Discreto, umas portas abaixo do Lisboa Pessoa Hotel, parte do mesmo grupo e da mesma gama, enquadra-se numa das esquinas do Largo do Carmo. Aqui mantiveram a traça antiga do prédio e aproveitaram as águas furtadas para fazer os quartos premium – são três, com papel de parede em tons pastel e uma decoração romântica, uma banheira à antiga no quarto, poltronas, espelhos grandes e a tal vista sobre o Tejo e a zona histórica da cidade. Os restantes quatro pisos totalizam os 45 quartos, mais pequenos, mas todos seguindo a mesma linha de mobiliário clássico e cores neutras, uma cama confortável com muitas almofadas, uma poltrona e detalhes requintados.
Em todos os pisos, quartos ou espaços comuns, há um detalhe de portugalidade, como uma pintura de Amália ou um grande lenço dos namorados bordado pendurado na recepção.
Mas uma das coisas que mais chama a atenção para o Lisboa Carmo Hotel é o restaurante, com grandes janelas abertas para a rua – ao contrário do Lisboa Pessoa Hotel, onde o quinto piso foi remodelado para o restaurante Mensagem.
Neste Maria do Carmo, o restaurante, mantém a decoração que conjuga o moderno, com néons na parede, com o tradicional, com bonitos pratos pintados na parede. A cozinha é essencialmente portuguesa. Há sopa de peixe da nossa costa com coentros, pica-pau de novilho com pickles caseiros, bacalhau assado no forno, além de opções vegan, como o risotto de queijo vegan e cogumelos.
É aqui que também é servido o pequeno-almoço, em regime buffet mas bem completo: a variedade de frutas está ao nível de qualquer cinco estrelas, com maracujás frescos, frutos vermelhos, papaia e outras frutas da época; não faltam sumos do dia para além do clássico de laranja natural; e ainda pão de queijo ou de sementes ainda morno. Um bom arranque de dia para depois subir e descer colinas, afinal a localização exige energia.