Studio 54
A data vem mesmo a propósito, pois foi em 26 de Abril de 1977 que abriu portas, em Nova Iorque, a mais importante discoteca da década de 1970, a Studio 54, espécie de mãe de todas as discotecas.
Durou 33 meses (até o fisco norte-americano descobrir falcatruas nas contas que a levaram à falência de maneira tão estrepitosa como a sua curta existência), mas todos os dias foram um acontecimento no estabelecimento de diversão de Ian Schrager e Steve Rubell. Ali se consagrou o disco-sound, resistindo ao ataque do punk e do conservadorismo da era Reagan. Ali, em ambiente de luxo e de acesso difícil, se reuniram todas as celebridades, de Mick Jagger a Andy Warhol ou Liza Minnelli. Mas o que mais fez a fama da Studio 54 foi como acolheu e celebrou todas as tribos, estilos e taras disponíveis em regime de absoluta liberdade, que incluía – afinal eram os anos 70 – generosas quantidades de sexo, álcool, drogas, disco e lantejoulas, conforme registado no documentário de Matt Tyrnauer.
Qui, 26, 21.30; Dom, 6, 21.45, S. Jorge