecadou apenas quatro estatuetas. Três delas em categorias mais técnicas, como foi o caso de Caracterização, Figurinos e Design de Produção, mas Emma Stone venceu mesmo o Óscar de Melhor Actriz, o segundo da sua carreira, após La La Land (2017).

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