O reino misterioso do sono nunca deixou de atrair os compositores de canções e, entre muitas escolhas possíveis, há neste lote gente conhecida como os Beatles, os Smiths e os Smashing Pumpkins. Estas oito substâncias hipnóticas podem ser tomadas sem receita médica, mas há que ter em atenção que alguns poderão produzir, nas almas mais sensíveis e quando consumidos repetidamente, efeitos secundários imprevisíveis. O importante é reter que as canções de embalar, apesar de talvez terem sido as primeiras criações musicais do homo sapiens, não são um género esgotado. A prova está aqui.
Dezembro é um mês complicado. As depressões, diz-se, aumentam sempre nesta altura; as compras e os jantares de Natal dilapidam a paciência e o orçamento familiar. Mas pelo menos há sempre um ou outro concerto em Lisboa para nos animar. E não nos referimos apenas aos incontornáveis concertos natalinos, em igrejas e não só. Costuma haver todo o tipo de música para ver e ouvir ao vivo no último mês do ano. Em 2023, destacam-se mais uma Matiné Fetra na SMOP – com Emilio José, Maria Reis e Iguanas, já no domingo, 3 – e o regresso dos Pluto para celebrar os 17 anos do Musicbox. E ainda uma série de novos talentos portugueses que merecem ser abraçados e ouvidos ao vivo, a começar por Cave Story, Veenho e Farpas, logo no dia 2 de Dezembro na ZDB, e a terminar com o double bill de MEIA/Fé e Ben Yosei, a 29, na Lisa. O regresso a Lisboa dos Hetta, depois de uma breve digressão britânica, é outro momento alto do calendário.
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