O que é nacional é bom. E, pelo menos no caso da música, está cada vez melhor. Da música popular portuguesa de António Zambujo, Sérgio Godinho ao fado de Carminho e Cristino Branco, passando pela nova tradição de B Fachada, a música todo-o-terreno dos Dead Combo, a batida mutante de DJ Nigga Fox, a pop electrónica dos Iguanas, a liberdade indie de Filipe Sambado ou o rock dos Glockenwise. Estes foram os melhores discos de 2018, ordenados de A (de António Zambujo) a Z – ou pelo menos a S (de Sérgio Godinho).
A vida de um crítico de música não é fácil. Todas as semanas passam pelos ouvidos de quem faz disto a vida muitos discos maus, e mais ainda que são apenas banais. No entanto, de vez em quando, há um disco que faz tudo valer a pena. E depois outro. E mais outro. E outro... Chegado o fim do ano, são esses que são reunidos em listas. Porque o que é bom merece ser celebrado. Na música portuguesa e fora dela, no universo pop-rock, bem como no jazz e clássica, isto foi o melhor da música em 2018.
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