Era Uma Vez em... Hollywood (2019)
©DREra Uma Vez em... Hollywood, de Quentin Tarantino
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Os melhores filmes na Netflix

Comédia, acção, romance, drama. Há de tudo nos filmes na Netflix que precisa de ver.

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Já sabemos que a oscilação de conteúdos faz parte. Isto é, o que hoje temos disponível, amanhã desaparece sem deixar rasto. Por isso, tudo o que lhe pedimos é que mergulhe rapidamente nesta lista. Há drama, há comédia, há acção, histórias para rir desmedidamente, para roer as unhas, para colar ao ecrã horas a fio sem qualquer noção de vida exterior. Compilámos o que de melhor existe actualmente na plataforma de streaming para que não tenha de o fazer e damos-lhe uma boa dose de sugestões abaixo. Prepare os snacks, as pipocas, se as tiver, hidrate-se e ponha os olhos nos melhores filmes na Netflix.

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Os melhores filmes na Netflix

1. O Padrinho (1972), de Francis Ford Coppola

Realizado por Francis Ford Coppola, a partir do romance homónimo e campeão de vendas de Mario Puzo, O Padrinho é frequentemente considerado o melhor filme de gangsters de sempre. E um dos melhores filmes de sempre, ponto. É uma história de violência mafiosa e, ao mesmo, um melodrama familiar, acompanhando o poderoso clã Corleone ao longo de uma década, entre 1945 e 1955. Com um elenco de luxo que inclui, entre outros, Marlon Brando, vencedor do Óscar de melhor actor pela interpretação de Vito Corleone, James Caan, Robert Duvall ou Al Pacino, todos nomeados para o Óscar de melhor actor secundário.

2. Monty Python e o Cálice Sagrado, de Terry Gilliam e Terry Jones (1975)

É difícil encontrar quem não goste da comédia estapafúrdia, revolucionária e absurda dos Monty Python, ou das suas transtornadas criações cinematográficas de que Monty Python e o Cálice Sagrado é o maior expoente. A passagem ao cinema foi feita à maneira daquela trupe, transformando uma antiga lenda remontando à origem de Inglaterra e ao Rei Artur numa comédia anárquica (como as filmagens, aliás) em absoluta contracorrente das convenções e idêntico desprezo pela História. Escrita mais ou menos em conjunto por Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, e dirigida por Gilliam e Jones, a película falhou de todo entre a crítica e o público, mas o tempo tem-lhe feito justiça.

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3. E.T. – O Extra-Terrestre (1982), de Steven Spielberg

Diz a lenda que nas filmagens de Encontros Imediatos de 3º Grau, François Truffaut sugeriu a Spielberg que o seu próximo trabalho devia ser algo de pessoal e honesto como “um pequeno filme sobre crianças”. Quando o cineasta francês, continua a lenda, soube que essa película familiar envolvia um alienígena perdido, partiu-se a rir – longe de saber como E.T. – O Extra-Terrestre se tornaria um dos filmes mais bem sucedidos de sempre. Eventualmente, a obra tornou-se vítima do seu próprio êxito, pois todos aqueles brinquedos amorosos e T-shirts com “phone home” estampados ajudaram a esquecer como, realmente, este é um filme de pequena escala, concentrado na humanidade das personagens e no seu sentido de solidariedade.

4. Forrest Gump, de Robert Zemeckis (1994)

É provavelmente a personagem com o mais baixo quociente de inteligência na história do cinema, mas é, também, uma das mais populares. No filme de Robert Zemeckis, Tom Hanks cria um Forrest Gump simplório que, ainda assim, conserva muitos e bons atributos, o que o leva a conhecer presidentes e, depois de muitos e improváveis feitos e aventuras, encontrar o amor. 

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5. De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick (1999)

O último filme de Stanley Kubrick foi, em simultâneo, uma honra para o casal que então Nicole Kidman formava com Tom Cruise e uma carga de trabalhos (naturalmente mais bem conseguidos por ela do que por ele) para interpretar um filme que é mais ou menos como um tratado de semiótica amorosa-sexual. Entre o labiríntico argumento, o papel, menor mas fundamental, de Kidman fez a actriz entregar-se a uma representação da sexualidade feminina tão chocante e ocasionalmente desleal como realista e romântica.

6. A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki (2001)

Até está disposto a ver desenhos animados com os miúdos, mas recusa-se a assistir a uma história infantilóide? Escolha então o mundo mágico do realizador japonês Hayao Miyazaki e acompanhe a difícil jornada de Chihiro. Distinguido com o Urso de Ouro no Festival de Berlim e o Óscar na categoria de Melhor Filme de Animação, é uma referência para todas as gerações.  

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7. O Leitor (2008), de Stephen Daldry

O filme de Stephen Daldry confirma a atracção que o holocausto exerce sobre os eleitores dos Óscares, e, ironicamente, também as palavras de Kate Winslet num episódio de Extras, a série de Ricky Gervais, em que a actriz profetiza que a melhor maneira de ganhar um Óscar é fazer de deficiente ou entrar num filme anti-nazi. Que a película é anti-nazi não há qualquer dúvida e sobre ela está sempre presente a sombra do holocausto. Como não há qualquer dúvida que o Globo de Ouro e o Óscar atribuídos a Winslet são completamente merecidos, pois a sua interpretação de uma guarda de campo de concentração a ser julgada por crimes de guerra é o perfeito retrato de uma mulher enredada por circunstâncias que não controla.

8. Okja, de Bong Joon Ho (2017)

Durante dez anos, Mikha (An Seo Hyun) criou um estranho e enorme animal, uma espécie de porca gigante, a quem deu o nome de Okja, na sua casa nas montanhas da Coreia do Sul. As duas viviam pacificamente até ao dia em que uma grande multinacional vê em Okja uma forma de ganhar dinheiro, levando-a para Nova Iorque, onde a CEO Lucy Mirando (Tilda Swinton) tem grandes planos para o animal. É então que a menina empreende uma perigosa missão de resgate. Um filme para todos os amantes dos animais e que levantou algumas questões como o activismo animal, a ganância corporativa e a ética científica.

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9. Roma, de Alfonso Cuarón (2018)

Foi o primeiro filme da Netflix a conquistar um grande prémio de cinema. Roma, de Alfonso Cuarón, venceu o Leão de Ouro em Veneza. É apontado por muitos como o melhor filme do realizador que conquistou os Óscares em 2014 com Gravidade. É também o mais pessoal: são as memórias de infância de Cuarón numa clara homenagem à empregada doméstica que o ajudou a criar. O filme, a preto e branco, reconstitui a casa onde o realizador nasceu, num bairro burguês, Roma, da Cidade do México. Para os Óscares está nomeado em dez categorias, entre elas melhor filme, melhor filme estrangeiro, realizador, actriz (Yalitza Aparicio), actriz secundária (Marina de Tavira), argumento original e fotografia.

10. O Irlandês, de Martin Scorcese (2019)

Eis a longa despedida de Martin Scorcese a uma geração extinta de mafiosos, e ao próprio género de gangsters tal como ele o definiu e celebrizou. Robert De Niro interpreta Frank Sheeran, o irlandês do título, que serviu a Máfia ao longo de várias décadas, foi muito próximo do desaparecido líder sindical Jimmy Hoffa, e já velho e doente, tendo sobrevivido a toda a gente, recorda esses tempos. Em O Irlandês, o Scorsese de Tudo Bons Rapazes e Casino encontra o Scorsese de A Última Tentação de Cristo e Silêncio. A sobreexcitação visual e a violência espectacular são substituídos pela calma, pela compostura, pela melancolia, pelo peso do tempo, pela agonia moral e pelo sentimento de culpa. Também com Al Pacino num Hoffa espalha-brasas e Joe Pesci surpreendente num chefe mafioso todo ele ponderação, bom senso e discrição. Até quando manda matar alguém, é de forma reservada. 

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11. Marriage Story, de Noah Baumbach (2019)

Seria difícil imaginar outra forma para Noah Baumbach abrir o jogo do que com doçura. Foi exactamente isso que aconteceu em Marriage Story, o drama agitado e profundo que, arriscamo-nos a dizer, é uma das melhores obras da sua carreira. Nicole (Scarlett Johansson) e Charlie (Adam Driver), um casal de Brooklyn, apresentam-se por meio de um diário duplo, co-narrado, à medida que vamos assistindo a trechos das suas vidas: fatias de pizza, histórias contadas à hora de dormir, metros perdidos na estação.

12. Era Uma Vez em... Hollywood (2019), de Quentin Tarantino

É uma intricada e imensamente divertida narrativa que junta factos e ficção, colocando personagens inventadas no epicentro de acontecimentos trágicos reais e desafiando a história a fazer o seu pior. Encostando-se ao extremo amadurecido, mais Jackie Brown, da obra de Tarantino, o filme é também uma carta de amor à cidade de Los Angeles e à indústria cinematográfica, cuja ironia é primorosamente executada e impulsionada pelos desempenhos de Brad Pitt e Leonardo DiCaprio nos papéis principais.

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13. Mank, de David Fincher (2020)

Gary Oldman é Herman J. Mankiewicz (Mank), o dramaturgo a quem Orson Welles (Tom Burke) recorre para o ajudar a escrever Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés, neste filme realizado por David Fincher, a partir de um argumento de Jack Fincher, o seu pai, que aguardava financiamento desde 1997. O filme que lidera a corrida aos Globos de Ouro revisita a Hollywood dos anos 30 e 40 sob o olhar do irreverente e alcoólico Mank, enquanto este termina de escrever o guião do que é considerado por alguns o melhor filme de sempre.

14. O Poder do Cão (2021), de Jane Campion

Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee interpretam este falso western rodado na Nova Zelândia, que passa pelo Montana dos anos 20 do século passado. Uma história de homossexualidade reprimida, masculinidade postiça e vingança, que fez da cineasta neo-zelandesa Jane Campion a terceira mulher na história dos Óscares, e também dos BAFTA, a receber o prémio de Melhor Realização. E fez-se justiça.

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15. Não Olhem para Cima (2021), de Adam McKay

Comédia satírica e de ficção científica de Adam McKay, com Leonardo DiCaprio e Jennifer Lawrence nos papéis de um professor de astronomia e uma sua estudante, que descobrem que há um gigantesco cometa em rota de colisão com a Terra, embora ninguém pareça estar muito preocupado com isso. Também com Meryl Streep, Cate Blanchett e Jonah Hill.

16. A Oeste Nada de Novo (2022), de Edward Berger

Uma nova adaptação do best-seller pacifista de Erich Maria Remarque, passado nas trincheiras da I Guerra Mundial, assinada pelo realizador alemão Edward Berger e de produção anglo-germânica-americana. Com Daniel Brühl, Sebastian Hülk e Albrecht Schuch.

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17. Pinóquio (2022), de de Guillermo del Toro

É provavelmente um dos clássicos com mais adaptações ao grande ecrã. Mas esta é a visão gótica de Guillermo del Toro, que há muito sonhava em dar vida ao famoso rapaz de madeira. Mas não exactamente o de As Aventuras de Pinóquio, que Carlo Collodi nos deu a conhecer em 1883. Apesar da homenagem ao jornalista e escritor italiano estar lá – no nome do filho que Geppetto perde no prólogo desta reinvenção do clássico infantil –, o primeiro filme de animação do realizador mexicano, um musical em stop-motion para maiores de 12 anos, leva-nos até à Itália fascista dos anos 1930 para nos contar uma história sobre humanidade, o vínculo entre pais e filhos e, claro, os perigos, mas sobretudo as virtudes da desobediência, especialmente numa época em que todos parecem comportar-se como marionetas.

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Três filmes iranianos (dois deles, A Lei de Teerão e Os Irmãos de Leila, assinados pelos mesmo realizador, Saeed Roustayi, um dos novos e mais entusiasmantes nomes do cinema do Irão), dois franceses, a nova realização de Steven Spielberg, uma fita fantástica vinda da Islândia e outra da Noruega, ou a ainda mais recente e oscarizada obra do japonês Ryusuke Hamaguchi. Estes são alguns dos melhores filmes que se estrearam em Portugal no ano de 2022.

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Primeira conclusão: há menos polícias – e os que há nem sempre são dos bons ou têm um papel importante – do que bandidos no cinema policial. Segunda conclusão: há muitos figurões, movendo-se na zona cinzenta da sociedade, manipulando o mal, mostrando as muitas formas do crime. Mais coisa menos coisa é assim neste género tão apreciado por Hollywood, por produtores de outras paragens, e principalmente pelo público, que tantas vezes simpatiza com o malfeitor, ou pelo menos com os seus motivos, como acontece em boa parte dos 25 filmes policiais que seguem e que ao longo do tempo marcaram o cinema.

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Quando Henry Ford começou a comercializar o Modelo T, a história do transporte mudou irremediavelmente. O carro passou a integrar o quotidiano, alterou hábitos, criou oportunidades e conduziu-nos a curiosidade, à medida que a tecnologia avançava. A sétima arte não lhe ficou indiferente, elevando-o ao patamar do quase-fetichismo em trabalhos como Velocidade Furiosa ou 60 Segundos, ou transformando-o numa parte indispensável ao personagem como em Taxi Driver ou À Prova de Morte. É certo que "um filme de carros" pode querer dizer muita coisa, e que o chapéu sob o tema é extenso, mas nesta lista dos melhores filmes de carros que o cinema nos deu mostramos-lhe o que de melhor foi feito, em jeito de homenagem, a esse quase-adereço fundamental a tantos.

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Estes filmes não são para crianças. São filmes para toda a família. Seja pequena ou numerosa, toda a família tem de ver (ou rever) estes 20 títulos obrigatórios para filhos, pais e até avós. Há filmes para todos os gostos e muitas décadas: do fabuloso technicolor de O Feiticeiro de Oz à animação de Encanto, passando por clássicos como Música No Coração ou Sozinho Em Casa. A sério, nem sequer se vai arrepender se optar por filmes mais antigos. Mesmo se isso significar aventurar-se por ficção-científica que já perdeu actualidade, mas não perdeu o pé no que importa: uma boa história.

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