Beach House

O melhor da música de 2018

Ouvimos muitos discos ao longo dos últimos 12 meses. E, feitas as contas, isto foi o melhor da música em 2018

Publicidade

A vida de um crítico de música não é fácil. Todas as semanas passam pelos ouvidos de quem faz disto a vida muitos discos maus, e mais ainda que são apenas banais. No entanto, de vez em quando, há um disco que faz tudo valer a pena. E depois outro. E mais outro. E outro... Chegado o fim do ano, são esses que são reunidos em listas. Porque o que é bom merece ser celebrado. Na música portuguesa e fora dela, no universo pop-rock, bem como no jazz e clássica, isto foi o melhor da música em 2018. 

Recomendado: Os melhores filmes de 2018

O melhor da música em 2018

  • Música

O que é nacional é bom. E, pelo menos no caso da música, está cada vez melhor. Da música popular portuguesa de António Zambujo, Sérgio Godinho ao fado de Carminho e Cristino Branco, passando pela nova tradição de B Fachada, a música todo-o-terreno dos Dead Combo, a batida mutante de DJ Nigga Fox, a pop electrónica dos Iguanas, a liberdade indie de Filipe Sambado ou o rock dos Glockenwise. Estes foram os melhores discos de 2018, ordenados de A (de António Zambujo) a Z – ou pelo menos a S (de Sérgio Godinho).

  • Música

Mais uma volta, mais ou viagem, como se costuma dizer nos carrinhos de choque. Ou, neste caso, mais um ano, mais uma remessa de discos que vão ficar para a história de quem os ouviu. Passou muita música pelas colunas dos críticos da Time Out Lisboa ao longo destes 12 meses, mas nem toda bateu com a mesma força. Nem toda a música deixou uma marca indelével. Do hip-hop de Jay Rock ao indie rock dos Yo To La Tengo, passando pela dream-pop dos Beach House, estes foram os discos que mais nos marcaram.

Publicidade
  • Música
Os melhores discos de jazz de 2018
Os melhores discos de jazz de 2018

A Grã-Bretanha anda desnorteada e a angústia em relação ao pós-Brexit adensa-se, mas o jazz britânico nunca esteve tão pujante: quatro dos grupos responsáveis pelos melhores discos de jazz de 2018 são súbditos de Sua Majestade (embora um dos músicos envolvidos não se reveja nela). O jazz português também está cá representado, por direito próprio e não por enviesamento nacionalista. Há música brutal e tenebrosa, que muitos verão como estando mais próximo do metal e sendo mais apropriada para sonorizar pesadelos do que para proporcionar uma escuta descontraída. Mas também há lirismo sereno e rarefeito e música inclassificável.

  • Música

A ópera barroca é um universo que só há pouco começou a ser explorado e que ainda tem imensos tesouros para revelar. Este ano há duas excepcionais selecções de árias de dois mestres consagrados – Handel e Vivaldi – em interpretações tão frescas e vivas que se diria que a música foi composta na véspera e não há quase 300 anos, e iniciou-se a prospecção das cerca de 40 óperas de Porpora, filão que levará anos a explorar. Mas 2018 foi também o ano em que chegou ao disco uma inquietante ópera estreada em 2005, da autoria de um dos mais notáveis compositores de ópera vivos e que termina com o clarão deslumbrante que marca a entrada da Humanidade na era nuclear, e o ano do centenário da morte de Debussy, assinalado com novas gravações de alto coturno.

Best of 2018

  • Compras

365 dias, tantas lojas. Neste ano que passou abriram dezenas de espaços em Lisboa, e a nós coube-nos avaliar as melhores portas por onde entrámos e onde vamos querer continuar a entrar para perder a cabeça e abrir a carteira. Vieram para animar os nossos armários, darem uma lufada de ar fresco às nossas casas. Plantas, loiças, mobília, óculos e roupa – a escolha é variada para não limitar gostos. Dizemos-lhe como param as modas e o que nos fez abrir os cordões à bolsa nestas seis moradas que, para nós, são as lojas do ano de 2018. Agora, descubra-as.

  • Filmes

Ao longo dos últimos 12 meses, não se estrearam nem se fizeram em Portugal tantos filmes memoráveis como em 2017 – não houve nada que fosse comparável a Fátima, de João Canijo, São Jorge, de Marco Martins, ou Fábrica de Nada, de Pedro Pinho, todos do ano passado. Todavia houve uns quantos filmes que se distinguiram na ficção e no documentário. Casos de Colo, de Teresa Villaverde, Ramiro, de Manuel Mozo e Ruth, de António Pinhão Botelho, ou ainda O Espectador Espantado, de Edgar Pêra, e O Labirinto da Saudade, de Miguel Gonçalves Mendes.

Publicidade
  • Filmes

É bom fazer balanços. Olhar para trás e pensar no melhor e no pior seja do que for. Neste caso, do que vimos no cinema. Houve filmes maus, assim-assim, bons e muitos bons. E, entre estes últimos, destacaram-se estes dez, de diferentes géneros e proveniências. Dos melhores filmes de 2018, metade são americanos – de 15.17 Destino Paris, de Clint Eastwood, a Fahrenheit 11/9, de Michael Moore, passando por Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson – e o resto veio da Europa – como Guerra Fria, de Pawel Pawlikowski, ou Frantz, de François Ozon – e da Ásia – por exemplo, O Lamento, de Nia Hong-jin. 

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade