Quando chegamos – atenção ao portão estreito – vemos uma lindíssima casa branca muito bem recuperada, que em tempos (120 anos, mais coisa menos coisa) terá pertencido a uma família abastada da zona. Há uma vista bonita sobre os campos, mas o nosso olhar fica preso na japoneira (a sul chamam-lhe “cameleira”), uma árvore que na Primavera fica densamente povoada de flores, como um arbusto ultra-exibicionista.
Pelo jardim há redes, camas, espreguiçadeiras e outros objectos de lazer que convidam a tudo menos a reuniões de trabalho. É altura de esquecer as folhas de Excell e os Powerpoints e dar um mergulho na piscina ou espreitar a horta biológica. O Solar empresta bicicletas para quem quiser levar o seu espairecimento mais a sério – e mais longe.