Na música, o período Romântico cobre quase todo o século XIX e os primeiros anos do século XX. Há quem veja o Beethoven dos últimos anos de vida como o primeiro romântico e Rachmaninov, que continuou a compor música nos moldes oitocentistas muito depois das revoluções operadas por Debussy, Ravel, Stravinsky e a Segunda Escola de Viena, como o último romântico. Nestas contas não costumam entrar os Neo-Românticos da década de 1980, como os Duran Duran e os Human League, cuja contribuição se exerceu menos na área da música do que na do hairstyling & makeup.
O programa de concertos de entrada livre com músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML), que se estende ao longo de boa parte do ano – com excepção de uma merecida pausa nos meses da canícula – é reforçado em Fevereiro e Março com a iniciativa Sons pela Cidade, que alarga a oferta a outros lugares para lá dos que são usuais nestas apresentações. Este ano a música clássica chegará à Ajuda (Igreja da Memória), ao Beato (Igreja de S. Bartolomeu do Beato), à Penha de França (Igreja da Madre de Deus), Benfica (Palácio Baldaya), Marvila (Auditório do ISEL), Santa Clara (Sede da Junta de Freguesia), Santa Maria Maior (Igreja de St.º António) e Olivais (Auditório da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense).
As formações orquestrais são variadas e o mesmo se passa com os compositores, que vão do Barroco germânico (Bach e Zelenka) aos compositores portugueses do século XX (Luís de Freitas Branco e Fernando Lopes Graça), passando pelo classicismo vienense (Ludwig van Beethoven e Franz Schubert) e pelo Romantismo italiano (Rossini e Verdi).
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