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Os melhores filmes de comédia na Netflix

Se rir é o melhor remédio, esta lista é um estojo de pronto-socorro. Eis os melhores filmes de comédia na Netflix.

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O humor, já se sabe, varia muito de pessoa para pessoa. Mas, independentemente disso e com ou mais ou menos gargalhadas, comédias como Monty Python e o Cálice Sagrado, de Terry Gilliam e Terry Jones, ou Wet Hot American Summer, de David Wain, podem e devem ser vistas (e revistas) por toda a gente. Apesar de, à excepção dos filmes dos Monty Python, se encontrarem poucos clássicos do género no serviço de streaming, há umas quantas comédias na Netflix que ainda vale a pena ver. A lista está sempre a mudar, portanto despachem-se.

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Os melhores filmes de comédia na Netflix

Monty Python e o Cálice Sagrado (1975)

É difícil encontrar quem não goste da comédia estapafúrdia, revolucionária e absurda dos Monty Python, ou das suas transtornadas criações cinematográficas de que Monty Python e o Cálice Sagrado é o maior expoente. A passagem ao cinema foi feita à maneira daquela trupe, transformando uma antiga lenda remontando à origem de Inglaterra e ao Rei Artur numa comédia anárquica (como as filmagens, aliás) em absoluta contracorrente das convenções e idêntico desprezo pela História. Escrita mais ou menos em conjunto por Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, e dirigida por Gilliam e Jones, a película falhou de todo entre a crítica e o público, mas o tempo tem-lhe feito justiça.

A Vida de Brian (1979)

E voltam os Pythons com uma segunda longa-metragem que é, para muitos, a sua obra-prima. O argumento assenta em farsa em estado puro, quando os três Reis Magos encontram a manjedoura errada e o insuspeito pé-rapado Brian Cohen é declarado oficialmente Messias. O argumento agarra-se ao Novo Testamento e dele faz gato-sapato, acrescentando à Maior História Jamais Contada pedaços sacados e devidamente adulterados pelas referências ao conflito no Médio Oriente ou a hipocrisia religiosa em registo evidentemente blasfemo. A cereja no cimo do bolo é, sem dúvida, com Brian já pendurado na cruz, o relutante coro dos sacrificados "Always Look on the Bright Side of Life".

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Os Bons Amantes (1986)

Spike Lee já tinha assinado algumas curtas-metragens e uma média quando se revelou com esta fita a preto e branco sobre uma rapariga que anda com três homens muito diferentes ao mesmo tempo (um deles interpretado pelo realizador), sem se decidir por um. Os Bons Amantes – que entretanto foi transformado numa série da Netflix pelo próprio realizador – valeu a Lee o rótulo de “Woody Allen negro”, que rapidamente se descolaria.

Um Príncipe em Nova Iorque (1988)

Apenas alguns anos depois de se tornar o mais bem pago actor norte-americano e os seus filmes grandes êxitos populares, o período de ouro de Eddie Murphy estava já à beira do fim. Contudo, com esta história de um príncipe africano que parte para Nova Iorque à procura do verdadeiro amor, assim tentando escapar ao casamento combinado pelo pai, verifica-se como Murphy ainda tinha fôlego para, pelo menos, mais um filme. Divertido, naquela sua mistura de humor cru e sentimentalismo, e carregado de tiradas recheadas de espírito crítico. No entanto, o destaque desta película de John Landis não pode deixar de ir para a interpretação de Arsenio Hall nos seus múltiplos papéis.

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A Máscara (1994)

Quando A Máscara estreou a crítica exaltou a modernidade dos efeitos especiais usados para transformar Jim Carrey numa figura viva de banda desenhada. Embora os efeitos não tenham aguentado a passagem do tempo, a elástica interpretação de Carrey, como o tímido gajo porreiro Stanley e o seu alter-ego A Máscara, é quase arrebatadora. No papel da grotesca figura de cara verde com uma paixão por traques e frases rascas, e outra por Cameron Diaz, Carrey definiu-se, para quem ainda duvidava, como um grande comediante.

As Meninas de Beverly Hills (1995)

Baseado em Emma, de Jane Austen, As Meninas de Beverly Hills (Clueless, na versão original), com direcção de Amy Heckerling, acompanha Cher Horowitz (Alicia Silverstone), uma adolescente obcecada por compras e roupa, enquanto ela guia a recém-chegada Tai (Brittany Murphy) pelos difíceis, tortuosos e cruéis caminhos da popularidade liceal. Parece um filme de adolescentes como outro qualquer, verdade, mas é mais do que isso. Aliás, para um filme com mais de 20 anos, As Meninas de Beverly Hills mantém parte considerável da sua qualidade de observador da mudança cultural, a qual, aliás, pouco evoluiu desde então, registando com distância crítica a futilidade como forma de vida que a interpretação de Alicia Silverstone torna crível.

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Notting Hill (1999)

Escrita por Richard Curtis e dirigida por Roger Michell, esta comédia romântica tornou-se um dos filmes mais conhecidos da cultura popular britânica e mundial. Julia Roberts e Hugh Grant dão vida ao par romântico que se conhece numa livraria de Londres e que se volta a encontrar na rua acidentalmente. Depois de derramar uma bebida sobre Anna, a actriz beija Will na sua casa e é a partir daí que a trama do filme se desenvolve. A história acaba em beleza, com o livreiro e actriz a casarem-se em Hollywood e a viverem felizes para sempre com um filhote.

Wet Hot American Summer (2001)

Quase ninguém quis saber de Wet Hot American Summer em 2001foi enxovalhado pela generalidade da crítica e ignorado pelo grande público. Mas após a edição em DVD (e VHS) em 2002, e com o passar dos anos, tornou-se um objecto de culto. E com razão. Realizado por David Wain, do trio cómico Stella e da série de culto The State, e escrito por ele e Michael Showalter, também de Stella e The State e um dos protagonistas do filme, Wet Hot American Summer é uma comédia absurdista que retrata o último dia num típico acampamento de férias americano. Com um elenco cómico de luxo que inclui gente como Janeane Garofalo, Paul Rudd, Bradley Cooper, Amy Poehler, Elizabeth Banks ou, entre outros, Michael Ian Black (o terceiro homem de Stella).

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Elf – O Falso Duende (2003)

A história de Buddy, um humano criado no Pólo Norte pelo Pai Natal e os seus duendes, e a sua jornada para encontrar o seu verdadeiro pai rapidamente se tornou um êxito para toda a família. A justaposição entre o Buddy interpretado por Ferrell, um simplório que acidentalmente causa grande confusão e considerável destruição por onde passa, e o austero e resmungão homem de negócios que é o seu pai tem piada e boa onda, enquanto a realização de Jon Favreau lhe confere alguma ironia.

A Melhor Despedida de Solteira (2011)

Apesar de algumas piadas mais boçais, A Melhor Despedida de Solteira é uma excelente comédia. Muito por culpa do guião particularmente sólido e da firme direcção de Paul Feig. Além disso, a interpretação de Kristen Wiig como Annie é hilariante e Rose Byrne, no papel de Helen, mostra um talento raro. O melhor, porém, é a forma como a relação entre as mulheres parece real e honesta.

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Chamem-me Dolemite (2019)

Realizado por Craig Brewer, Chamem-me Dolemite marca o regresso de Eddie Murphy à sétima arte, bem ao seu estilo, com uma personagem maior do que a vida. O artista Rudy Ray Moore (Murphy), decidido a transformar a sua vida, desenvolve uma personagem ultrajante chamada Dolemite que se torna uma sensação para um público restrito. Anti-regras e brutalmente determinado, Dolemite põe em prática o plano necessário para alcançar o sucesso em massa, numa viagem que tem tanto de cómica como de dramática.

Rir é o melhor remédio

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A lista de melhores comédias de sempre é discutível (qual não é?), que isto do humor varia muito de pessoa para pessoa. No entanto é garantido serem estes 20 filmes, senão os melhores de sempre, garantidamente uma contínua fonte de gargalhadas, ou sorrisinhos sarcásticos, tanto faz, perante a imaginação cómica ou o puro disparate transformado em arte de fazer rir em qualquer época. 

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As listas, como quase tudo nesta vida, são relativas. Mas depois de enchermos uma espécie de conselho de administração com loucos de séries televisivas e outros consultores da redacção da Time Out, chegámos a estas 25, ordenadas por ordem alfabética para não estarmos a alimentar ainda mais a polémica. Ria-se connosco (e desculpa às que ficaram de fora).

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As comédias românticas podem ser dolorosamente más – pirosas, tudo menos cómicas e sem pinga de romance. Mas seria preciso termos um coração de pedra para não nos apaixonarmos pelos melhores exemplares do género. Ocasionalmente hilariantes, às vezes com humor negro e amargo-doce, dificilmente o cinema nos terá dado uma melhor, mais divertida, mas também mais detalhada, anatomia das relações amorosas.

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