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As 30 melhores séries na Netflix

São as melhores séries disponíveis na Netflix em Portugal. Tudo o que tem de fazer é sentar-se e escolher.

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Entre conteúdos originais e reaproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix está sempre a testar a nossa resistência ao chamamento do binge watching. Títulos como Gambito de DamaOzark, Stranger Things ou The Crown são um espelho do melhor que a plataforma consegue produzir. Outros, como Breaking Bad Arrested Development, são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.

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As 30 melhores séries para ver na Netflix

After Life

Há alguma forma de falarmos de suicídio sem ficarmos nervosos? Sem surpresa, Ricky Gervais mostrou-nos que sim. After Life, escrita, realizada e protagonizada pelo criador de The Office, é uma comédia dramática, às vezes difícil de se ver, sobre um homem em sofrimento. Fica até difícil de se falar em comédia quando o tema no centro de tudo é tão pesado, mas Gervais quebra as regras, uma vez mais, e desmistifica tudo o que pensamos saber sobre televisão.

Arrested Development

Foram exibidos 53 episódios desta sitcom pós-moderna e com tendência para quebrar normas narrativas entre 2003 e 2006, nos Estados Unidos. Três temporadas, ou melhor, duas e meia, antes de a série ser cancelada sem cerimónias pela Fox. Chegava ao fim uma das mais brilhantes comédias americanas. Ou não. Em 2013, quase dez anos depois da estreia do primeiro episódio, uma quarta temporada chegou à Netflix. E entre 2018 e 2019 foi exibida a quinta e última.

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Black Mirror

Charlie Brooker é o autor de uma das séries mais relevantes dos últimos anos. Neste caso, uma antologia de ficção científica com actores e enredos diferentes em todos episódios, à moda de A Quinta Dimensão, mas sintonizada com o espírito dos tempos – a ansiedade e dependência tecnológicas e a sua intercepção com o espaço público são recorrentes. Começou no Channel 4 britânico, mas à terceira temporada passou para a Netflix e lá continua.

BoJack Horseman

Poucas séries retratam a depressão de uma forma tão genuína e destemida como BoJack Horseman – um feito notável quando falamos de uma comédia animada sobre um cavalo antropomórfico que é uma estrela de televisão tornada irrelevante pelo tempo. Mas não é só isso que a torna especial. Criada por Raphael Bob-Waksberg, com Will Arnett, Amy Sedaris, Alison Brie, Paul F. Tompkins e Aaron Paul nos papéis principais, é verdadeiramente hilariante, uma brilhante e bem escrita sátira de Hollywood.

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Breaking Bad

Digamos o que dissermos, sem Breaking Bad Bryan Cranston não tinha tanto mediatismo. Se calhar, nem sequer tinha uma biografia. E apostamos que não é exagero dizer que Walter White foi o nosso bandido preferido durante anos, aquele que nos fazia companhia em serões desconcertantes. Um professor de química, que após lhe ser diagnosticado cancro percebe que fazer e traficar metanfetaminas pode ser um fim de vida mais divertido. Cinco temporadas de ficar sem unhas para roer. E às quais sucedeu o spin-off Better Call Saul, que depressa deixou de viver à sombra da série original, com interpretações valentes de Bob Odenkirk (Saul), Jonathan Banks (Mike) e Giancarlo Esposito (Gus).

Bridgerton

A adaptação dos livros homónimos da romancista Julia Quinn chegou à Netflix em 2020, precisamente duas décadas após o primeiro livro chegar às prateleiras. Uma história ambientada na Inglaterra do início do século XIX, que segue a família Bridgerton, da alta sociedade londrina de então, que se transformou numa das séries mais populares da Netflix.

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Cobra Kai

Começou por ser um exclusivo do YouTube, mas à terceira temporada passou para a Netflix, onde mora desde então. É uma das produções mais nostálgicas da actualidade, já que marcou o regresso de Ralph Macchio e William Zabka aos papéis dos arqui-inimigos Daniel LaRusso e Johnny Lawrence, mais de 30 anos após a estreia nos cinemas do primeiro Momento da Verdade (Karate Kid no original). Com eles, regressaram outros heróis e vilões dos filmes originais, como John Kreese (interpretado por Martin Kove), Chozen (Yuji Okumoto), Terry Silver (Thomas Ian Griffith) e os fãs até tiveram direito a uma aparição especial de Ali Mills (Elisabeth Shue), o interesse amoroso original de Daniel e Johnny.

Criada

Alex (Margaret Qualley), uma jovem mãe, sai de casa, e de uma relação perigosa, com a filha de três anos. Não quer ir para casa do pai, que tem uma nova família. Nem para a casa móvel da mãe, uma irresponsável artista “alternativa” e hippie tardia, que vive com o namorado mais jovem. Alex não tem onde ficar, não tem emprego, dinheiro nem qualificações e fica sem carro após um acidente. Tudo o que arranja é um trabalho a fazer limpezas numa minúscula empresa, e um quarto numa casa-abrigo para mulheres maltratadas. Criada baseia-se na história real de Stephanie Land, contada no livro Maid: Hard Work, Low Pay and a Mother’s Will to Survive.

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Eric

Numa Nova Iorque dos anos 1980, Vincent procura desesperadamente pelo filho de nove anos, que desaparece no caminho para a escola. Mas este pai é o criador de um popular programa de televisão infantil e socorre-se de um desenho do filho, um monstro azul chamado Eric, e convence-se que se puser Eric na televisão, o filho regressa a casa. Benedict Cumberbatch (A Incrível História de Henry Sugar) e Gaby Hoffmann (Transparente) são os protagonistas desta minissérie criada por Abi Morgan, vencedora de um Emmy por outra minissérie, chamada O Canto do Pássaro (2012).

Gambito de Dama

Anya Taylor-Joy é Beth Harmon, uma órfã que, aos nove anos, nos EUA da década de 60, aprende a jogar xadrez, revelando-se um prodígio de nível mundial. A caracterização emocional e mental de Beth enquanto génio enxadrístico, com as suas carências, adições e idiossincrasias, é perfeita, tal como a recriação da época, a pintura do ecossistema do xadrez e dos que o habitam, e a verosimilhança das partidas.
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Heartstopper

A história de amor entre Nick (Kit Connor) e Charlie (Joe Locke) conquistou meio mundo à primeira temporada e a Netflix prontamente anunciou uma segunda. Além de um sucesso nas métricas empresariais do streaming, Heartstopper, baseada na série de livros de banda desenhada de Alice Oseman, foi calorosamente acolhida e teve repercussões fora do ecrã pela forma positiva como retrata uma relação queer na adolescência.

Maniac

A oscarizada Emma Stone é a protagonista desta minissérie de dez episódios, ao lado de Jonah Hill, que também já foi nomeado para um Óscar. Além disso, o realizador é Cary Fukunaga, que filmou a primeira temporada de True Detective. E este trio maravilha faz magia nesta estranha série sobre um ensaio clínico que promete curar todos os problemas (mentais e emocionais) dos pacientes. Mas as coisas não são tão simples como parecem.
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Narcos

Não é possível falar de Narcos sem falar de Pablo Escobar, muito por causa da interpretação do brasileiro Wagner Moura. Foi em torno do patrão do cartel de Medellín que a série foi erguida e orbitou ao longo das duas temporadas. Até que ele morreu. Mas, na ficção como na realidade, a vida continuou e o narcotráfico também, obrigando os criadores a seguir outros caminhos como o spin-off Narcos: Mexico.

O Método Kominsky

Michael Douglas e Alan Arkin justificariam só por si a entrada desta série na lista. Dois senhores que habitualmente não vemos na televisão e que se juntaram nesta comédia que podia muito bem ser a história dos dois. Criada por Chuck Lorre (Dois Homens e Meio ou A Teoria do Big Bang), O Método Kominsky consegue pôr-nos a rir sobre um tema que tanto nos assusta: envelhecer. Não faltam conversas sobre a próstata, o viagra e a morte.

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Orange Is The New Black

Inspirada pelo livro Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, de Piper Kerman (na série Piper Chapman, interpretada por Taylor Schilling), a série de Jenji Kohan mostra a vida como ela é atrás das grades. E não tem medo de abordar questões de raça, género, privilégio e orientação sexual, entre vários assuntos pertinentes como o stress pós-traumático de guardas prisionais.

Ozark

Jason Bateman tem os fãs de Breaking Bad pelo beicinho. O actor, produtor executivo e realizador ocasional de Ozark conseguiu montar um universo de pesadelo para uma família de classe média, forçada a lavar dinheiro aos milhões e milhões de dólares, só para se manter à tona. Sobreviver. Não ser degolada nem desfeita em ácido pelos operacionais do “segundo maior cartel do México”. Uma família obrigada a mudar-se do conforto de Chicago para a costa de um vasto lago artificial no Missouri, os Ozarks, onde rednecks e hillbillies estão longe de ser cordeirinhos bem mandados, mesmo se o termo de comparação são os implacáveis narcotraficantes do outro lado da fronteira.

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Peaky Blinders

Chegou em 2013 e tornou-se, desde então, referência do pequeno ecrã. Peaky Blinders é uma espécie de Boardwalk Empire mas do lado de cá do Atlântico e conta-nos uma história de crime, violência e stress pós-traumático, acompanhando a história e evolução do Reino Unido no período entre as duas guerras mundiais. Tudo isto a partir do ponto de vista de um gangue de criminosos baseado na realidade – os Peaky Blinders do título.

Ripley

Matt Damon, Alain Delon, Dennis Hopper, Barry Pepper, John Malkovich. Todos estes actores interpretaram Tom Ripley, o charmoso vigarista dos romances policiais da escritora norte-americana Patricia Highsmith. A mais recente adaptação é uma minissérie com Andrew Scott (All Of Us Strangers) no papel principal e um mundo a preto e branco ambientado nos anos 60 do século passado, Tom Ripley é contratado, na cidade de Nova Iorque, por um homem rico que lhe propõe viajar até Itália e persuadir o filho Dickie a regressar a casa.

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Scott Pilgrim Dá o Salto

Jovem adulto a viver no mundo das bandas de garagem de Toronto, Scott Pilgrim não procura mas encontra o amor da sua vida: Ramona Flowers. Para sair com ela, tem de enfrentar os seus sete ex-namorados. Adaptados ao cinema em 2010, os comics de Bryan Lee O’Malley são agora uma série anime. Embora não dê continuidade ao filme, todo o elenco se reuniu para dar voz às personagens – Michael Cera, Mary Elizabeth Winstead, Chris Evans, Brie Larson, Jason Schwartzman, Anna Kendrick, Kieran Culkin…

Seinfeld

Na década de 90, quando Seinfeld passava na TVI, tínhamos de ficar acordados até altas horas da madrugada para acompanhar os novos episódios daquela que continua a ser a melhor comédia de sempre – os Monty Python, com Os Malucos do Circo, que nos perdoem. Agora é mais fácil, basta subscrever a Netflix. Estão lá todos os episódios desta suposta “série sobre nada”, que na verdade é uma série sobre tudo. Talvez a melhor que já se fez.

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Sex Education

Criada por Laurie Nunn para a Netflix, Sex Education é uma comédia adolescente à moda americana, apesar da sua localização e do seu elenco britânicos. Conta a história de Otis Milburn (Asa Butterfield), um adolescente desajeitado e desconfortável com a sua própria sexualidade, mas óptimo a aconselhar os colegas da escola e a resolver os problemas sexuais e amorosos alheios. Até ao dia em que ele próprio descobre o amor e se rende aos prazeres carnais.

Squid Game

Centenas de pessoas com problemas de dinheiro, e que sempre falharam tudo na vida, recebem um convite para participar num concurso de sobrevivência cujo prémio são 10 milhões de dólares. O concurso decorre num local não designado e num grande espaço fechado, e incorpora jogos tradicionais das crianças sul-coreanas, mas reveste-se também de características brutais. Squid Game chega-nos da Coreia do Sul.

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Stranger Things

Foi um dos maiores fenómenos da Netflix e quando se estreou, em 2016, parecia que ninguém falava de outra coisa. Criada pelos irmãos Duffer, que antes tinham trabalhado na adaptação de Wayward Pines, é uma série de ficção científica nostálgica e encantadora que nos leva de volta para os anos 1980, com constantes citações e referências à década, dos filmes da Amblin e de Steven Spielberg ao terror de John Carpenter e aos retratos da adolescência de John Hughes.

The Crown

Criada e escrita maioritariamente por Peter Morgan, The Crown cresceu do filme The Queen, de Morgan, em 2006, e da peça de teatro The Audience, de 2013, traçando a vida da rainha Isabel II desde o seu casamento, em 1947, até ao presente. Claire Foy retratou a monarca ao longo das duas primeiras temporadas, mas foi substituída por Olivia Colman na terceira e na quarta. Nas seguintes, o papel foi herdado por Imelda Staunton.

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The Gentlemen: Senhores do Crime

Guy Ritchie arregaçou as mangas e desenhou um spin-off do filme com o mesmo nome, dividindo a nova história em oito episódios. Neste enredo, um aristocrata herda a propriedade do pai e também o título de duque, para depressa descobrir que o falecido tinha feito um acordo com um grupo de sofisticados traficantes que ali instalou uma cultura intensiva de cannabis debaixo de terra. É quase como se alguém misturasse as séries Downton Abbey e Erva numa só, mas ao estilo de Ritchie, com muita violência e humor à mistura. Algumas cenas são inesquecíveis.

The Good Place

Eleanor (Kristen Bell) morre e vai parar ao chamado The Good Place (o bom lugar), um local pós-vida desenhado pelo arquitecto Michael (Ted Danson) que parece equivaler ao paraíso. Só que há uma inconsistência: Eleanor não era assim tão boa pessoa, assim como Jason (Manny Jacinto), um jovem que vivia uma vida em torno de pequenos delitos. Com quatro temporadas cheias de altos e baixos, e muitas surpresas, esta comédia mistura fantasia, distopia e também filosofia. O seu criador é Michael Schur, argumentista de títulos como Saturday Night Live ou The Office e que tambén fez nascer as séries Parks and Recreation e Brooklin Nine-Nine.

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The Last Dance

Esta série de dez episódios centra-se na temporada 1997/98 dos Chicago Bulls, uma das melhores e mais profícuas equipas de basquete da história, à medida que os jogadores se aproximam de conquistar o sexto campeonato da NBA em oito anos. Fazendo uso de imagens nunca antes vistas, captadas por uma equipa de filmagem que os acompanhou durante toda a temporada, os espectadores têm um vislumbre dos bastidores do pináculo da dinastia encabeçada por Michael Jordan, Scottie Pippen ou Dennis Rodman.

Unorthodox

Baseada no livro autobiográfico de Deborah Feldman, Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots, esta minissérie de quatro episódios acompanha a fuga de uma jovem judia da comunidade ultraortodoxa de Williamsburg, em Nova Iorque, para Berlim. Uma cidade medonha aos olhos judaicos, para onde antes se escapara a mãe, deixando-a para trás. Esty, a rapariga, é interpretada por Shira Haas, com tanta contenção e desnorte como decisão e instinto de sobrevivência. Os diálogos são quase todos em iídiche e o final, em que Esty entoa à capella o cântico “Mi Bon Siach”, que deveria ser de submissão e ali é de libertação, é uma das cenas mais arrepiantes.

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Wednesday

Tim Burton foi buscar uma das personagens de A Família Addams, a jovem Wednesday Addams (Jenna Ortega), para ser a protagonista desta série que leva o seu nome e segue as suas peripécias enquanto estudante na Nevermore Academy. Wednesday combina o sobrenatural e o policial, pondo Wednesday a investigar, usando os seus poderes psíquicos, uma série de assassínios que têm ocorrido na localidade perto da escola.

When They See Us

Cinco jovens são acusados de cometer uma violação em Nova Iorque, em 1989. Mas os Central Park Five, como ficaram conhecidos, mantiveram o estatuto de inocentes e passaram anos a contestar as condenações. Concebida e realizada por Ava DuVernay, a minissérie When They See Us decorre ao longo de um quarto de século, mostrando-nos os momentos iniciais do caso até à exoneração, em 2002. Michael K. Williams, John Leguizamo, Felicity Huffman e Blair Underwood são alguns dos nomes no ecrã.

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