O mais célebre Requiem de sempre é uma obra inacabada, o que proporciona aos maestros mais oportunidades para exprimir a sua visão pessoal.
A temporada é marcada por duas grandes efemérides: em 2019, assinalam-se os 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães; em 2020, os 250 anos do nascimento de Beethoven. No que a explorações ousadas diz respeito, há outra data “redonda” a assinalar: os 50 anos da chegada do homem à Lua (ou, segundo gente muito bem informada, da encenação em estúdio, dirigida por Stanley Kubrick, da chegada do homem à Lua). Todos estes aniversários serão celebrados com música apropriada pela Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML).
Em 2019/20, os artistas associados da temporada serão Luca Francesconi, compositor e maestro nascido em 1956 em Milão e que foi aluno de Karlheinz Stockhausen e Luciano Berio, e o pianista António Rosado, que há muitos anos colabora regularmente com a OML. A temporada barroca no Museu Nacional de Arte Antiga, sempre ao sábado, tem Bach e a corte de Fredrico o Grande da Prússia como fio condutor. O Ateliê de Ópera da OML, que terá várias apresentações em diferentes datas e locais, tem este ano por matéria L’Elisir d’Amore, de Donizetti.