Richard Strauss nasceu em 1864 em Munique, numa família que oferecia ambiente propício ao desenvolvimento de capacidades musicais (e sem relação de parentesco com os Strauss vienenses). O pai, Franz, desempenhava funções de primeira trompa na Ópera da Corte de Munique e era considerado um dos melhores trompistas da Alemanha, e a mãe tocava piano. Richard recebeu a primeira instrução musical de ambos e revelou talento precoce: ao ouvir a Serenata para 13 Instrumentos de Sopro que Richard Strauss compôs em 1881, com 17 anos, o maestro Hans von Bülow proclamou que desde Brahms que não surgira alguém comparável. O futuro daria razão a Bülow. Strauss faleceu em 1949, no palacete que fizera construir em 1907/8 em Garmisch-Partenkirchen, com os pingues lucros obtidos com a sua escandalosa ópera Salome.
Richard Strauss na Fundação Gulbenkian
Morte e Transfiguração
A Orquestra Gulbenkian, dirigida por Susanna Mälkki, espreita para os vastos espaços da eternidade, através do poema sinfónico Morte e Transfiguração, de Strauss, e Messages, de Jonathan Harvey, num programa que inclui ainda o Prelúdio da ópera Parsifal, de Wagner.
Fundação Gulbenkian, quinta-feira 4, 21.00, sexta-feira 5, 19.00, 12-24€.
Lieder
A soprano finlandesa Karita Mattila, acompanhada ao piano por Ville Matvejeff, traz sete canções de Richard Strauss, num programa que inclui também peças de Alban Berg, Johannes Brahms e Richard Wagner.
Fundação Gulbenkian, sexta-feira 12, 19.00, 20-40€.
O Cavaleiro da Rosa
Transmissão em directo de uma produção Met Opera Live in HD, com elenco encabeçado por duas cantoras excepcionais e que parecem talhadas para estes papéis: Renée Fleming como Marechala e Elina Garanca como Octavian. Com Erin Morley, Matthew Polenzani, Marcus Bruck, Gunther Groissbock e o Coro & Orquestra da Metropolitan Opera, direcção de Sebastian Weigle, encenação de Robert Carsen.
Fundação Gulbenkian, sábado 13, 17.30, 22€.