Quarteto Lopes-Graça
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Festival Criasons dá música ao Teatro Nacional de São Carlos até 2021

A terceira edição do Festival Criasons desenrola-se entre 12 de Novembro e 4 de Março no Teatro Nacional de São Carlos. E a entrada é livre.

Luís Filipe Rodrigues
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O Festival Criasons promove, desde o início da década passada, a criação musical contemporânea em Portugal. A primeira edição realizou-se em 2011, a segunda em 2018/2019, e a terceira arranca a 12 de Novembro e prolonga-se até 4 de Março, sempre a custo zero. Ao longo dos cinco meses, o Teatro Nacional de São Carlos será o palco de outros tantos concertos, programados e interpretados por nomes como António Victorino D'Almeida (12 de Novembro), Mário Laginha (3 de Dezembro), Carlos Azevedo (21 de Janeiro), Tiago Derriça (9 de Fevereiro) e Pedro Caldeira Cabral (4 de Março). Em cada actuação, com início marcado às 18.30, vão escutar-se obras da autoria dos programadores, mas também de artistas que os influenciaram e de compositores emergentes, escolhidos por concurso. A direcção artística do festival é do maestro Brian MacKay, que dirige ainda os dois concertos deste ano.

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Festival Criasons: cinco concertos a não perder

António Victorino D'Almeida

O mediático maestro António Victorino D'Almeida toca na noite inaugural do Festival Criasons. Apresenta o programa "As Suítes Teatrais", que junta três obras suas – "O Cerejal", de 1982, "La puce à l’oreille" para quarteto de cordas, trompete, acordeão, harpa, piano e percussões, de 1983, e "A Relíquia" para piano a quatro mãos, de 2000 – a “Between a Man and a Butterfly”, composta este ano por Daniel Davis. Brian Mackay dirige a orquestra, enquanto António Victorino D'Almeida se senta atrás do piano.

Teatro Nacional de São Carlos. 12 de Novembro (Qui) 18.30. Entrada livre.

Mário Laginha

O pianista Mário Laginha pergunta "Que música é esta?" num concerto que junta peças de Luís Tinoco ("Before Spring"), György Ligeti ("Six Bagatelles for Wind Quintet") e do próprio Laginha ("Histórias muito curtas - Abertura e 10 Histórias"), além de "De quantas cores se matiza o Fado", uma criação de Francisco Fontes, em estreia absoluta. Brian Mackay volta a dirigir a orquestra, na segunda noite do Festival Criasons, enquanto Mário Laginha toma conta do piano e Alexandre Frazão toca bateria.

Teatro Nacional de São Carlos. 3 de Dezembro (Qui) 18.30. Entrada livre.

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Carlos Azevedo

O músico e compositor Carlos Azevedo programa dois momentos distintos no festival. Primeiro convida o Kitenix Duo, de Fernando Ramos (saxofone) e Jeffery Davis (vibrafone), para tocar peças da sua lavra, além de uma nova obra de Luís Tinoco e outra do jovem Luís Salgueiro, em estreia absoluta, e ainda "Quarantine FX", de Telmo Marques. Depois, entra em cena o Quarteto Lopes-Graça, que interpreta "Brexit", de Azevedo, "Ends Meet", de Tinoco, e "Mata Hari", de Eugénio Rodrigues. Pelo meio, há improvisos para saxofone (João Mortágua) e piano (Carlos Azevedo).

Teatro Nacional de São Carlos. 21 de Janeiro (Qui) 18.30. Entrada livre.

Tiago Derriça

As cordas e o piano são os protagonistas do concerto concebido por Tiago Derriça. Abre com o "Trio n.º 39, em sol maior, Hob. XV:25", de Haydn, e continua com "Sonata Frühling – IV. Andamento" e "Seven Ages of Man – III. Love", ambas do próprio Derriça, a "Elegia" de Fauré, e "Pérolas do Atlântico", de João Fonseca e Costa, em estreia. A encerrar, escuta-se o "Quarteto de cordas em Fá maior" de Ravel. Tocam a pianista Taíssa Poliakova e o Quarteto Lopes-Graça.

Teatro Nacional de São Carlos. 9 de Fevereiro (Ter) 18.30. Entrada livre.

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Pedro Caldeira Cabral

O compositor e intérprete Pedro Caldeira Cabral leva-nos numa viagem pelos "Tempos e modos da cítara portuguesa". O concerto abre com as "Variações Bitemáticas", de Alejandro Erlich Oliva, mas será dominado por obras de Caldeira Cabral para cítara portuguesa solo e acompanhada por outros instrumentos de cordas, incluindo "Fantasia Bicéfala", em estreia absoluta. Fazem ainda parte do programa "Fantasia Verdes Anos", de Carlos Paredes, e uma obra de Vítor Castro em homenagem a Ennio Morricone, ainda sem nome. Além de Pedro Caldeira Cabral (cítara portuguesa), tocam Duncan Fox (contrabaixo) e o Quarteto Lopes-Graça.

Teatro Nacional de São Carlos. 4 de Março (Qui) 18.30. Entrada livre.

Clássicos da clássica

  • Música
  • Clássica e ópera

O mais frequente na música orquestral é que só um galo cante na capoeira, ou seja, a maioria dos concertos destina-se a um único solista. Porém, no período barroco, era frequente que dois solistas partilhassem o protagonismo.

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