Começou por ser um videoclube online, nascido em 2004. Passados poucos anos abriu uma loja onde também se vendia merchansing relacionado com a sétima arte e chegou a passar por um canto da pastelaria Tasty Food, no Parque das Nações. Hoje mora no edifício Simol, no Braço de Prata, e está tudo lá: 12500 títulos à disposição, de todos os géneros, independentes ou mainstream, em DVD ou em Blu-ray. A Cineteka continua a alugar filmes e séries no site, mas também se pode dirigir à loja, tudo sem fidelização. Para além do horário normal, pode sempre devolver e levantar os filmes na recepção do edifício Simol entre as 8.30 e as 23.30 dos dias úteis ou entre as 9.00 e as 18.30 de sábado.
Os videoclubes por todo o mundo foram lentamente definhando desde meados da década passada. O nascimento e florescimento de plataformas de streaming chegaram para alimentar a preguiça de ir ao videoclube do bairro alugar um filme e ter dois dedos de conversa com a gerência sobre os últimos lançamentos ou clássicos do cinema. Podemos falar para a aplicação da Netflix ou da HBO, mas elas não respondem, embora nos garantam algumas recomendações tendo em conta as nossas preferências. E se a última loja Blockbuster fecha apenas em Março de 2019 (Perth, Austrália), tudo é possível. Como um videoclube em Marvila e um outro em Odivelas. Não são gigantes da indústria do cinema, mas são gigantes resistentes. E valha-nos as rede de bibliotecas pejadas de filmes de acesso gratuito.
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