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Museus interactivos em Lisboa e arredores para visitas divertidas

Carregue nos botões, ponha os óculos de realidade virtual e descubra os melhores museus interactivos de Lisboa e arredores

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Nem todos são grandes fãs de percorrer um museu que apresente a sua colecção apenas com a ajuda de pequenas legendas ou escritos nas paredes que enquadram o percurso. Ir a um museu não tem de ser uma seca e há cada vez mais espaço para a interactividade no desenho museológico nacional. Não substituem a riqueza analógica de um Museu Nacional de Arte Antiga ou de uma Fundação Calouste Gulbenkian, mas piscam o olho à modernidade e ao crescente hábito de metermos a mão em tudo o que é ecrã táctil. A realidade virtual está também cada vez mais presente nos museus interactivos de Lisboa, Sintra ou Cascais. Está na hora de os conhecer.

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Museus interactivos em Lisboa e arredores

  • Atracções
  • Parques temáticos
  • Belém

Imagine-se sentado no banco de uma igreja da cidade, a 1 de Novembro de 1755, Dia de Todos os Santos, minutos antes da terra começar a tremer. De repente, tudo começa a desabar, as chamas deflagram. Na verdade, pode parar de imaginar. Essa é uma das experiências que pode viver dentro do Quake – Centro do Terramoto de Lisboa. Um espaço divertido e que ao mesmo tempo alerta para a iminência de um novo grande terramoto na cidade. O Quake é para brincadeiras, mas também lhes junta história, arquitectura, ciência e política numa experiência imersiva e pedagógica.

  • Museus
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Mais do que uma “sala das taças”, um sítio para observar pratas, galhardetes e medalhas, o Museu Cosme Damião é um lugar para conhecer detalhadamente a história do clube e da cidade. Sabia que em 1960 o Benfica foi campeão nacional de actividades submarinas? E que em 1918 o Benfica recebeu a visita do tenor lírico Tito Schipa? Se tivesse visitado o Museu Cosme Damião, sabia. Há vários filmes, jogos e actividades interactivas, da qual destacamos a atracção final: um simulador de penáltis que vale o preço do bilhete.

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  • Museus
  • História
  • Cascais

Já imaginou poder recuar no tempo e fotografar-se como se estivesse em 1900? Ou então descobrir, através de animações, como era um local durante a Segunda Guerra Mundial? O Museu da Vila, em Cascais, dá a conhecer a história da vila e do concelho, desde o período do Neolítico até ao século XX, com recurso a tecnologia interactiva. Uma das peças do museu é uma asa de gaivota em que são projectadas imagens sobre vários temas relacionados com Cascais e uma experiência imersiva que pretende mostrar como a vila e o concelho se têm tentado tornar uma cidade inteligente. Vale a pena a visita.

  • Museus
  • Ciência e tecnologia
  • Chiado/Cais do Sodré

A exposição permanente chama-se Casa do Futuro e é mesmo uma casa, com porta, cozinha e sala de jantar. Só que especial: a aplicação da robótica às exigências do lar – que se chama domótica – faz com que tudo aqui seja controlável a partir do exterior. Os miúdos podem imaginar-se de férias do outro lado do mundo, ao mesmo tempo que acendem as luzes ou mexem nas persianas na sua casa. Lá dentro, a mesa da sala tem um ecrã led que permite mudar a cor do tampo, o frigorífico lê códigos de barras para não deixar nada estragar-se e os armários abrem-se com cartões magnéticos. No fim desta viagem ao futuro, eles vão gostar de perceber o caminho percorrido até lá, desde os meios de comunicação mais antigos, como o excêntrico telégrafo. Aos sábados há workshops que incluem oficinas de televisão e espionagem com walkie-talkies.

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  • Museus
  • Baixa Pombalina

Abriu as portas em 2016 e aposta forte na interactividade. No Museu do Dinheiro é possível percorrer a história do dinheiro e a sua relação com a sociedade e ainda aceder ao Núcleo de Interpretação da Muralha D. Dinis, construída no século XIII. Pode também ouvir o deus grego Hermes com atenção: uma figura robótica que encarna o deus do comércio e das trocas e que dialoga com o público. Há ainda um grande dispositivo multimédia, manipulável pelo público, que permite descobrir a história do dinheiro ou um painel lúdico, também interactivo, que roda e amplia alguns tesouros numismáticos.

  • Museus
  • História
  • Sintra

Inaugurado em 2015 no edifício do posto de turismo da Vila de Sintra, é aqui que se deve dirigir para se inteirar dos mistérios da cidade, entre a ficção e a realidade através de 17 espaços diferentes recheados de hologramas, efeitos sensoriais, realidade aumentada ou filmes 3D. No Sintra Mitos e Lendas pode experimentar a sensação de entrar no Poço Iniciático da Regaleira, embarcar numa aventura que o põe frente-a-frente com o tenebroso Adamastor ou explorar ecrãs tácteis que permitem interagir com imagens e histórias geo-referenciadas que incluem animações em realidade aumentada.

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  • Atracções
  • Alcântara

Não é bem um museu, mas esta atracção turística, que é na verdade um centro interpretativo do 25 de Abril, leva os visitantes ao interior do pilar mais famoso da cidade para uma experiência sensorial. Ao terminar a visita é convidado a entrar num espaço dedicado à realidade virtual. Com óculos e auscultadores na cabeça, é iniciada uma viagem virtual em 360º que acompanha os técnicos de manutenção até ao ponto mais alto da Ponte 25 de Abril. Só não dá para tirar selfies: afinal, aqui, estamos no mundo do faz-de-conta.

  • Coisas para fazer
  • Sintra

É talvez o museu mais interactivo de todos. Tem uma sala com 67 metros quadrados de parede táctil, onde pode ler, ouvir e saber mais sobre as caras mais conhecidas do jornalismo, 70 ecrãs com canais de todo o mundo em directo ou um feed actualizado ao segundo e com informação de 38 fontes diferentes. O museu tem ainda uma app que deve ser descarregada à entrada e que o guia pelas salas temáticas e desafia a adivinhar os nomes dos comentadores desportivos, através de excertos dos relatos. No Newsmuseum vai poder gravar o primeiro comunicado do MFA, numa recriação de um estúdio de rádio dos anos 70; ou fazer um directo de televisão, que depois pode levar para casa de recordação. Por fim coloque os óculos de realidade virtual e agarre-se: há toda uma experiência de realidade virtual.

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  • Atracções
  • Santa Maria Maior

Duvidamos que saiba tudo sobre a capital, razão para o desafiarmos a entrar neste Story Centre, que lhe permite recuar no tempo e ficar a par do mais relevante, mas sem perder grande tempo com a viagem. De uma forma lúdica e interactiva, respeitando, porém, o rigor histórico, que uma cidade com o passado de Lisboa exige e merece, este centro de interpretação propicia ao visitante, através do sistema de audioguia, 60 minutos de uma viagem no tempo e no espaço, com apresentação de relatos e cenários dramáticos fiéis à época. No segundo piso, agora explorado pela VR Tours, encontra-se ainda uma experiência de realidade virtual 360º absolutamente imperdível. Com os óculos VR3D, é possível subir para a passarola de Bartolomeu de Gusmão, conhecido como padre voador, e fazer uma viagem de 20 minutos pelos monumentos mais conhecidos de Lisboa, Cascais e Sintra. A experiência é vivida em cima de uma pequena plataforma hidráulica que acompanha os movimentos bruscos do voo – desde a turbulência a subir um túnel à inclinação a contornar os braços do Cristo Rei.

Mais museus

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns terá de marcar). E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está nas bocas do mundo e, como sabe, o conhecimento não ocupa lugar por isso quanto mais melhor.

  • Museus

Sejam de pintores, poetas, cantores, advogados, aristocratas ou pintores, há muito para conhecer e aprender nestas verdadeiras casas abertas ao público. Pelo meio vai poder travar conhecimento com pérolas como a cómoda que fazia parte do quarto de Fernando Pessoa, a quase intocada casa de Amália Rodrigues, ou a morada de um decorador que privou não só com a fadista como também com Coco Chanel, Maria Callas, Truman Capote e Henry Kissinger.

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  • Coisas para fazer

Cascais criou um verdadeiro microclima cultural com a implementação daquilo a que chamou de Bairro dos Museus. O conceito é simples e só requer que dê umas voltinhas pelo perímetro que concentra um conjunto de equipamentos dedicados à cultura na vila. Preparado para a maratona? O Centro Cultural de Cascais, a Casa Sommer, o Museu Conde Castro Guimarães, a Casa das Histórias de Paula Rego e a Casa de Santa Maria são alguns dos pontos de paragem obrigatória neste roteiro cultural.

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