Imagine-se sentado no banco de uma igreja da cidade, a 1 de Novembro de 1755, Dia de Todos os Santos, minutos antes da terra começar a tremer. De repente, tudo começa a desabar, as chamas deflagram. Na verdade, pode parar de imaginar. Essa é uma das experiências que pode viver dentro do Quake – Centro do Terramoto de Lisboa. Um espaço divertido e que ao mesmo tempo alerta para a iminência de um novo grande terramoto na cidade. O Quake é para brincadeiras, mas também lhes junta história, arquitectura, ciência e política numa experiência imersiva e pedagógica.
Nem todos são grandes fãs de percorrer um museu que apresente a sua colecção apenas com a ajuda de pequenas legendas ou escritos nas paredes que enquadram o percurso. Ir a um museu não tem de ser uma seca e há cada vez mais espaço para a interactividade no desenho museológico nacional. Não substituem a riqueza analógica de um Museu Nacional de Arte Antiga ou de uma Fundação Calouste Gulbenkian, mas piscam o olho à modernidade e ao crescente hábito de metermos a mão em tudo o que é ecrã táctil. A realidade virtual está também cada vez mais presente nos museus interactivos de Lisboa, Sintra ou Cascais. Está na hora de os conhecer.
Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família