Annie Hall
©DR | Annie Hall (1977)
©DR

Os melhores filmes de Diane Keaton

Com mais de 50 anos de carreira, Diane Keaton é actriz de referência do cinema americano. Ei-la em oito interpretações indispensáveis.

Publicidade

Woody Allen trouxe-a do palco para o cinema em 1972, na comédia O Grande Conquistador, e fez dela a sua primeira musa, dirigindo-a numa série de filmes onde se destaca, obviamente, Annie Hall, que deu a Diane Keaton o Óscar de Melhor Actriz em 1978. Mas se Keaton é uma consumada actriz cómica, não se limita nem se contenta com esse registo, tendo-se mostrado também uma soberba actriz dramática, como se pode ver, por exemplo, na trilogia O Padrinho, de Francis Ford Coppola, ou num dos filmes mais singulares da sua carreira, À Procura de um Homem. Relembramos os melhores filmes de Diane Keaton.

Recomendado: 18 estreias de cinema para ver nos próximos meses

Diane Keaton em oito filmes fundamentais

O Grande Conquistador (1972)

Diane Keaton saltou do teatro para o cinema pela mão de Woody Allen, nesta adaptação da divertidíssima (e já então muito neura) peça do realizador para o palco, mostrando já as qualidades cómicas que haveria de desenvolver e consolidar nos filmes seguintes. Nomeadamente, numa série de fitas de Allen ao longo da década de 70, com o qual tinha uma relação na altura.

O Padrinho (1972)

No mesmo ano de O Grande Conquistador, Francis Ford Coppola deu a Keaton o papel de Kay Adams, a sofredora mulher do Michael Corleone de Al Pacino. É uma interpretação nos antípodas da da fita de Allen, revelando que ela era também uma actriz dramática com quem se podia contar. Diane Keaton apareceria também nas partes II e III de O Padrinho.

Publicidade

À Procura dum Homem (1977)

Mudança radical de registo para a actriz nesta fita, onde personifica Theresa, uma dedicada professora de crianças surdas-mudas de uma escola católica. Sexualmente reprimida, Theresa vai todas a noites à caça de homens e em busca de sexo violento em bares e ambientes pouco recomendáveis ou mesmo perigosos. O papel valeu-lhe uma nomeação para um Globo de Ouro, num filme realizado por Richard Brooks.

Annie Hall (1977)

Escrita propositadamente para ela por Woody Allen (o seu apelido é Hall e a sua alcunha Annie), esta comédia urbana novaiorquina deu a Diane Keaton uma personagem emblemática, que lançou uma moda com o seu guarda-roupa e transformou os maneirismos e a maneira de falar ("Lahhh-deee-dah") de Annie Hall num fenómeno social. E ganhou o Óscar de Melhor Actriz com todo o merecimento. Se há um filme representativo da sua longa colaboração com Woody Allen, é este (sem demérito para todos os outros).

Publicidade

Depois do Amor (1982)

Um regresso triunfal ao drama para Diane Keaton neste filme de Alan Parker, um dos melhores feitos sobre famílias em crise na década de 80. Keaton e Albert Finney interpretam um casal cujo matrimónio se desfaz ao fim de 15 anos, deixando-os, a eles e aos quatro filhos, completamente devastados emocional e psicologicamente. Keaton tem uma interpretação memorável, indo da contenção à explosão.

A Rapariga do Tambor (1984)

Diane Keaton mergulhou no universo da espionagem de John Le Carré com esta fita realizada por George Roy Hill e adaptada do livro homónimo do escritor inglês, em que personifica Charlie, uma actriz americana recrutada e manipulada pela Mossad israelita, para se infiltrar na guerrilha palestiniana e cumprir uma perigosa missão. Keaton é brilhante a interpretar uma mulher que tem que se servir dos seus dotes de actriz na vida real para conseguir sobreviver entre cão e lobo.

Publicidade

Duas Irmãs (1996)

Um melodrama menor de Jerry Zaks, tornado maior pela presença de duas actrizes que fazem toda a diferença: Diane Keaton e Meryl Streep (com a primeira a ser nomeada ao Óscar de Melhor Actriz, quando ambas o mereciam). Elas são irmãs que não se vêem há quase 20 anos, e que voltam a encontrar-se quando a personagem de Keaton descobre que tem uma leucemia e precisa de um transplante de medula. Muitas lágrimas, mas plenamente justificadas pelo enredo.

Alguém Tem que Ceder (2003)

A alta comédia romântica é um género quase extinto, e este Alguém Tem Que Ceder, de Nancy Meyers, ajuda muito a que ele dê sinais de vida. Jack Nicholson é um playboy e executivo da indústria discográfica que gosta de mulheres mais novas, mas que se apaixona pela mãe (Diane Keaton) da rapariga com que anda. É um prazer raro ver Nicholson e Keaton esgrimir sentimentos e comédia, e meterem-se ambos em partes gagas.

Os melhores papéis de...

  • Filmes

Sophia Loren é a mais lendária actriz do cinema italiano, com uma carreira lançada no início dos anos 50, em figurações e papéis secundários. Depois de se impor em Itália em meados da mesma década, rapidamente ganhou projecção internacional. A última vez que a vimos no cinema foi no filme Uma Vida à sua Frente (2020), onde assumiu o papel principal, numa obra dirigida pelo seu filho, Edoardo Ponti. Uma nova versão de um filme dramático dos anos 70 baseado num livro do escritor francês Romain Gary, então interpretado por Simone Signoret. Loren tinha 85 anos quando vestiu esse último papel, numa longa-metragem que pode ser vista na Netflix. Mas aqui apresentamos uma escolha de oito dos seus papéis mais notáveis.

  • Filmes

Liam Neeson é um actor que trabalha. Este ano, tem filmes em várias fases de elaboração, dois deles com estreia marcada para 2025: a comédia de ficção científica Cold StorageThe Naked Gun: Aonde é Que Para a Polícia?!, uma nova versão dos filmes protagonizados por Leslie Nielsen nas décadas de 1980 e 1990. E foi no início dos anos 1980 que Neeson se estreou no cinema, depois de se ter distinguido no palco e ter experimentado a televisão, e nunca mais parou desde então. Faz uma média de quatro filmes por ano, tudo para mais, nada para menos. Recordamos aqui um punhado dos seus melhores papéis, de Vingança Sem Rosto a Silêncio. São estes os melhores filmes de Liam Neeson.

Publicidade
  • Filmes

Johnny Depp foi dirigido neste punhado de filmes, feitos a partir dos anos 1990, quando se impôs em Hollywood, por cineastas como John Waters, Mike Newell e especialmente Tim Burton, com quem já colaborou em oito filmes (nove se contarmos com Alice do Outro Lado do Espelho, do qual Burton é produtor). Depp também tem olho para a realização, tendo em 1997 visto estrear a sua primeira longa-metragem, O Bravo, que também interpreta, com Marlon Brando no elenco. Mas isso é matéria para outra conversa. Estes são os melhores filmes de Johnny Depp, o actor.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade