Em plena Avenida da Liberdade, dentro do Tivoli Fórum, paredes meias com grandes hotéis e com a renovada Fashion Clinic de mulher, há um prédio que passa despercebido. Subimos ao terceiro andar e depois de um longo corredor, parecido ao dos grandes hotéis – este prédio esteve mesmo pensado para ser um, mas é residencial – entramos num apartamento T1, com cozinha totalmente equipada, uma sala espaçosa em tons de azul e uma varanda silenciosa virada para a calma Rua de São José. Este é um dos apartamentos de luxo da Sweet Inn, uma start-up israelita que se instalou em Portugal há dois anos e tem um modelo de negócio que redefine a experiência de alojamento local. Alugam apartamentos mas têm todas as comodidades de um hotel: pequeno-almoço no quarto, serviço de limpeza, lavandaria, motorista. O mote é, precisamente, “a privacidade e o conforto de um apartamento” com a “qualidade e os serviços de um hotel”.
“Quem nos procura, procura integrar-se na vida diária da cidade. Vai à mercearia, à farmácia. Ao mesmo tempo, têm os serviços de hotel e uma independência diferente, não é tão impessoal”, explica Daniel Bento, responsável pelas propriedades da Sweet Inn em Lisboa.